Capítulo Cinquenta e Três

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Após a conversa que tive com Allyra, saímos do seu escritório e fomos a procura da Cath e da Ane

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Após a conversa que tive com Allyra, saímos do seu escritório e fomos a procura da Cath e da Ane. Encontramos com elas e após no os cumprimentarmos nos sentamos na sala de estar.

A Cath não parava de me olhar, e sei que ela está desconfiada pois a sua avó está com os olhos inchados e vermelhos demostrando que esteve chorando e eu estou tenso por estar escondendo o segredo sobre a sua verdadeira história.

A Abigail encheu a Allyra de perguntas sobre o que estava acontecendo, e ela esquivou de todas, o clima estava pesado e eu não via a hora de poder ir para nossa casa.

Finalmente o almoço foi servido, comemos em silencio e quando acabamos a Allyra se despediu de nós e foi para o seu quarto. A  Cath sobe para o segundo andar e volta minutos depois com o caramelo e suas coisas em mãos.

Nos despedimos da Abigail e voltamos para nossa casa, quando chegamos ela vai para a lavanderia com o cachorrinho dela e eu vou até o dia escritório checar meus e-mails.

Minutos depois alguém bate na porta autorizo a entrada e o Robert passa por ela, vem até onde estou e me entrega uma bolsa.

— A senhora Smirnov esqueceu dentro do carro. — Ele diz explicando o motivo de me entregar o objeto.

— Obrigado por ter trago. — Lhe respondo.

— Por nada senhor. — Ele diz e sai em seguida.

Acabo de ler meus e-mails e saio do escritório, passo na lavanderia mas a Cath não está mais lá, subo as escadas, vou até nosso quarto e a encontro dormindo. Entro no closet para guardar a bolsa dela e acabo a deixando cair, e como o zíper estava aberto tudo que havia dentro se espalhou pelo chão.

Começo a juntar seus objetos e encontro uma pequena caixinha de madeira, abro e encontro um teste de gravidez de farmácia com o resultado positivo e uma roupa de bebê toda branca.

Levo a pequena peça ao nariz,  aspiro o cheiro maravilhoso que vem dela e sorrio igual ao imaginar o nosso pequeno bebê a vestindo. Porra eu serei pai, a minha bebê está grávida e eu não poderia estar mais feliz com isso.

Guardo todos os seus objetos de volta dentro da sua bolsa, incluindo a caixinha que encontrei e a coloco em cima de uma poltrona.

Saio do closet e vejo que a Cath está acordada, provavelmente despertou com o barulho que fiz ao deixar a bolsa cair.

Peço desculpas por tê-la acordado, e vou para o banheiro e tomo um banho rápido. Estou ansioso para me juntar a minha esposa e conversar com ela sobre a gestação.

Acabo meu banho, me seco, visto o meu roupão, saio do banheiro e vou até o closet. Passo alguns cosméticos, visto uma cueca e uma bermuda, saio e me deito ao lado da minha esposa na cama.

Acabo a assustando por chegar silenciosamente e me desculpo preocupado que isso afete e prejudique nosso bebê, uma vez ouvi a minha avó dizer que durante a gravidez a mulher não deve se estressar ou ter emoções fortes pois isso pode causar um aborto.

Ela me pergunta do que estou falando mas não sei como começar esse assunto, queria esperar que ela se sentisse confortável para me contar sem precisar pressiona-la.  Mas percebi que ela não tem essa intenção ao menos não agora, se não fosse assim a caixinha não estaria escondida dentro de sua bolsa.

Beijo seus lábios, rosto e nariz demostrando todo meu amor por ela. Levanto a sua blusa e observo seus seios e abdômen, procurando por alguma mudança em seu corpo.

Sugo um pequeno mamilo, depois o outro e a minha bebê geme manhosa e excitada. Beijo seu corpo até chegar ao seu abdômen,  toco seu ventre e me sinto tão emocionado por saber que dentro dela agora batem dois corações,  não resisto e beijo várias vezes o local onde o fruto do nosso amor cresce.

