Capítulo Seis

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Passou-se quase uma semana desde o escândalo envolvendo o meu nome e as coisas não tem sido fáceis para mim

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Passou-se quase uma semana desde o escândalo envolvendo o meu nome e as coisas não tem sido fáceis para mim. Venho sendo perseguida por jornalistas e sofrendo bullying dos meus colegas da faculdade.

Sou chamada de vádia, puta e inúmeros outros nomes pejorativos e devido a toda essa comoção o reitor da faculdade me afastou e pediu que estudasse a distância ao menos por enquanto.

O escândalo bagunçou toda a minha vida e por causa dele também não consigo encontrar um emprego na cidade.

A princípio tentei não me abalar por isso, mas conforme os dias foram passando comecei a me desesperar ao ver todos os meus sonhos e panos desabando.

Ontem fui ao supermercado comprar alguns alimentos e descobri que o meu pai limpou a minha conta. Todo o dinheiro que juntei durante anos trabalhando como uma escrava dele, sem direito a férias ou folgas foi retirado de mim para cobrir o valor do resgate que pagaram para me tirar do cativeiro.

Isso fez nascer em mim uma raiva muito grande dos meus pais e jurei que um dia irei fazê-los pagar caro por todo o sofrimento que me submeteram durante anos.

Escuto a campainha do meu apartamento tocar e me levanto para atender, ao abrir a porta dou de cara com o senhor Dominique e fico super nervosa e envergonhada com a sua presença.

— Posso entrar Ecatherine? Eu preciso falar com você. — Ele diz.

— Claro senhor. — Lhe respondo e me afasto da porta para que ele entre.

O levo até a minha pequena sala, lhe digo para se sentar e ofereço um café. Ele aceita, então vou até a cozinha fazer e quando fica pronto, sirvo duas xícaras, coloco em uma bandeja com alguns biscoitos caseiros feitos por mim e levo até a sala.

— Sobre o quê quer falar comigo senhor? — Lhe pergunto.

— O escândalo dos últimos dias bagunçou tanto a minha vida como a sua, ambos somos de famílias importantes e muito conhecidas no meio empresarial e as manchetes nos jornais e revistas tem afetado e muito o meu trabalho. — Ele me responde e bebe um gole do café.

— Eu sinto muito por isso. — Lhe digo com sinceridade.

— Sei que também não tem sido fácil para você, e por isso vim lhe fazer uma proposta.
— Ele me responde.

— E qual seria? — Lhe pergunto curiosa.

— Que se case comigo, para que possamos acabar com esses rumores nós jornais. — Ele me responde me deixando perplexa.

— Não posso me casar com alguém que não conheço senhor. — Lhe digo.

— Dominique Smirnov Mikhailova, tenho trinta e um anos e sou empresário em vários ramos da nossa economia. — Ele me responde ironicamente.

— Ainda assim a minha resposta continua sendo não. — Lhe digo.

— Te darei até o fim do dia para me dá um resposta, e se ainda for um não então esteja preparada para enfrentar às consequências. — Ele me responde, coloca a xícara em cima da mesinha no centro da sala e sai em seguida.

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