044.

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VINNIE HACKER

— Abre aquilo pra mim e me dá a arma que tem ali — apontei para o porta luvas e pedi para que a ruiva me desse a arma.

— Você sabe usar isso?

— Não vou nem te responder — murmurei tomando a arma de sua mão. — Aliás, como se chama?

— Pixie.

— Muito bem, Pixie, você já deve me conhecer — franzi a boca. — Agora você vai me ajudar a achar a Elena, e...

— Eu já entendi que se você souber que eu tenho algum envolvimento com isso, me mata — não esperou eu terminar de dizer.

Eu fiquei em silêncio e observei seu rosto por cinco segundos, antes de escutar barulhos de carros se aproximando da onde estávamos, fazendo-me descer do carro e ir de encontro com eles.

— Olha só, isso saiu completamente fora do que pensávamos — Damen começou a dizer enquanto se aproximava. — Markus solto?! Isso só pode ser piada — riu baixo.

Mike parou ao lado dele e os olhos dos dois foram até Pixie, que estava ao meu lado de braços cruzados.

O silêncio que estava se tornando ali, começou a ficar desconfiável, pelo simples fato deles estarem pensando coisas nada legais.

Tirei meu celular do bolso e entreguei a Mike, fazendo o mesmo tornar a me olhar.

— E o Pedro? — Perguntei.

Eu e ele não nunca fomos tão amigos igual eu, Mike e Damen, e depois do que estava acontecendo ultimamente, só foi piorando.

— Não deu sinal de vida, então deixamos ele para trás — Damen respondeu.

— Ele está do outro lado — Mike mudou de assunto, olhando para mim.

— A gente vai até lá — anunciei com firmeza em minha voz.

— Vinnie, você tem noção do quão longe ele está e pode ter mais pessoas com ele?

— Não ligo. Eu preciso ir atrás da Elena — engoli em seco só de pensar no que isso poderia se tornar e, que eu poderia perdê-la.

Não era isso que eu queria. Nunca que eu me senti tão agoniado e tão culpado por uma coisa, igual estou agora.

Minha cabeça doía e meu coração ficava ainda mais apertado. Não poderia perder uma pessoa que eu quero perto de mim, para sempre.

Ele fechou seu punho e suspirou fundo, afirmando com a cabeça.

— Então vamos — disse entrando no carro.

E minha cabeça naquele momento, só era ocupada por Elena, e eu suplicava aos céus para que quando eu chegasse lá, ela estivesse bem.

ELENA MACKENZIE

— Acorda — escutei ruídos baixos e alguém dizer perto de mim, me chacoalhando.

Abri os olhos lentamente e fui lembrando-me lentamente do que havia acontecido poucas horas ou minutos atrás, recordando que o mesmo homem que estava em pé me olhando, me deu muito mais comprimido.

Eu me sentia zonza e estava fraca, corpo doendo e fortes pontadas na cabeça.

Tinha um pequeno relógio ao lado da porta, e quando levei meus olhos até ele, vi que marcava as três da manhã. Já fazia horas que eu estava aqui.

Será que alguém percebeu que eu sumi?

— Acho que você é mesmo importante para o filho da puta do Hacker, huh? — Ele se aproximou de mim, fazendo-me afastar.

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