Capítulo Um

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Com meu coração partido e me sentindo o ser humano mais infeliz do mundo saio da casa dos meus pais, pego um táxi e vou em direçao ao centro da cidade

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Com meu coração partido e me sentindo o ser humano mais infeliz do mundo saio da casa dos meus pais, pego um táxi e vou em direçao ao centro da cidade.

No caminho ligo para Abi uma das únicas pessoas no mundo que se importam comigo, só tenho ela e a nossa avó Allyra.

A mãe da Abi é irmã da minha mãe, ela e o marido morreram em um acidente de carro quando ela ainda era criança, desde então ela foi criada por nossa avó materna.

Abi é a minha melhor amiga, temos quase a mesma idade pois ela é mais velha do que eu apenas alguns meses.

Combino com ela de nós encontrar em uma boate que está sendo inaugurada hoje, e encerro a chamada.

Vinte minutos depois o táxi para em frente ao prédio que eu moro, pago o motorista, o agradeço e saio do carro.

Entro no prédio e subo os cinco andares de escada até meu apartamento, abro a porta, entro e vou diretamente para meu quarto. Pego meu celular e ligo para a Charlotte a organizadora de casamentos e peço que cancele tudo relacionado ao meu casamento.

Retiro as minhas roupas e tomo um banho demorado, quando acabo saio do banheiro e vou até o closet me arrumar.

Passo alguns cosméticos, faço uma maquiagem básica, seco meus cabelos e os deixo soltos, me visto, calço os sapatos de cor prata, pego uma clutch da mesma cor do sapato, coloco meus documentos na bolsa, pego minhas chaves e saio de casa.

Pego outro táxi e  passo o endereço da boate que combinei de me encontrar com a minha prima, é a primeira vez que vou a um lugar como esse

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Pego outro táxi e passo o endereço da boate que combinei de me encontrar com a minha prima, é a primeira vez que vou a um lugar como esse.

Sempre estive focada em estudar e tirar as melhores notas para orgulhar meus pais, tudo em vão.

Não passo de uma tola por sequer um dia ter imaginado que eles poderiam me amar, ou se importar com meus sentimentos.

Sinto meus olhos encherem de água e mordo meus lábios, não irei chorar por eles.

- Chegamos senhorita. - O taxista fala me tirando dos meus pensamentos.

- Obrigado. - Lhe respondo, pago e saio do carro.

A fila para se entrar no estabelecimento está enorme, tem várias pessoas da minha idade, outros um pouco mais velhas.

Vou até um segurança, lhe entrego a minha identidade como a Abi me falou para fazer e a minha entrada é liberada, já dentro da boate um outro segurança me guia até onde a minha prima está me esperando.

Ao chegar vejo ela, o namorado e um outro homem que nunca vi na vida. Ele aparenta ter cerca de uns trinta anos, é bem alto e forte, loiro de olhos azuis.

- Bo-a noite a todos.- Digo gaguejando ao me aproximar deles.

- Boa noite Cath, que bom que aceitou meu convite. - Ano fala.

- Vem Cath se senta aqui conosco. - Brendon o namorado da minha prima fala.

- Obrigado. - Lhe respondo e me sento ao lado do homem.

- Esse é Dominique um amigo de longa data. - O Brendon diz nos apresentando.

- Muito prazer senhor Dominique. - Digo para a muralha ao meu lado, mas ele não responde e nem se quer me olha.

Um garçom vem até nós e fazemos nossos pedidos ele se retira e volta minutos depois, trazendo uma garrafa de vinho e três taças.

- O que aconteceu Cath? Você está estranha. - Ela me pergunta, falando baixo.

- Hoje a tarde recebi uma mensagem do Sean me pedindo para encontra-lo na casa dos meus pais, pois precisava tratar de um assunto muito sério a respeito do nosso casamento. Ao chegar lá a governanta me disse que ele estava me esperando em meu antigo quarto, a agradeci e fui ao encontro dele e quando abri a porta encontrei aquele cretino fazendo sexo com a minha irmã. - Lhe respondo contando tudo que aconteceu.

- Nossa amiga estou chocada. Como ele pode fazer isso com você? - Ela me pergunta.

- Ele me falou os motivos dele, e de certa forma estou até aliviada por ter descoberto tudo. Com certeza teria sido bem pior se tivéssemos nos casado e eu descobrisse após o casamento. - Lhe respondo.

- Que ódio deles, que vontade de arrebentar aquela cara cheia de plástica da Natalya. - Ela diz e sorrio.

- Esquece isso Abi, não vale a pena brigar por duas pessoas sem escrúpulos como eles.
- Lhe respondo.

Conversamos mais um pouco sobre a traição do Sean, mas logo mudamos o assunto. Falar sobre isso me deixava mal e eu não iria ficar lamentando por alguém que não me merecia.

A noite foi passando entre copos e mais copos de drinques, já estava ficando tonta, meus estômago estava revirando. Eu nunca havia bebido nada alcoólico antes, com certeza amanhã eu amanheceria com uma ressaca horrível.

Me levanto com a Abi e vamos até o banheiro, ela me dá um comprimido para aliviar a minha embriaguez e quando saímos do banheiro eu estava um pouco mais lúcida.

- Cath você precisa tomar algo doce, um refrigerante ou suco. - A Abi diz quando voltamos para nossa mesa.

Ela chama o garçom e pede o refrigerante, minutos depois ele trás uma latina de soda. Ofereço aos outros se eles aceitam, e para minha surpresa o senhor rabugento aceita,
Divido o conteúdo da lata em dois copos e lhe entrego um.

Bebo meu refrigerante, quando acabo já estava pronta para ir embora. Já estava muito tarde e eu estava exausta.

Me levanto me despeço da minha prima, do Brendon e do senhor rabugento. Desço as escadas, passo por entre a multidão do andar de baixo e saio da boate.

- Espera garota, eu te levo para casa. - O Dominique fala.

- Não precisa senhor, eu irei pegar um táxi. - Lhe respondo.

- Não é seguro para uma mulher andar sozinha tão tarde da noite, ainda mais estando embriagada. Eu prometi para os nossos amigos que te deixaria em sua casa sã e salva. - Ele diz e me guia até seu carro.

Entramos e ele começa a dirigir, cerca de cinco minutos depois começo a me sentir muito tonta e com sono.

Olho para o senhor Dominique e ele também parece não estar nada bem, a exaustão me vence, não consigo me manter acordada, fecho meus olhos e deixo o sono me levar.

ImpiedosoOnde histórias criam vida. Descubra agora