𝐀𝐋𝐖𝐀𝐘𝐒 𝐅𝐎𝐑𝐄𝐕𝐄𝐑 | 𝐅𝐢𝐥𝐥𝐢𝐞

•7 anos depois...•

 Millie Bobby Brown

10 de outubro de 2026

7 anos depois...

Pego minha bolsa da cama e me olho no espelho, dando um pequeno sorriso para eu mesma... Eu estava linda, muito melhor comparada com a Millie de anos atrás. Posso dizer que eu não sou mais uma adolescente depressiva que precisava dos meus pais para sobreviver. Eu estou melhor agora.

- Millie? - uma voz ecoa pelo local, me fazendo dar um pequeno sorriso para o mais velho. Que vem até mim e deixa um selinho nos meus lábios - você está linda, meu amor.

- obrigada - agradeço mesmo estando insegura esses últimos dias.

- vamos? - assinto e fomos para fora do quarto em direção da garagem.

Entramos no carro e o Homem dirigiu em direção para o parque. Eu não queria ir, mas Joseph insistiu que antes de começar a nossas vidas manhã atrás de um novo trabalho, deveríamos aproveitar um pouco, indo em um parquinho que eu conheço muito bem.

A minha vida mudou completamente depois de eu ter indo embora de Vancouver. Que agora eu e meu namorado, se mudamos hoje. O motivo era porque o meu sonho era voltar a morar na minha terra natal, onde tudo começou.

 Quando eu fui para Nova York eu não estava aceitando, pois tudo ficou complicado. Eu começei a entrar em depressão, minha ansiedade aumentou e meus ataques de pânico ficaram piores. E tudo isso foi por causa da minha mãe, que não deixou eu ter contato com ninguém, nem com os meu amigos e nem com o Finn... Oh céus, eu tenho tanta saudade daquele cacheado. Todas as noites eu me lembro de seus beijos e o carinho que ele me dava. Sei que é errado namorar um e pensar em outro, mas o amor que eu sinto por ele nunca mudou e nunca vai mudar. Eu pelo menos espero que quando o encontrar, ele não sinta raiva de mim por minha mãe ter bloqueado ele em todas as redes sociais.

- você está bem, Mi? - sinto a mão de Joseph em minha coxa.

Uma coisa que é muito estranho, é que desde pequena todas as vezes que o Finn me tocava eu me arrepiva, sentia o frio na barriga ou até não me contia e acabava sorrindo que nem uma boba. Agora eu não sinto nem seus toques, e nem as famosas borboletas na barriga. Isso acabou quando eu o perdi...

- Sim - concordo simples.

- sabe no que eu estava pensando? - olho para ele esperando a sua resposta - quando nós nos conhecemos. Você estava no meio do corredor da faculdade, tropeçou e deixou cair todos os seus livros no chão, eu te vi e te ajudei. Lembra?

- claro. Como eu podi esquecer? - dou um sorriso e desvio o olhar para o parque.

Saímos do carro e fomos para o meio do local, para ir embaixo de uma árvore. Lá tinha muitas pessoas, amigos conversando, namorados se amando, crianças brincando e família felizes... 

Os meus olhos caíram em um parquinho de brinquedos cheio de sorrisos pequenos. Não me reprimo e acabo por sorrir, ao me lembrar detalhamente daquele dia.

Flashback on

Os meus pezinhos fazendo desenhos nas areias e pequenas lágrimas de tristeza escorria de meus olhos. Quando vejo uma sobra vindo até mim, eu ergo a cabeça e me deparo com um garotinho cacheado com uma flor na sua mão direita. Deito minha cabeça não compreendendo o quê o garoto queria.