ELENA MACKENZIE
O percurso até a casa de Vinnie foi tranquilo.
Quando ele estacionou sua moto e caminhou até a grande porta, me senti mais pobre que o normal.
— Vincey, querido! — Uma mulher que deduzi ser a mãe do loirinho, se aproximou e o abraçou. — Que bom que veio — ela se desfez do abraço e olhou para mim, sorridente.
— Mãe, essa é a Elena — me apresentou e logo a bela mulher que tinha os cabelos loiros, me abraçou também.
— Muito prazer, Elena. Me chamo Maria — sorriu.
Maria aparentava ser muito simpática e gentil. Diferente do filho, que me causou péssima impressão quando eu o vi.
— Eu preciso terminar o almoço. Quando seu tio chegar, chamo vocês — ela sorriu e voltou para a cozinha, educadamente.
Vinnie se virou para mim e deu um sorriso tímido, me fazendo a sorrir também.
— Vem. Vou te mostrar o meu quarto — percebi que Vinnie estava um pouco tímido. Talvez, nunca tenha trazido alguém além de seus amigos, aqui com sua família presente.
Eu afirmei com a cabeça e o segui pelas escadas grandes e brancas, adentrando em seu quarto que ainda não tinha conhecido.
O quarto de Vinnie era grande e bem organizado. Ao lado dele tinha uma grande caixa de som e sua guitarra. E atrás de mim, tinha uma grande estante de livros.
Tinha muito mais coisas naquele quarto, como a sua mesa de computador, um puff no canto e coisas de gatinhos no outro. Não vi um gato quando cheguei.
— Então... — Vinnie colocou sua mão no bolso e a outra passava pela caixa de som. Ele não sabia o que dizer.
— Você fica um fofo tímido — eu ri, cruzando os braços.
— Eu não estou tímido — passou a língua pelo seus lábios carnudos.
Porra, o desgraçado é gostoso pra cacete e, se eu dissesse que não, estaria mentindo.
— Eu acho que sim — sorri.
— Então quer dizer que está reparando nas minhas emoções? É assim que começa um romance com final feliz — balancei a cabeça e soltei uma risada enquanto me aproximava do loirinho.
— Você e essas suas cantadas, são chatas, sabia? — Provoquei em um tom baixo.
Eu tinha um metro e oitenta de altura, então, eu não precisava olhar para cima ao conversar ou provocar Vinnie, já que tínhamos a mesma altura.
— Eu sou chato e as minhas cantadas também? — Riu se aproximando mais de mim.
— Pra caralho — franzi a boca.
— Pra caralho... e você adora ouvi-las. Estou enganado?
Não, ele não estava enganado.
Me acostumei com o fato de que, dez palavras de Vinnie, nove ser cantadas ou ser sobre sexo. No fundo, bem lá no fundo, eu gostava de cada coisa que ele me dizia.
E ele sabia muito bem disso.
Ah, com certeza sabia.
— Muito. Você está muito enganado, loirinho — sorri.
Ele sorriu também, provavelmente sabia que eu estava o provocando.
— Acho que vou ter que mudar esse seu pensamento — ele se sentou na ponta da cama e puxou sua guitarra. — Vamos ver se essa "cantada" vai ser chata — sorriu e apertou no botão de play em sua caixa de som, fazendo-me morder os lábios segurando meu sorriso, ao ver que arrumou as cordas de sua guitarra, para tocar I Wanna Be Yours.
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✓┊S I N
Hayran Kurgu*|VERSÃO REESCRITA/SEM REVISÃO|* +𝟭𝟲 𝗩𝗶𝗻𝗻𝗶𝗲 𝗛𝗮𝗰𝗸𝗲𝗿 Para Elena nada poderia piorar do que voltar a Seattle novamente, mas quando a garota chega na escola e entra para a banda descobre que tudo pode piorar. Bonito, vocalista de uma ban...