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030.

ATENÇÃO

o começo desse capítulo pode causar um certo gatilho para algumas pessoas. peço que, por gentileza, se sentir algum desconforto, pule essa parte.
tw : tentativa de homicídio

(ao lado do corte de tempo "(...)" terá "♥", no intuito de indicar que o começo desse capítulo passou e apenas vai ter uma breve conversa com esclarecimentos entre elena e vinnie.)

ELENA MACKENZIE

Meus olhos foram abrindo lentamente e em instantes, eu senti a dor de cabeça duas vezes pior que mais cedo.

Tentei me mover mas percebi que meus braços estavam amarrados em uma pilastra grande de madeira.

Rolei meus olhos pelo local pequeno e escuro em que eu estava. A iluminação era pouca e tinha apenas três coisas ali, um espelho quebrado, um balde que eu não fazia ideia se estava vazio ou não e uma cadeira caída.

Não tinha sequer algo que ventilasse esse lugar com cheiro forte de bebida.

Olhei rapidamente para a porta quando vi a mesma se abrir, e um outro homem entrou logo em seguida.

— Eu vou te fazer perguntas e você vai me responder uma por uma — foi direto ao que queria.

— Eu não vou responder nenhuma — falei baixo.

Ele não respondeu, apenas se aproximou de mim e me desamarrou daquele negócio, forçando-me a ficar de pé.

Ele segurava meu braço tão forte que eu tinha certeza que ficaria a marca.

— Ou você responde, ou eu te mato — ele apontou para o baldo que enfim descobri se tinha água ou não.

O balde estava cheio de água mas ela não estava limpa, estava de uma cor estranha e o cheiro não era nada bom.

Se eu não morrer afogada vou morrer se acabar engolindo essa água suja e nojenta.

— Se eu morrer não vai conseguir tirar suas dúvidas — digo e ele sorriu.

— Daqui você não sai sem falar e muito menos viva — murmurou.

Ele virou de costas e pegou meu pequeno cabelo em suas mãos, se aproximando demais do meu rosto.

— Onde Kevin está? — Começou a perguntar mas eu não respondi. — Responde — disse calmo e eu continuei em silêncio.

O homem sorriu mais uma vez e soltou meus cabelos, ficando na minha frente. Isso fez com que eu tentasse em ser ágil e, cuspir em sua cara e logo o chuta-lo, tentando sair dali.

Mas o maldito me pegou pela perna, fazendo-me cair no chão fortemente.

— Merda... — reclamei de dor ao sentir uma pressão na minha cabeça.

— Você sabia qual seria as consequências, sua filha da puta! — Ele me arrastou até ele me deixando de pé.

O homem pegou no meu pescoço e aproximou meu rosto do balde, mas eu coloquei as duas mãos ao lado e tentei impedir que isso acontecesse. Mas ele sem dúvidas tem mais força que eu, conseguindo pressionar minha cabeça dentro do balde.

Eu me debatia, tentando acertar o homem atrás de mim para que ele se afastasse. Mas eu não consegui.

Quando eu senti que não tinha mais forças para continuar me debatendo, a pressão da mão do homem sumiu de forma rápida, e eu levantei minha cabeça e me joguei para trás.