O Começo de tudo...

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Finalmente esse dia chegou, eu, meu pai e minha mãe vamos viajar! Estou tão animado por isso!!

Estamos na metade do caminho para Seul, indo visitar meus avós e como estávamos demorando chegar, peguei meu caderno.

- O que está fazendo, filho? - Minha mãe perguntou me olhando pelo retrovisor do carro.

- Estou pensando em alguma coisa para desenhar... - a respondo olhando para a folha em branco.

- desenhe o que está pensando - Meu pai diz - o que essa mente criativa está pensando, em?

- hum... A gente quando chegar em Seul... BOA! - Digo animado - vou desenhar você, a mamãe e eu! - ditei Começando a desenhar - esse aqui é o papai - mostro o desenho para minha mãe.

- você desenha muito bem! - ela sorriu.

- obrigado

Estava demorando muito para chegar, então meu pai liga o rádio do carro para nos animar mais.

- Eu amo essa música! - exclamei começando a cantar.

- nós sabemos, filho - o mais velho me responde, também começando a cantar comigo.

Estava indo tudo bem, meus olhos estavam fechado enquanto eu me concentrava na música, até que meu pai recebeu uma ligação em seu celular, parando de cantar em seguida. Minha mãe o olhou seria naquela hora, ele havia atendido a ligação, mas continuava em silêncio, até começar a gritar...

- SEORI, RESPONDE!! - gritou assustado, o que me fez prestar atenção no mesmo, porém antes que pudesse perguntar algo, vi uma luz pelo vidro do carro. Um caminhão estava se aproximando com velocidade...

Oque está aconteceu? De repente tudo ficou escuro para mim, mas ainda conseguia sentir meu corpo doer.

- m-mamãe... - a chamei com dificuldade, quase sem forças para abrir os olhos - m-mamãe, minha perna... está doendo... muito - eu tentava dizer, mas não havia resposta da mesma - papai... - o silêncio permaneceu - s-socorro - logo fechei meus olhos, mas após escutar algo se aproximar do carro, me forcei para abri-los novamente.

Atualmente

Barulho, carro, sangue. Esse pesadelo me atormentava novamente...

- BEOMGYU - estava deitado em minha cama quando ouso meu avô gritar.

- ah, vô?! - O chamei confuso.

- por que está me olhando tão assustado?! Vai se atrasar para a escola se continuar deitado aí!!

- O QUE! - gritei e logo vi a hora pelo celular, me levando com a ajuda do mais velho e indo me arrumar.

Após um banho não muito demorado, escovei meus dentes e visti meu uniforme, arrumando meu cabelo em seguida.

- até mais, vô! Mande um beijo para a vó por mim! - me despedi enquanto pegava minha mochila e a muleta. Infelizmente acabei tendo seqüelas do acidente, não consigo mover minha perna muito bem, mas com o tempo, acabei me acostumando com isso. Eu caminhava devagar até a escola, mancava as vezes pela dor que ainda sentia, mas mesmo assim continuava meu trajeto. Era melhor que estivesse na escola do que com minha avó...

Os Cᴀᴄ̧ᴀᴅᴏʀᴇs Dᴇ Dᴇᴍᴏ̂ɴɪᴏs                       -ᵗᵃᵉᵍʸᵘ-Onde histórias criam vida. Descubra agora