Não consigo mais segurar a minha curiosidade e pergunto para ela o porque de esconder que está gestando nosso primeiro filho.

Ela nega que esteja grávida mas eu insisto em interroga-la, sei que está apenas com medo da minha reação. Mas quero que ela veja e saiba que nada me faria mais feliz no mundo do que tê-la como a mãe dos nossos filhos.

No fim ela esclarece que não passou de um mal entendido e que infelizmente não está grávida do nosso primeiro filho. Não vou negar que fiquei decepcionado, não com ela é claro mas sim comigo mesmo.

Não quero que a minha bebê se sinta pressionada por mim, não quero que ela pense que ser mãe e engravidar logo seja uma obrigação.

Eu entendo que estamos passando por muitas coisas loucas nesse momento, temos uma mudança para organizar, o casamento da prima dela para participar e ainda tem o maldito segredo que estou escondendo dela.

Além disso tudo tem a louca da Natalya que está solta por aí, e também tem o exame de paternidade do meu provável filho com a Yelena, definitivamente não é o momento para estarmos grávidos.

Quando acontecer e se acontecer quero que estejamos longe dessa cidade ou pais como ela quer, e também quero que a minha Cath esteja bem tanto fisicamente quanto emocionalmente.

Me deito ao seu lado, e a trago para se deitar em meu peito. Faço carinho em seus cabelos, beijo seus lábios e sua testa ela fecha os olhos e suspira.

— Amor você está decepcionado comigo por eu não estar grávida? — Ela me pergunta.

— Bebê jamais irei ficar decepcionado com você, isso é impossível meu amor. Mas estou chateado comigo por ter sido indelicado, não quero que se sinta pressionada por mim. — Lhe respondo e beijo seus lábios.

— Não estou me sentindo pressionada amor, eu sei e entendo que foi tudo um mal entendido. — Ela diz e se aconchega mais ainda em meus braços.

— Que bom amor, não me perdoaria se te magoasse com esse assunto. — Lhe respondo.

— Por que a vovó estava tão estranha hoje? E por que vocês dois pareciam estar tensos o tempo todo durante o tempo que estivemos na casa dela. — Ela me pergunta.

— Bebê é um assunto delicado e complicado, assim que a Allyra estiver pronta ela irá conversar com você e com a Abi sobre isso. — Lhe respondo.

— Entendo. — Ela diz e faz um biquinho fofo, deixando claro que não gostou da minha resposta.

— Já escolheu onde iremos morar? — Lhe pergunto, com a intenção clara de mudar o assunto e evitar mais perguntas que não poderei responde-las.

— Ainda não, mas decidi que não quero mudar de pais pois quero está perto das nossas avós, da minha prima, do bebê dela e também  dos seus amigos. — Ela me responde.

— Será como você quiser bebê. — Lhe digo.

— O que você acha de nós mudarmos para Sóchi? Além de ser uma cidade perfeita, eu amei os dias que passamos lá. Também é   onde você tem lembranças maravilhosas e é perto de Moscou, podemos sempre vir visitar as pessoas que amamos. — Ela me pergunta e a beijo mais uma vez.

— Então nosso novo lar será em Sóchi, o que facilita e muito a nossa mudança. Você se importa de ter que mudar de universidade? — Lhe pergunto.

— Nem um pouco, e falta poucos meses para me formar. — Ela me responde.

— Então agora só tenho que ter uma conversa com a Enna, e se tudo der certo em breve poderemos nos mudar. — Lhe digo e ela me beija.

Minutos depois percebo que ela dormiu, retiro ela com cuidado de cima do meu peito para não acorda-la. Me levanto da cama  e saio silenciosamente do quarto,
vou até a cozinha e começo a preparar o  nosso jantar.

Meu telefone toca, atendo a ligação e era o meu advogado ligando para me avisar que o teste de paternidade foi agendado para a amanhã às sete da manhã.

O agradeço, encerro a chamada e coloco o telefone de volta no lugar onde estava. Se tudo der certo em alguns dias saberei se o bebê que a Yelena espera é meu ou se ela está mentindo para mim.

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