Capítulo 17

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Capítulo 17

Fred Toledo

Enquanto Marina quicava no meu pau pela manhã – leia-se meio dia – achei que tínhamos voltado. Eu devorei essa mulher, me saciei dela, transamos igual dois animais no cio, não conseguimos nos desgrudar, colados até que a vontade aliviasse um pouco. Meu pau só queria uma coisa: a boceta dela.

Eu beijava o mamilo a cada vez que conseguia abocanhá-lo e ela cavalgava com força, se esfregava em mim, disse que me amava muito pelo menos quatro vezes e quando ela gozou, foi tão forte que eu precisei segurá-la, até que o corpo acalmasse. Depois mamei o mamilo mais um pouquinho e comecei a meter, até gozar para ela, foi gostoso demais.

Caímos deitados na cama e nos olhamos. Ela acariciou meu rosto e se aproximou para beijar minha boca. A puxei para mim e dormimos por mais alguns minutos. Quando despertamos, começamos toques maliciosos e beijos intensivos, logo estávamos lá outra vez. Fizemos um 69 de respeito, ela gozou na minha boca e eu na dela, foi maravilhoso. Descansamos e transamos de novo, em um momento eu chegava ao orgasmo e não ejaculava mais. Terminamos o dia fracos, não nos alimentamos de mais nada.

Quando finalmente saímos da cama e fomos para o banho, pedimos pizza e no meu sofá imenso, quando terminei de comer e fui deitar a cabeça no colo dela, ela começou a dizer:

— Isso não quer dizer que voltamos — ela falou, colocando a borda da pizza na caixa vazia.

A ignorei e puxei minha camiseta que ela vestia, chupei a boceta e ela gemeu fraca, mas abriu as coxas, me dando total acesso ao ponto mais sensível.

Havia alguns pelos, não que eu ligasse. Mas Mari andava sempre lisinha, depilada, e tomei isso como falta de intenção de transar com outro cara. A chupei devagarinho, acendendo a vontade aos poucos, até que ela se abriu toda, deitando no sofá. Ela puxou a camiseta toda para cima e a tirou, me fazendo gemer. Parei com a língua na ponta do clitóris, a olhando toda arrepiada e puxei a pele que o cobria, lambendo a ponta exposta e ela se contorceu.

Abocanhei tudo, lambendo a carne sedenta e inchada, meus lábios estalaram nela e eu chupei de novo e de novo. Mordisquei os lábios íntimos e lambi no meio, ela começou a lubrificar e querer mais, fiz até que não aguentei e fui por cima, penetrando e absorvendo o calor e umidade. Mari já estava tão sensível que gozava rápido, orgasmos leves, mas que vinham rapidamente.

[...]

Encontrei a mãe de Marina no Shopping, uma semana depois do carnaval. Ela lamentou o fim do namoro, não que ficasse surpresa, sabia como o gênio da filha era difícil de lidar. Dei um sorriso amarelo, aceitando as condolências, mas não culparia Marina sozinha. Eu procurei também.

Não nos vimos mais desde aquele dia. Única coisa que eu vi dela, foi outro vídeo dela, entrevistando dessa vez Gabriel, o ex da Chiara. Poderia me taxar de louco, mas ele deu em cima dela. Jordana defendeu, disse que eu estava vendo coisa, mas Eduardo também percebeu. Ele deu em cima dela. Reassisti ao vídeo, tentando notar se ela retribuiu os flertes ou só foi educada, mas quando ia falar minhas percepções, Jordana me lembrou que Marina estava solteira. Tomei isso como uma confirmação das minhas dúvidas e joguei para Eduardo a missão de me ajudar. Quando era ele fazendo merda e olha que ele era muitos níveis pior do que eu, Marina incentivou Jordana a perdoá-lo.

Nesse dia, Edu me encaminhou um áudio de Marina dizendo para ele que eu e ela não terminamos porque fiz merda. Mas porque nossos planos não eram os mesmos, eu não confiava nela como deveria e ela não poderia me fazer promessas que nunca cumpriria.

Não me aguentei, na sexta-feira, eu não consegui ficar em casa remoendo tudo isso e deixando Marina escapar porque fomos incapazes de fazer nosso amor dar certo. Teríamos que resolver, que consertar.

