Capítulo Vinte

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Eu estava sonhando com o ataque do Sean contra mim, as imagens estavam passando por minha mente como se estivesse acontecendo tudo outra vez

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Eu estava sonhando com o ataque do Sean contra mim, as imagens estavam passando por minha mente como se estivesse acontecendo tudo outra vez.

Escuto a voz do Dominique e isso me acalma, pois ao lado dele sei que sempre estarei segura.

Tento me acalmar e parar de chorar mas não consigo, não quero nem pensar no que poderia ter acontecido comigo caso ele não tivesse chegado a tempo.

O abraço como se minha vida dependesse disso, abro meus olhos e vejo o rosto do homem que pouco a pouco está entrando em meu coração.

— Obrigado, muito obrigado por ter me salvado.  — Lhe digo e beijo seu rosto sentindo a sua barba espessa fazer cócegas em meus lábios.

— Não precisa me agradecer, é minha obrigação cuidar e proteger você, mas eu falhei. — Ele me responde e vejo o quanto ele está se culpando.

— Nada disso é culpa sua Dom. — Lhe digo e acaricio seu rosto.

Tento me sentar na cama, mas o movimento faz meu abdômen doer muito. Toco a minha barriga e a sinto inchada, e me lembro que o Sean me chutou muito nessa área do meu corpo.

— Não se esforce,  você precisou fazer duas cirurgias e precisa repousar para se recuperar. — Ele diz, me ajuda a sentar e se senta ao meu lado.

— Foi grave? — Lhe pergunto.

— Sim, o médico irá te explicar depois. — Ele me responde e aceno em concordância, mas sinto que não vem coisa boa por aí.

Minutos depois alguém bate na porta e após o Dominique autorizar, ela se abre e o  médico entra no quarto acompanhado de uma enfermeira.

— Boa noite senhor e senhora Smirnov, como a senhora está se sentindo? — O médico me pergunta.

—  Acho que bem. —  Lhe respondo.

—  Ela está sentindo dor. —  O Dominique diz.

—  A dor é perfeitamente normal e irá senti-la por alguns dias, irei lhe aplicar um medicamento que irá aliviar um pouco o seu desconforto. —  Ele diz, passa álcool em suas mãos, coloca um par de luvas e se aproxima de mim.

Olho para o Dom pedindo ajuda, eu tenho pavor de agulhas pois quando era criança estava sempre sendo internada e consequentemente furada por agulhas.

—  Calma bebê, eu estou aqui para você. —  Ele diz e me abraça.

Escondo meu rosto em seu peito, enquanto o médico aplica o medicamento em minha veia. Me sinto patética por estar chorando por algo tão pequeno, mas medo de agulhas é só mais um dos traumas que carrego em minha vida.

— Senhora Smirnov ontem a noite você foi internada no hospital logo após ter sido agredida, fizemos alguns exames e descobrimos uma lesão abdominal que resultou em um hematoma rompido muito próximo ao seu fígado, uma ruptura do baço e uma grave  hemorragia interna.  Conseguimos drenar todo o sangramento interno, mas infelizmente no processo tivemos que optar pela retirada do seu baço. — O médico diz e fico em choque.

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