𝘵𝘳𝘰𝘶𝘣𝘭𝘦𝘥 𝘨𝘪𝘳𝘭 - 𝘧𝘪𝘯𝘯 𝘸𝘰𝘭𝘧𝘩𝘢𝘳𝘥 + 𝘺𝘰𝘶

twenty four

S/N POV

Número desconhecido

Me: desculpa, quem é você?

Xx: pq não tenta adivinhar querida?? será mais divertido.

Xx: vou te dar algumas dicas. se lembra de uma noite em que você cantou lindamente? e então foi ao banheiro... ainda me lembro do seu cheiro...

Tá de brincadeira.

Me: o que você quer?

Xx: calma, não precisa ficar nervosa. eu como o bom garoto que sou, vou te contar algo que você devia saber.

Xx: eu sei que vc conversou com a Daphne, vi vocês entrando no mesmo quarto. e sei que perdoou ela, estou certo?

Me: eu não sei qual é o seu problema, mas com certeza certo vc não é pra me mandar msg depois do que aconteceu e simplismente entrar na minha vida assim como se soubesse o que eu faço. eu não perdoei ngm, mas se fosse o caso, não seria da sua conta.

Xx: vc é abusada demais sabia? se fosse mais gentil comigo eu até te contaria que eu ia te foder naquela noite só pq a Daphne me pediu... mas enfim, conversamos em outro momento.

É como se meu coração parasse de bater por alguns segundos, minha respiração pesa imediatamente devido ao ar que seguro nos pulmões e minhas mãos gelam.

Me: vc tá blefando garoto. eu conheço a Daphne, e mesmo que ela seja uma fdp, ela não faria isso com ngm. o que há de errado com vc?

Xx: não feche os olhos pra realidade S/n, vc sabe que eu não preciso mentir. eu lembro como se fosse ontem das palavras dela "porque não vai fazer companhia a garotinha que foi ao banheiro? ela parece precisar de ajuda com o vestido"

Meus olhos se enchem de água ao ler essa merda, então tomada pela raiva e tristeza lanço o celular no chão atraindo o olhar de Ayla.

— S/a??

Levo as mãos ao rosto e começo a chorar, é a única coisa que faço.

— S/a o que aconteceu??? Ei, amiga fala comigo. – Ayla toca meus ombros enquanto se desespera.

Não falo nada, apenas continuo naquele choro doloroso. Eu sinto... Tanta raiva. Eu simplismente não entendo como ela foi capaz de fazer isso comigo, de todas as coisas que aquela garota me fez, essa foi a pior.

Tomada pelo desespero simplismente me levanto e abro a porta do quarto da Ayla com força, saindo apressada em direção a porta. A loira chamava pelo meu nome enquanto tentava ir atrás de mim, mas apenas apressei o passo.

Assim que cheguei no portão, Ayla me alcançou e segurou meu braço me impedindo de andar.

— S/n!

— Eu preciso fazer uma coisa, está bem?!

— Apenas me diga o que houve pra que eu possa ajudar.

— Eu preciso fazer isso sozinha. Me desculpa. – Solto meu braço da mão de Ayla e então caminho com pressa até o outro lado da rua.