•carrinho de doces•

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Millie Bobby Brown

Depois que o Finn saiu do banheiro, eu entrei para tomar banho. Coloquei um moletom amarelo do Wolfhard, que era o meu favorito e uma calça preta. Saio do closet e vou para a cama, onde o cacheado estava mechendo no celular.

- esse moletom não é meu? - pergunta.

- não, é nosso - faço um sinal com a minha mão, imitando o Pernalonga.

- nosso nada, eu comprei com o meu dinheiro - ele fala desligando o celular e pondo na cama.

- se for para pensar assim, e a minha meia do Bob Esponja?

- era minha meia - Finn aponta para mim.

-... aé, verdade.

- viu, confessa que você é uma ladrona de roupa - ele chega perto de mim, como se fosse um soldado.

- nunca. - entro na atuação.

- então, tomará com as consequências! - ele me pucha para cama, e começa a me encher de cosegas.

Ficamos brincando igual duas crianças por um bom tempo, até sentirmos fome, porém como o Finn não tinha nada em sua casa, desidimos ir no mercado.

{...}

- se comporta, não peça nada, porque eu não tenho muito dinheiro, não conversa com estranhos, não pegue só porcaria, porque da câncer. E porfavor - ele me olha e olho para ele com cara de tédio - não aja como uma criança.

- você parece um velho de 70 anos, Finn - sigo ele para pagar o carrinho no estacionamento.

- só estou sendo responsável - diz dando de ombros.

- mimimi mimimi seboso - reviro os olhos.

Quando chegamos na porta eu estava pronta para correr dele e pegar um monte de doces, porém o idiota me pucha pelo braço.

- não, não, senhorita - eu olho para o Finn - você fica aqui - aponta para o carrinho.

- ah não vai, me deixa andar. Prometo que vou me comportar - faço uma cara de santinha.

- Aham, agora entra - o Wolfhard coloca a mão na cintura. Eu bufo e sento no carrinho, tudo na base do ódio.

- aff, eu te odeio - faço cara feia para ele, parecendo uma criança.

- eu também te amo - faz um barulho de beijo.


Finn Worfhard


Enquanto Millie enchia o carrinho de doces e tacava para trás dela, eu colocava de novo na prateleira. E foi assim até eu mudar de fileira, e agora ela está resmungando para um saco de salgadinho que tinha um ursinho, por estar com fome.

- eu estou morrendo, um morte bem lenta, enquanto a minha barriga ronca o meu amigo nem liga. Vê como é? Não se faz amigos como antigamente, eles só pensam em celular e celular, enquanto eu morro ele me ignora. Sabe quando eu morrer eu quero que você coloque no meu funeral assim " vão... tudo se fuder" poético né? - enquanto ela falava com o urso, as pessoas passavam olhando estranho para ela, eu só dava um aceno e um sorriso gelado - eu sei, mas tod-

- Millie! As pessoas estão achando que você é louca - ando mais rápido com o carrinho.

- não foi você que me disse para não se importar com a opinião dos outros? - ela pergunta erguendo a sombrancelha.

- é, mas até eu estou achando você estranha - ela mostra a língua, e vira para o outro lado. Eu respiro fundo e reviro os olhos - tá, abre logo esse negócio.

𝐀𝐋𝐖𝐀𝐘𝐒 𝐅𝐎𝐑𝐄𝐕𝐄𝐑 | 𝐅𝐢𝐥𝐥𝐢𝐞Onde histórias criam vida. Descubra agora