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035.

ATENÇÃO

o capítulo a seguir pode causar um certo gatilho para algumas pessoas. peço que, por gentileza, se sentir algum desconforto, pule essa parte.
tw : cenas de violência/tortura

ELENA MACKENZIE

— Tem certeza que é aqui? — Perguntei descendo do carro e olhando em volta.

Isso se parecia mais como um galpão, bem escondido.

— Kio tentou localizar o celular de Liza e deu aqui — Vinnie pegou uma arma e olhou se a mesma estava carregada.

— Poderia me dar uma arma também? — Perguntei estendendo minha mão e ele me olhou.

— Não sei...

— Por favor — pedi e quem colocou uma arma na minha mão, não foi Vinnie, e sim, Mike.

— Mata aquele cuzão do Austin, Elena — disse e caminhou até a única entrada que tinha ali.

— Sabe usar isso? — Perguntou pousando sua mão na minha.

Eu sei, mas não foi Kevin quem me ensinou, e sim, Charles.

Caralho que merda. Até em uma situação como essas, esse puto invade meus pensamentos.

— Sei — digo rápida. — Kevin uma vez me ensinou — menti e ele deixou dois tapinhas leves antes de suspirar fundo.

— Toma cuidado com isso, por favor — pediu e eu assenti com a cabeça. — E não sai de perto de mim — apontou seu dedo indicador na direção do seu peito e eu sorri.

— Você que manda, papai — brinquei tentando não transparecer que eu queria me jogar no chão e chorar de desespero.

Vinnie sorriu e passou levemente seu dedo em minha boca, girando seus calcanhares indo na direção que Mike foi. E eu o segui.

O lugar era escuro e grande, e metade da parede cinza e rachada, criava musgo nos lugares quebrados da mesma.

— São quantos? — Escutei Vinnie perguntar baixo para Mike, que pareceu pensativo.

— Não sei... talvez uns sete, contando com o Austin — ele pareceu pensativo e parou de andar assim que viu uma grande parede em nossa frente.

— Porra — Vinnie reclamou.

— Eu passo — anunciei colocando a arma na minha cintura, mas Vinnie me segurou pelo pulso.

— Elena...

— Deixa ela ir — Mike o interrompeu.

— Eu consigo — olhei para Vinnie e caminhei mais próxima a parede, vendo Vinnie se aproximar de mim e me erguer pelas pernas.

— A porta é do outro lado... quando descer, abra ela para que a gente possa entrar — Vinnie disse antes de eu pular para o outro lado.

Olhei em volta e vi que o lugar é totalmente escuro e o cheiro de esgoto era insuportável.

Levei meu braço até o nariz na intenção que diminuísse menos o cheiro forte, mas praticamente não adiantou de nada.