Capítulo Sessenta e Três

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Acordo com a claridade do sol que invade o quarto, me levanto com cuidado para não acordar a Cath e vou até o banheiro

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Acordo com a claridade do sol que invade o quarto, me levanto com cuidado para não acordar a Cath e vou até o banheiro. Escovo meus dentes, tomo um banho rápido, me seco e visto um roupão.

Volto para o quarto e sorrio ao ver a minha esposa dormindo serena, com as mãos em baixo do seu rosto. Ela só dorme desse jeito, e sempre que acorda está com marcas dos seus dedos em seu rosto.

Vou até o closet, passo alguns cosméticos e me visto. Acabo de me arrumar, cubro a Cath e saio silenciosamente do quarto.

Ao chegar a sala de estar encontro a minha avó sentada em uma poltrona lendo o seu jornal, me aproximo dela, beijo seu rosto e me sente no sofá ao seu lado.

— Bom dia meu querido, achei que você iria dormir até mais tarde hoje após ter passado a noite em claro. — Ela diz.

— Bom dia vovó, já é um costume meu acordar cedo. — Lhe respondo.

— Como a nossa menina está? — Ela me pergunta.

— Arrasada, mas ela ficou assim não só pelo que acabou de saber. A Cath já vinha passando por muito estresse nos últimos meses e descobrir a história por trás do seu nascimento foi o que faltava para ela desabar. — Lhe respondo.

— É compreensível, qualquer um no lugar dela acabaria surtando em algum momento. — Ela diz.

— Eu sei, mas não é fácil vê-la sofrendo e não poder ajuda-la. — Lhe respondo.

— Você acha que a Cath ficaria chateada caso eu fosse morar em Sóchi também? Mas claro não com vocês. Estou planejando comprar um apartamento para mim no centro da cidade , já até olhei alguns anúncios que um corretor me mandou.  — Ela me pergunta.

— Acredito que a Cath irá adorar tê-la por perto vovó, e não precisa olhar apartamento nenhum você pode ficar com a casa do meu pai nas colinas. Eu e a Cath iremos morar na Cidade, pois fica mais acessível para mim trabalhar e ela estudar, comprei uma casa no mesmo condomínio que meus padrinhos mas prometo que aos fins de semana iremos te visitar.  — Lhe respondo.

— Ótimo, eu irei adorar morar na casa que meu amado filho amava tanto e foi tão feliz. —Ela diz e sorrio.

Quando ela acaba de ler o jornal, nos levantamos e fomos para a sala de jantar tomar nosso café da manhã. Eu queria esperar a Cath para comermos juntos, mas a minha esposa estava cansada e precisa descansar.

— Quero que você e mais três funcionários organize meus livros, quadros e esculturas dentro de caixas. Também quero arrumem minhas roupas, sapatos e outros objetos em malas, assim que eu acabar de tomar meu café da manhã irei ajudá-las. — A vovó fala para uma de suas funcionárias que estava acabando de por a mesa.

— Claro senhora, iremos agora mesmo fazer o que pediu. — Ela lhe responde e sai em seguida.

Vejo a minha bebê vindo em direção a mesa, afasto a cadeira para ela que se senta ao meu lado. Olho seus olhos inchados e vermelhos e meu coração se contrai, beijo levemente seus lábios machucados.

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