Meu eterno amor

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Sina Deinert Urrea

Sina: Hoje foi incrível! - digo saindo do banheiro enrolada em uma toalha e secando o cabelo.

Noah: Tudo com você é incrível meu amor! - sorrio e mando um beijo no ar para ele e vou até a penteadeira para escovar o cabelo.

Eu e Noah estamos na Grécia a mais ou menos quatro dias. Tirei folga do trabalho e colocaram uma substituta no meu lugar e Noah.... ele é dono daquela empresa, ele apenas colocou o Lamar em seu lugar por um tempo e veio. Pretendemos ficar aqui até o início da semana que vem.

Essa viajem foi idéia dele e eu adorei. Tinha muito tempo que não ficávamos sozinhos, tínhamos que trabalhar e cuidar da Any. Não que ela seja um estorvo, mas as vezes cuidar de uma filha cansa.

Sinto duas mãos enormes e quentes me abraçando por trás e sorrio arrepiada quando Noah distribui beijos por meu pescoço.

Noah: Minha linda. Meu amor. Minha princesa. - a cada palavra é um beijo e eu coro um pouco sentindo vergonha.

Eu sei que ele é meu marido e não deveria sentir vergonha mas é inevitável. Nunca soube reagir a elogios.

Noah: Você está vermelhinha - ele sussurra sorrindo e deixa outro beijo em meu pescoço.

Sina: Você sabe que eu não sei reagir a elogios!

Noah: Eu sei, amor. Mas eu gosto. Essa é a minha garantia. - me viro confusa e ele me prende em seus braços.

Sina: Garantia de que?

Noah: Enquanto você corar com meus elogios e com as diversas safadezas que saem da minha boca eu sei que ainda mexo com você. - sorrio por tamanha fofura e lhe dou um demorado selinho.

Sina: eu vou corar sempre. Eu te amo, meu Peter

Noah: Eu te amo, minha Sininho. - junto novamente nossos lábios mas dessa vez peço passagem com a língua e ele aceita na hora, abrindo seus lábios para receber minha língua ansiosa pela sua. Sinto o nó da minha toalha ser desfeito e depois sinto Noah me levantar e me carregar até a cama.

Depois que estou deitada ele faz uma trilha de beijos até minha barriga e lá ele para voltando até chegar em meus lábios novamente.

Noah: Meu eterno amor - ele sorri e eu sorrio de volta continuando os beijos.

N//A: Vocês sabem o que aconteceu!

...

Maria Sabina May Paliwal

Estava em meu quarto pensando na minha inexistente vida amorosa quando meu pai entra em meu quarto.

Bailey: Filha, sua mãe hoje vai fazer plantão, ela só chega amanhã. Eu vou pedir pizza, quer?

É sempre assim, quando minha mãe faz plantão no hospital meu pai pede pizza porque ele não sabe nem fritar um ovo.

Saby: quero sim. - ele assente com o telefone fixo em mãos e sai do quarto me deixando com meus pensamentos.

Meu sonho de princesa sempre foi casar e ter filhos. Viver um amor tão puro e lindo quanto os dos meus pais e ter uma família forte igual a que eles construíram. Mas acho que o dedo podre da família veio para mim, quanto mais eu sonho com um amor, mas o amor foge de mim. Já namorei três vezes e todas as vezes aconteceu a mesma coisa: eu terminei com a cara quebrada.

Bailey: Pedi a pizza. - ele entra novamente em meu quarto mas dessa vez senta em minha cama. - o que aflige minha pequena?

Sorrio sem graça. Não é o tipo de assunto que eu queira ter com meu pai. Ele sempre foi muito ciumento em relação a mim e a Nour.

Bailey: Sabe que pode confiar em mim, não sabe? - assinto.

Saby: eu sei, papai, mas não é um assunto que o senhor seja dos mais calmos.

Bailey: Tenta.

Saby: meninos - ele fecha a expressão. - Viu? Só de tocar no assunto você já fechou a cara! - a expressão dele suaviza.

Bailey: desculpa, mas é que você e a Nour ainda são minhas pequenas e eu não consigo ver vocês namorando.

Saby: eu sei papai.

Bailey: Tenta desabafar

Saby: É que.... As vezes eu me sinto excluída. - ele faz uma cara confusa. - entre meus amigos, o Krys tem a Hina, a Any o Josh, a Nour e a Mel tem uns ficantes. Eu sou a única que não sabe o que é sentir isso.

Bailey: Isso dos ficantes eu vou falar com ela depois. Agora, qual seu medo? - dessa vez eu o olho confusa. - se você se sente excluída tem um motivo e geralmente esse motivo é medo.

Ele me conhece melhor do que eu imaginava.

Saby: E se eu nunca encontrar alguém que me ame? - pergunto triste e ele me envolve em seus braços.

Bailey: Se isso acontecer é porque ninguém está pronto para você. Eu sempre vou estar aqui, a Nour e sua mãe também. Te amamos e queremos o seu bem. E mesmo que encontre alguém, a felicidade não vem do casamento meu amor, um casamento é um modo de vida, mas a sua felicidade não está em outra pessoa e sim em você, só você pode se fazer feliz.

Saby: mas a mamãe não te faz feliz?

Bailey: Claro que faz. Eu tive sorte de encontrar alguém que me ame mesmo com meus defeitos. Sua mãe, ama a mim, as minhas qualidades e os meus defeitos assim como eu amo ela, as qualidades dela e os defeitos dela. O amor é isso, filha, se alguém que você acha que te ama tenta mudar alguma coisa em você ou te critica por um defeito, não é amor, ok? Eu só quero te ver feliz. Mas não busque a felicidade em outra pessoa.

Saby: Tudo bem. - abraço ele com mais força. - eu te amo papai, obrigada por me ouvir.

Bailey: eu também te amo, pequena, vou estar sempre aqui. - ele beija minha testa e sai.

...

O melhor amigo dos meus pais {Concluída}Onde histórias criam vida. Descubra agora