Capítulo Cinquenta e Dois

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Após a conversa que eu e a Abi tivemos, brincamos um pouco com o caramelo e resolvemos voltar para dentro de casa

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Após a conversa que eu e a Abi tivemos, brincamos um pouco com o caramelo e resolvemos voltar para dentro de casa. Já estava quase na hora do almoço, e estávamos famintas.

Voltamos no quarto a Abi e enquanto ela tomava suas vitaminas eu peguei o pote com a ração do meu cachorrinho para alimenta-ló também.

Saímos outra vez do quarto e fomos para a lavanderia, coloquei a ração e água para o caramelo em dois recipientes descartável que a Abi encontrou na cozinha, lavei minhas mãos e fomos esperar pela vovó na sala de estar.

Minutos depois ela aparece acompanhada do Dom, observo o rosto dela e percebo que seus olhos estão inchados indicando que esteve chorando. Tenho vontade de perguntar o motivo, mas me contenho.

Vou até o Dom o abraço e beijo seus lábios, rosto e pescoço. Estamos separados a apenas algumas horas, mas senti tanta falta dele.

— Olá bebê, tudo bem? — Ele me pergunta.

—Sim, melhor agora que você chegou. — Lhe respondo e o beijo mais uma vez.

— Olá Abi. — Ele diz e beija o rosto da minha prima.

— Olá Dom, como está? — Ela lhe pergunta.

— Estou bem, e você? — Ele lhe responde com outra pergunta.

— Estou bem, também. — Ela lhe responde.

Eu e o Dom nos sentamos no sofá e a minha avó e prima se sentaram nas poltronas em nossa frente. Percebi que o clima estava tenso, ele e a vovó estavam muito estranhos.

Talvez hoje tenha acontecido alguma coisa nas empresas dele, que o aborreceu e preocupou e por isso esteja tão calado e pensativo.

Ou talvez a vovó esteja passando por problemas financeiros com a corretora e tenha pedido ajuda ao Dom por isso e esteja chorando por medo da Abi descobrir.

Tenho vontade de perguntar o que aconteceu para eles estarem tão estranhos, mas me contenho não quero ser invasiva. Mas estou ficando muito ansiosa com tantas teorias se formando em minha cabeça nesse momento.

— O que aconteceu vovó? — Abi lhe pergunta tão curiosa quanto eu.

— Não aconteceu nada. — Ela lhe responde.

— A tá entendi, agora a senhora deu para chorar por nada então. — Abi diz ironicamente.

— Abigail são assuntos relacionados a empresa, não tem que preocupar a sua cabecinha com isso.  — Ela lhe responde a chamando pelo nome e não pelo o apelido, o que demonstra que ela não está bem pois a vovó desde que éramos pequenas nos chama somente por nossos apelidos.

— Está bem vovó, vou fingir que acredito em você. — Ela diz e todos nós voltamos a ficar em um silêncio constrangedor.

Minutos depois uma das funcionárias da minha avó, vem até nós e avisa que o almoço já está pronto. Saímos da sala de estar e fomos a te a de jantar, nos sentamos a mesa, servimos nossos pratos e almoçamos em silêncio.

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