Quando toquei a campainha, a mãe dela quem veio abrir e me encarou surpresa demais, para dizer a verdade. Dei um sorriso amarelo, perguntando se Marina estava e ela demorou a dizer, mas seu Acácio disse que estava, sim. O cumprimentei com um aceno e perguntei se eu poderia vê-la. Dona Margarete disse que a filha estava no quarto, achava que iria sair, não sabia que era comigo. Pedi para ir até ela e ela me deixou à vontade.

Bati duas vezes na porta do quarto dela, que abriu e parou com olhos grandes de surpresa a me ver. Ela entrou no quarto, colocando os brincos e jogou o cabelo para o lado, passando perfume logo depois. Estava bonita demais, usava um vestido curto de gola alta e tinha os cabelos soltos e lisos. Maquiagem forte, sem nada nos lábios ainda.

— Não sabia que ia sair — eu falei meio sem jeito e pigarreei. Ela suspirou e pegou o celular, digitou algo e o jogou sobre a cama, voltando a terminar de se arrumar — queria te ver, senti muito a sua falta.

— Fred, nós decidimos terminar e não é tendo recaídas que isso vai funcionar.

— Eu não quis terminar. Nunca quis — eu falei mais baixo.

— Iria acabar acontecendo, de qualquer jeito — ela resmungou — eu sinto falta também, não dá pra esquecer assim tão rápido. Mas nós precisamos tentar.

— Por favor, Mari — eu pedi, indo até ela — por favor, volta comigo.

Ela se virou para mim, ficamos perto um do outro e eu engoli pesado. Ela me observou e deu um passo para trás.

— Estou saindo com Denise hoje — ela falou decidida — se você quiser, podemos conversar amanhã.

— Eu quero dormir com você hoje — falei insistente — eu acordo durante a noite, você sabe, tenho sono leve. Não consigo ficar em paz sabendo que não tenho mais você.

— Você é muito dramático, Fred — ela falou desgostosa — passou dias me tratando mal, com raiva de algo que você criou sozinho. E agora não vive sem mim.

— Me perdoa — eu pedi e ela deu um riso sarcástico — eu errei e me arrependo, devia ter sido mais confiante com você, mas...

— Mas eu ia contra tudo que você queria. Você me amava, mas não se encontrava perfeitamente em mim. Estava feliz comigo ao mesmo tempo que se questionava.

— Por favor, Mari — eu implorei de novo, caindo ajoelhado e abracei pelas pernas. Marina fez um barulho de descontentamento e tentou se desvencilhar das minhas mãos. Não adiantou.

— Eu vou sair agora. Por favor, não vamos fazer uma cena que meus pais podem ouvir — ela falou impaciente — podemos conversar amanhã?

— Não — eu falei insistente, escondendo o rosto entre suas pernas — você vai sair e ficar com outro cara, vai me esquecer e...

— Você não vai me comover com essa cena — ela começou a rir. Seu celular começou a tocar e ela foi pegá-lo. Eu me levantei e a ouvi dizendo à Denise que já estava descendo.

Depois de guardar o celular na bolsa, Marina veio até mim e parou bem perto. A encarei de volta.

— Se você quiser, podemos conversar amanhã — ela falou decidida. Quis negar, dizer que se não fosse agora, eu não queria mais. Mas não conseguiria. Estava desesperado por ela, mais uma semana e eu teria uma crise feia de abstinência do nosso amor.

Ravi insistia que era falta de sexo, mas não era. Eu não estava a fim de sexo com qualquer mulher, eu sabia que conseguiria isso facilmente, se fosse.

[...]

No dia seguinte nos encontramos, tivemos uma conversa longa que não chegou a lugar nenhum porque Marina estava irredutível. Achava que agora era hora de focar no trabalho, estava ganhando espaço e não iria desperdiçar. E a nossa relação estava frágil demais naquele momento.

Encerramos com sexo, muito sexo, do jeito que sempre fazíamos. Comecei a me fazer acreditar que me contentaria com isso. Com doses homeopáticas de Marina uma vez na semana, quando não suportasse mais viver sem ela.


Minha Louca TentaçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora