Capítulo Dezoito

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O tempo parecia ter parado no maldito hospital, já perdi as contas de quantas vezes fui até a recepção perguntar a recepcionista se havia notícias sobre a minha esposa e ninguém me dizia nada

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O tempo parecia ter parado no maldito hospital, já perdi as contas de quantas vezes fui até a recepção perguntar a recepcionista se havia notícias sobre a minha esposa e ninguém me dizia nada.

Todo esse silêncio está me enlouquecendo, estou possesso de ódio do maldito que a colocou nessa situação a minha vontade é de mata-lo por ter ousado toca-la.

Me levanto e vou até a sacada da sala que estamos, me sento em uma poltrona e fico observando a cidade. Já são duas horas da manhã e ela já está em cirurgia a mais de cinco horas.

— Filho o Andrey está na recepção querendo falar com você, posso permitir que ele entre? — A minha avó me pergunta.

— Sim, peça a recepcionista que libere a entrada dele. — Lhe respondo e ela acena em concordância.

Volto para dentro da sala e me sento em uma poltrona ao lado da avó dela, minutos depois a minha avó abre a porta e entra junto com o Andrey.

— Já deu uma lição no maldito? — Lhe pergunto.

— Sim, está preso em uma cela separada por enquanto, só estamos esperando o senhor ir até a delegacia falar com ele para transferi-lo para o presídio. E quando isso acontecer farei com que os outros presos fiquem sabendo que ele foi preso por tentativa de estupro. — Ele me responde e eu sorrio.

— Ótimo, se depender de mim ele irá apodrecer na prisão. — Lhe digo.

— Por que esse homem atacou a minha neta? Quem é ele? — A senhora Allyra me pergunta.

Ela, a Abigail, o Brendon e a minha avó ainda não sabem de tudo que aconteceu com a Cath. Quando liguei só falei que  estavamos no hospital e que ela iria precisar fazer uma cirurgia.

— Foi o ex-noivo da Cath senhora. — Lhe respondo.

— Meu Deus que homem cruel, não bastou ter magoado, humilhado e traído a minha menina ainda tinha que voltar a machuca-la assim. — Ela diz muito abalada, a minha avó se senta ao lado dela e a abraça lhe passando força.

— A Cath irá ficar bem vovó, ela é forte e nunca desiste. — A Abi lhe responde.

— Mas até quando ela irá aguentar Abigail, toda vez que a minha menina está feliz algo de ruim acontece. — Ela diz desolada.

Me levanto com a intenção de sair e ir á procura de uma atualização sobre a Cath, quando abro a porta encontro com o traumatologista responsável pelo atendimento dela.

Me afasto para que o médico possa passar, me sento ao lado da avó da Cath e seguro a sua mão lhe passando apoio e força.

— Como está a minha esposa? Correu tudo bem durante a cirurgia? — Pergunto para que o médico.

— Sim, mas tivemos algumas intercorrências durante o procedimento, era para ser somente uma um cirurgia de drenagem do sangue do hematoma que havia se rompido e controle da hemorragia interna, mas infelizmente o baço dela também havia se rompido.  Então tivemos que fazer uma esplenectomia e remove-lo para não corrermos o risco de a paciente vir a óbito devido a perda de sangue. — Ele me responde.

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