Capitulo Quatro

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Observo ao redor de mais uma dos projetos construído por uma das minhas empresas, estou realmente encantado

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Observo ao redor de mais uma dos projetos construído por uma das minhas empresas, estou realmente encantado. A boate mal inaugurou e já é um sucesso tanto pela arquitetura quanto pela localização.

Meu sócio e melhor amigo Brendon também demonstra estar muito  contente com o êxito da nossa empresa, somos donos  de uma construtora que está indo muito bem apesar de ser nova no meio empresarial.

Após cumprimentarmos alguns conhecidos eu, ele e a sua namorada Abigail subimos as escadas, fomos até a área vip
nos sentamos na mesa reservada para nós.

Minutos depois uma garota ruiva se aproxima da nossa mesa e nos cumprimenta.

A Abigail e ela conversam e o Brendon a chama para se sentar conosco em nossa mesa. Ele nos apresenta, mas ignoro a presença dela e não  respondo ao seu cumprimento. 

Um dos garçons vem até nossa mesa,  fazemos nossos pedidos, ele se retira  voltando minutos depois trazendo uma garrafa de vinho e três taças.

A Abigail e a ruiva começam a conversar e sem querer acabo escutando a garota contar para ela sobre ter encontrado o noivo na cama com a irmã na véspera do casamento.

Até fiquei com pena dela, não deve estar sendo fácil passar por esse momento. Nunca fui traído, mas deve doer muito principalmente vindo de alguém que se ama.

A noite foi passando e a garota não parava de beber, com certeza querendo afogar as mágoas com o álcool e provavelmente ela amanhã  irá amanhecer com uma ressaca horrível.

—  Por que você  não trouxe Yelena? O Brendon me pergunta após a Abigail e a Ecatherine saírem.

— Ela está viajando a trabalho. — Lhe respondo.

— E a sua avó como está reagindo após descobrir sobre o relacionamento de vocês dois? — Ele me pergunta.

— Continua revoltada e ultrajada com isso, a dias que não conversamos. Ela não aceita  a Yelena como minha namorada e futura esposa, a vê como uma inimiga mortal. — Lhe respondo.

— Dê um tempo para ela, com o tempo acabará aceitando que você e a Yelena se amam. — Ele diz e aceno em concordância.

Conversamos mais um pouco sobre meu relacionamento e negócios, mas mudamos o assunto quando as garotas voltaram para a mesa.

A Abigail chama um garçom e pede um refrigerante para a ruiva, acredito que com a intenção de melhorar o seu estado de embriaguez.

Minutos depois o garçom traz o refrigerante, a Catherine nos oferece e eu aceito. Ela divide o conteúdo da lata em dois copos, e me entrega um. 

Ela bebe o refrigerante, quando acaba fica de pé e se despede de nós. Observamos ela descer a escadas e logo sumir entre a multidão.

— Também já está na nossa hora. — O Brendon diz e ajuda a namorada dele a se levantar.

Também me levanto, chamo o garçom e peço a conta, ele sai e volta minutos depois com uma maquininha, pagamos a conta e fomos em direção as escadas.

— Acho que a essa hora será difícil para ela encontrar um táxi. —  Digo para os amigos dela.

—  Eu havia esquecido desse detalhe. —  O Brendon me responde.

—  Vamos Brendon, temos que levar a Cathe para casa.  —  A Abigail diz e se levanta apressada.

Saímos da área vip e passamos no meio da multidão de pessoas bêbadas e agitadas,  ao chegar na saída da boate vimos a Ecatherine de pé próximo a um dos postes de iluminação.

— Dom você poderia dar uma carona para ela? A Cath mora no caminho de sua casa. — O Brendon pergunta me olhando suplicante.

— Tá bom eu deixo ela e casa. — Lhe respondo um pouco a contragosto.

Me aproximo da garota e falo com ela lá que irei leva-la para casa, a princípio ela recusa mas insisto e falo que havia prometido para o Brendon e a Abigail que a deixaria em casa.

Por fim ela aceita a carona, a guio até meu carro e entramos,  começo a dirigir mas do nada começo a me sentir muito tonto e com muito sono.

Olho para a garota e percebo que ela apagou, estaciono meu carro no acostamento, pego meu celular e ligo para meu chefe de segurança com a intenção de pedir que ele venha nos buscar.

Minha visão está turva e não consigo focar nas teclas para poder ligar, ato tira e o sono faz a minha cabeça doer.

Fecho meus olhos  ao menos por alguns minutos, com a intenção de fazer com que tudo pare de girar.

Acordo com meu telefone tocano incessantemente, abro meus olhos e me assusto ao perceber que estou  em um lugar desconhecido por mim.

Tento me lembrar do que aconteceu aconteceu antes e como vim parar aqui, mas não me lembro.

Me sento na cama e percebo está totalmente nú, me levanto procurando por minhas roupas e me visto rapidamente.

Ignoro as camisinhas usadas no chão e pego meu celular para retornar a ligação, mas percebo que ele está desligado provavelmente a bateria deve ter descarregado.

Calço meus sapatos, pego a minha carteira, a chave do meu carro  e saio do quarto. Já no corredor percebo estar em um hotel barato.

Entro no elevador e vou até a recepção, converso com o recepcionista e descubro que a conta já foi para mas ele não sou bem me dizer com quem eu estava no quarto.

Saio do maldito hotel, entro em meu carro que estava estacionado do outro lado da rua e começo a dirigir em direção ao meu apartamento que fica no centro da cidade.

Ao chegar coloco meu celular para carregar e vou até meu quarto tomar um banho, quando acabo, volto para a sala, ligo para o meu chefe de segurança e peço que venha até meu apartamento.

Encerro a chamada e vou até a cozinha, faço um café bem forte e sem açúcar do jeito que gosto. Tomo duas xícaras e depois volto para a sala de estar e fico esperando pelo Andrey.

Minutos depois a campainha toca e me levanto para atender, mas para minha surpresa não era meu chefe de segurança que estava em minha porta e sim a minha namora que aparentava está possessa de ódio.

— Como você pode fazer isso comigo? — Yelena diz e joga uma revista em meu rosto.

Pego a revista e para minha surpresa havia uma fotos minha e da Ecatherine na capa, uma era de nós  conversando em frente a boate e outra entrando em meu carro.

— Isso não é nada meu amor, ela é amiga do Brendon e da Abigail e apenas dei uma carona para ela. — Lhe respondo.

— E isso aqui também não é nada?  —  Ela pergunta me mostrando uma foto minha e da Ecatherine na cama do maldito hotel.

— Yelena eu não sei o que aconteceu na noite passada, não me lembro de nada.  — Lhe respondo e ela começa a rir histericamente.

— Acha que eu sou alguma idiota Dominique? Tem ideia do quanto estou me sentindo humilhada? Você me traiu seu cretino, mentiroso. — Ela pergunta me olhando com ódio.

Fico em silêncio pois não sei o que dizer para ela, não tem como me explicar, ainda mais quando tem inúmeras fotos minhas e da Ecatherine em prováveis momentos íntimos povoando a mídia.

— Não me procure mais Dominique, me dá nojo só de olhar para você. — Ela diz e sai em seguida sem olhar para trás. 

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