twenty five

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S/N POV

Hoje o dia está congelante, o céu completamente nublado, a temperatura baixa e o dia escuro. Embora esteja assim, ainda é um dia bonito, as vezes eu gosto do frio, ele pode ser triste mas de certa forma passa uma sensação de calmaria e calmaria é tudo o que eu mais precisei para o dia de hoje.

Último dia das provas finais, sexta feira. Estive nervosa pois eram provas de exatas e exatas definitivamente não é a minha área, estou apreensiva e insegura, mas eu sei que me saí bem, pelo menos o suficiente pra passar.

Suspiro fundo ao chegar no refeitório e a moça me olha com um semblante calmo mas feliz.

— Preocupada? – Ela pergunta.

— Sim, bastante. – Respondo.

— Respire menina, você parece ser inteligente e focada, não é o fim do mundo se você tirar uma nota abaixo da média, já olhou onde estuda? Colégio de riquinho passa todo mundo moça, eles não estão nem aí. – Ela diz sussurrando a última parte e acabo por rir. — Não conta pra ninguém que eu disse isso.

— Pode deixar. – Digo com um sorriso divertido no rosto.

— O que vai querer?

— Pode me fazer um chá? Escolha você o sabor.

— Pode deixar.

Pego meu celular checando as horas, se passam das 10:00 da manhã. Batuco o pé no chão em nervosismo, em alguns minutos minha bebida fica pronta, pago a moça e então Malcolm aparece e vou até ele.

— Graças a Deus. – O abraço.

— Você tá bem? Tá tremendo. – Ele ri anasalado retribuindo o abraço.

— Eu tô nervosa pra cacete.

— Deixa disso. Você foi ótima, não tenho dúvidas quanto a isso. – Ele diz me apertando forte de uma forma fofa e sorrio fraco, me separando do abraço.

— Obrigada Craig.

— Oi oi. – Finn me dá um beijo no rosto ao chegar. — Como vocês foram?

— Bem eu acho. – Malcolm responde.

— Também. – Digo. — E você? – Pergunto.

— Não tenho certeza, mas acho que dá pra passar, nem que seja arrastado.

— Eu falei pra você estudar mais, falta de aviso não foi. – Falo e tomo um pouco do chá, a bebida quente arrepia o meu corpo assim que escorrega pela minha garganta.

— Realmente não é grande coisa, eu não quero fazer faculdade. Cantar já me basta.

— Bom saber que você já tem algo em mente, porque eu não faço idéia do que quero pra mim. – Falo.

— Pessoas assim costumam se dar bem em tudo. – Diz Malcolm.

— Vamos embora? – Finn indaga.

Como não estamos tendo aula, quem terminar as provas já pode ir pra casa, por isso estamos saindo mais cedo.

— E a Ayla e o Jack? – Indago.

— A mãe de Jack vai vir buscar ele e a Ayla disse que ia junto. Eu deixo o Malcolm em casa e nós vamos pra nossa.

— Certo.

***

NARRADORA ON

Ao chegar em casa S/n passou o restinho da manhã com Finn, eles estavam entediados então realmente não havia muito para fazer. A tarde chegou, então S/n preparou suas coisas e foi para a cafeteria em que trabalha. Como ela faltou num dia desses, terá que sair de lá apenas quando fechar. Então provavelmente vai ser uma tarde bastante cansativa para a garota.

Quando chegou ao estabelecimento, S/n colocou o avental e amarrou o cabelo, atendendo os clientes que chegavam ao decorrer das horas.

***

Já são 18:50 da noite. O'connell estava cansada de tanto ficar em pé, e com sono devido a semana extremamente cansativa de estudos, tudo o que ela mais queria era ir pra casa e dormir um pouco. Então chega mais uma cliente mas antes que S/n pudesse olhar para a cara da mulher, seu celular toca e por ser Finn ela sentiu que devia atender.

— Só um minuto, desculpe. – Ela diz olhando para o celular, vira de costas para a moça e atende numa voz baixa.

Chamada de voz

S/n: Finn? Tá tudo bem? Fala rapidinho porque não posso falar agora.

Finn: Tá tudo bem sim, desculpa incomodar, só queria dizer que meus pais saíram e como Allie não veio hoje não tem nada pra jantar, vou pedir comida. Você quer comer o quê? Pizza, Japa...

S/n: Finnie tanto faz, me ligou só pra isso?

Finn: Mas amor vai que eu peço japa e você tem alergia de peixe? Você é gostosa demais pra sofrer uma intoxicação alimentar.

Finn solta, o que faz S/n segurar a risada e negar com a cabeça.

S/n: Eu não sou alérgica não, relaxa. Pede aí, daqui a pouco eu tô em casa.

Finn: Tá, te amo.

S/n: Também te amo.


S/n desliga o celular e o coloca no bolso, levantando o rosto para atender a mulher.

— Eu sinto muito por isso, eu precisei aten...

Assim que O'connell da de cara com a mulher o coração dela acelera e seu corpo se petrifica.

Não. Não era quem ela está pensando.

É só alguém parecida, não é? Se passaram tantos anos.

Não... Não poderia ser.

— Oi minha filha.

S/n está imóvel. Em choque. Sua mente repleta de perguntas e ao mesmo tempo vazia, enchendo a garota de confusão como se um grande furacão mental tomasse conta de si.

— Podemos conversar? – A mulher, nomeada de Carol se pronuncia novamente.

— O - o que... O que você tá fazendo aqui? Como isso é possível? – S/n indaga com o semblante assustado, ela tem raiva, tem tristeza, mas tem questionamentos que são maiores que todos esses sentimentos.

— Vamos nos sentar, temos muito a esclarecer S/n.































Continua...

e entramos na reta final da fic.

𝘵𝘳𝘰𝘶𝘣𝘭𝘦𝘥 𝘨𝘪𝘳𝘭 - 𝘧𝘪𝘯𝘯 𝘸𝘰𝘭𝘧𝘩𝘢𝘳𝘥 + 𝘺𝘰𝘶Onde histórias criam vida. Descubra agora