CAPÍTULO 39

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Maya

Hoje finalmente vamos embora, porem vamos em um avião comercial, o Miguel pra prevenir algum acidente preferiu ir em um lugar mais "movimentado".
Ele mesmo foi comprar as passagens, pra evitar alguém ficar sabendo onde e como estaremos.


- Vamos? - Eu sinto que ele está abalado mas ele está tentando o máximo não transparecer.


- Claro, vou pegar a bolsinha da Sófia ali no sofá - pego a bolsa da Sófia e vou atrás dele.


Chegamos no aeroporto e está até cheio, mas não está socado de gente.


- Vamos ficar em outra área, la é mais reservado - fala e vamos pra uma sala de espera que é bem diferente da sala de espera principal, até as cadeiras tem separação pra cada um ter sua privacidade e claro você paga um tantão a mais pra conseguir entrar aqui.


- A gente vai viver assim? - falo com ele.


- Assim como?


- Com medo Miguel, a sensação que a qualquer momento alguma coisa vai explodir e matar a gente.


- Ah um grande risco.


- Nossa obrigado, me acalmou bastante.- falo na ironia.


- Infelizmente Maya não podemos negar que tem alguém querendo me tirar de algum caminho.


- E você está no caminho de alguém?


- Isso que eu não sei - ele fica olhando pro nada e pensando - única coisa que sabemos é que eu estou atrapalhando o plano de alguém, indiretamente talvez ou não.


- Você tem muitos inimigos? - pergunto.


- Eu não tenho inimigos Maya, mas também não tenho amigos.


- Ah Miguel ajudou bastante, três pessoas gostam de você e o resto quer te passar a perna.


- Você ta exagerando... talvez seja so duas pessoas que gostam - fala rindo e dou risada também.


- So você pra rir da própria desgraça.


- Chorar a gente guarda pra momentos especiais. 


Finalmente chegamos no Brasil e estamos no meu apartamento com a Isa, pois não sabemos se tem alguma coisa na casa do Miguel.


- Miguel tem alguém te ligando - ele está tomando banho e deixou o celular no meu quarto.


- Ver quem é - ele grita do banheiro.


- Não tem nome nenhum é um número desconhecido.


- Ja estou saindo - ele sai enrolado na toalha e pega o celular.


- Alô...sou eu mesmo, mas ele chegou agora? ... ta certo, obrigado - fala e desliga o telefone.


- O que foi? - pergunto.


- O Henrique


- O que tem o Henrique?


- O porteiro do prédio dele me ligou e disse que o Henrique chegou bêbado la e estava irreconhecível.


- Ele não tinha parado de beber?


- Vindo do Henrique eu não duvido de mais nada.


- Você vai lá?


- Vou né, to cansado da viagem mais vou ver o que aconteceu - fala indo pegar uma roupa na mala.


LIGADOS POR UM LAÇO (CONCLUÍDA) ♡Onde histórias criam vida. Descubra agora