Como eu queria que o tempo tivesse parado e hoje ainda fosse fim de semana, e não segunda-feira o dia do julgamento do Sean e seus pais pelo meu sequestro e pela agressão e tentativa de estupro que sofri.
Só de imaginar rever os responsáveis por alguns dos piores momentos da minha vida me faz faltar o ar e me deixa muito enjoada.
Mas sem escapatória desse momento, me levanto, retiro as minhas roupas e vou para o banheiro tomar meu banho, coloco a banheira para encher, retiro as minhas roupas e entro dentro dela contando mentalmente os segundos para meu homen apareça e se junte a mim.
O Dom é maravilhoso e tudo que um dia sonhei em ter como marido, ele me mimou de várias formas durante o sábado e o domingo. Sempre demostrando o tempo todo que o amor que sinto por ele é correspondido na mesma intensidade.
No sábado ele passou o dia cuidando de mim, trouxe meu café da manhã na cama, me fez uma massagem maravilhosa que me deixou muito relaxada, no almoço fizemos a minha refeição favorita, e a tarde fizemos amor várias vezes na piscina, me fazendo superar um pouco o meu trauma.
No domingo nós passamos metade do dia apenas deitados aproveitando a companhia um do outro, na hora almoço outra vez cozinhamos juntos, a tarde ficamos na área externa brincando com o meu cachorrinho. Ao chegar a noite ele me levou para jantar em um restaurante de comida árabe e quando voltamos para casa assistimos filmes e tomamos sorvete de caramelo, meu sabor favorito.
É impossível não ama-lo e me apaixonar por ele, a cada dia que passa mais encantada eu fico. Meu homem é incrível e perfeito, é o meu príncipe encantado igual dos contos de fadas que eu lia quando era criança e sonhava em ter alguém que me amasse.
Abro meus olhos ao sentir a ondulação da água e meu sorriso se alarga ainda mais, até que enfim ele veio para mim.
— Espero que esse sorrio bobo é porque está pensando em mim bebê. — Ele diz e sorrio mais ainda.
— É claro que é, ninguém mais no mundo é tão digno dos meus pensamentos quanto você. — Lhe respondo e ele me beija.
— Bom dia bebê. — Ele diz.
— Bom dia amor. — Lhe respondo.
— Vamos tomar banho rapidinho, se não iremos nos atrasar. — Ele diz mas tenho outros planos.
— Acho que dá tempo de fazer amor com meu homem antes de termos que sair de casa. — Lhe respondo e me sento em seu colo.
Beijo seus lábios, pescoço, toco seu peitoral, abdômen até chegar em seu pênis, massageio do jeito que ele me ensinou e o sinto inchar ainda mais em minhas mãos.
— Eu quero você. — Lhe digo e mordo levemente o lóbulo da sua orelha.
Em um movimento rápido ele se levanta comigo em seu colo e me coloca de pé dentro da banheira.
— Empina essa bunda gostosa para mim, abre as pernas e se apoia na parede. — Ele diz e faço como me falou.
Sinto beijos em minhas costas e sorrio sentindo cócegas por onde sua barba passa, ele toca a minha bunda abrindo as minhas nádegas e coro envergonhada.
O Dom passa seus dedos por meu ânus até chegar em minha entrada e me arrepio inteira, meus seios estão excitados e meu ventre se contrai de desejo.
Ele beija a minha vulva e suga meu clitóris me levando a loucura, penetra seus dedos em mim, resmungo e gemo ansiosa pelo que está por vir.
— Dói bebê? Ele me pergunta.
— Só um pouquinho. — Lhe respondo, pois estou sensível após termos feito amor várias vezes no sábado e ainda não me recuperei totalmente.
Meu homem continua chupando meu clitóris e estocando seus dedos dentro da minha vagina, me fazendo ter um orgasmo muito intenso.
— Vou te foder bem devagarinho, do jeitinho que você gosta. — Ele diz, me penetra e começa a se mover.
Olho para o nosso reflexo no vidro do box em um momento tão íntimo e ao invés de ficar envergonhado sinto meu desejo por ele aumentar.
Empino ainda mais a minha bunda fazendo ele ir ainda mais fundo dentro de mim, não demora muito e estou gozando outra vez sendo seguida pelo Dom.
Sinto minhas pernas trêmulas e se o Dom não estivesse me segurando provavelmente eu teria caído, ele me pega em seus braços, me leva até o chuveiro e acabamos nosso banho.
Visto meu roupão, escovo meus dentes, saio do banheiro e vou até o closet, passo alguns cosméticos em meu corpo, me visto, faço uma maquiagem rápida, calço meus sapatos, pego a minha bolsa e me sento em uma poltrona para esperar o Dom acabar de se arrumar.
Quando ele fica pronto segura a minha mão e saímos do quarto, fomos até a cozinha nos sentamos a mesa e tomamos nosso café da manhã, e após escovamos nossos dentes outra vez saímos de casa.
Chegamos a garagem, entramos em nosso carro e saímos, mas quando os portões se abriram para passarmos fomos cercados por jornalistas. Eles estão nos perseguindo desde que a Yelena contou sobre o caso que teve com o Dom, uma tentativa de se vingar de nós após ela ter recebido a intimação que a obriga fazer o teste de paternidade.
É horrível todo esse assédio, outra vez os jornalistas distorceram tudo e o nosso nome foi envolvido em um escândalo. As pessoas que não sabem da real história ou preferem acreditar nas mentiras da Yelena comprando a sua imagem de mulher traída e abandonada vem me massacrando, e todo dia sai alguma reportagem falando sobre mim.
O Dom e a esquipe de relações públicas dele vem tentando acabar com os rumores, e até expuseram a história sobre o o ex-relacionamento deles o que funcionou em partes. Infelizmente agora sou vista como a mulher que destruiu um relacionamento, e a opinião pública a respeito é muito intolerante.
Não importa o que falemos, as pessoas acreditam que eu "roubei" o namorado de outra pessoa e que mereço tudo de ruim. Comecei a receber mensagens ameaçadoras através das minhas redes sociais e ligações anônimas e isso tem me amedrontando.
Mas mesmo estando muito assustada resolvi esconder o que está acontecendo do Dom, pelo menos por enquanto. Meu marido já tem muito com o que se preocupar e não quero sobrecarrega-lo com meus problemas, desde que eu continue em casa ou saia somente acompanhada dele ou dos seguranças estarei segura.
— Chegamos amor. — O Dom fala, e percebo que passei o caminho todo perdida em pensamentos.
Ele sai do carro, abre a porta para mim, saio com sua ajuda, seguro a sua mão e entramos no fórum. No caminho nos encontramos com a Enna, minha avó, a Abi e o Brendon e o meu advogado.
Cumprimentei nossos familiares com beijo no rosto e abraço, e apertei a mão do advogado. Seguimos andando por um corredor e entramos na sala reservada a defesa da vítima que no caso sou eu, nos sentamos e ficamos esperando chegar a hora exata do julgamento.
Minutos depois a assistente do meu advogado veio até onde estávamos e nos guiou até o tribunal. Ao entrarmos todos os olhares caíram sobre nós, agarro a mão do Dom que aperta levemente a minha de volta, me passando a força que necessito para enfrentar isso.
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Impiedoso
RomanceEcatherine Petrova Vasiliev é uma jovem de dezenove anos, linda, de coração puro, inteligente e com um futuro brilhante pela frente. Mas vê toda a sua vida mudar ao pegar o noivo Sean Papaliov com a sua irmã Natalya na cama um dia antes do seu cas...