O Legado

Capítulo 3

Pov Sophia

Eu estou na classe de vampiros ou algo assim, eu não prestei muita atenção ao nome da matéria.A aula estava ocorrendo de uma maneira chata já que estávamos revisando alguns aspectos sobrenaturais.

-Vampiros podem engravidar ?_Pergunta o meu professor e tio Stefan.

Ao Stefan fazer esta pergunta todos levantaram as mãos.Era uma pergunta ridícula que poderia facilmente ser respondida com um sim, pois se fosse impossível eu não estaria aqui viva, quer dizer morta-viva, e não teria os incríveis olhos azuis do papai Damon, obrigada genética.

-Hum, vamos em você _Fala e aponta para mim.

-Eu ? _Pergunto me fingindo de sonsa.

-Claro! Quem mais ? _Fala com deboche um outro professor meu, acho que o nome dele é Cola ou algo assim.

-Bom...Vampiros podem procriar, basta o feitiço certo_Falo e o Cola me encara e começa a rir junto com a turma o que me faz ficar com raiva.Será que se eu matar alguém aqui meus pais brigam comigo ?

-Parem com isso, rir do erro do colega é errado_Fala e a turma para de rir_ Todo mundo erra, além desse comportamento ser antiético.Mas, mesmo assim, a sua resposta está errada senhorita Smith, vampiros não podem .

-E como eu existo ? Pois até o ponto que eu sei da minha vida, o meu pai sempre foi um vampiro e ainda assim engravidou a minha mãe -Falo e vejo alguns ficarem chocados e outros desacreditados - Além, de não nos esquecer de que híbridos são uma mistura de lobos e vampiros e engravidam pessoas, então professores, como eu poderia está errada? -Pergunto com raiva e antes que possa receber uma resposta o sinal toca liberando todos os alunos.

Depois dessa aula eu preciso de um chá de camomila, odeio gente que me desacredita, a minha palavra é suprema.
Tudo está me estressando agora, mas pelo menos chegou a hora  do almoço, a melhor hora do dia já que envolve comida.

Enquanto eu estava almoçando a minha mente me fez reviver alguns acontecimentos dos anos anteriores.Eu sinto saudade de casa e nem faz um dia que eu fui embora, isso faz eu me sentir como uma criança de cinco anos.

Eu estava tão distraída que quase perco uma ligação da minha mãe.

Ligação

-Como você está? Matou alguém? As pessoas daí estão te respeitando? Quer que eu ameace alguém?_Minha mãe pergunta totalmente preocupada.

                                                                         -Mãe, está tudo bem, não é como se eu fosse me descontrola_Falo mesmo sabendo que isso não é verdade .

-Até parece, você e a sua irmã falaram a mesma coisa no mês passado e eu tive que ir buscar vocês em uma aldeia cheia de gente morta, pois você perdeu o controle da magia e a Clary matou por prazer_Fala e eu posso sentir um pouco de raiva na sua voz.Acho que ela ainda não perdoou eu e a Clary por termos feito  ela perder a hora na manicure .

                                                                         -Eu sei mãe, mas agora é diferente _ Digo, porém  perco meu foco ao ver uma garota muito bonita passando na minha frente_ Tchau mãe, até mais_Falo e logo desligo o telefone sem a deixar me contradizer.Provavelmente ela vai me matar depois.

Ligação off

-Então quer dizer que a minha salvadora estuda na mesma escola que eu_Falo ao reconhecer a garota que me salvou de ser atingida por um galão de água.

-Salvadora é uma palavra muito forte_Fala um pouco tímida _Prefiro a pessoa no lugar certo.

-Ok, então você é a pessoa certa, no lugar certo e minha salvadora_Falo fazendo ela rir_Sabe, você não me respondeu aquela pergunta que eu te fiz, solteira ou não ?_Pergunto sussurrando no seu ouvido,mas no momento que ela iria responder aparece uma garota loiro e nos encara estranhamente.

-Josie, estava te procurando -Fala e eu me separo dela- Temos que almoçar, pois depois tem a palestra que fazem todo ano contando sobre  a origem das espécies e os piores vilões_Fala e sai arrastando Josie sem ela poder dizer nada e talvez me deixando um pouco com ciúmes.

E foi assim que eu perdir a minha companhia e consegui uma hora vaga sem nada para fazer, logo, a ideia mais brilhante que eu tive foi dar uma volta no jardim, ele era bem elegante; rosas, orquídeas e bromélias estavam plantadas nele dando um ar de familiaridade e conforto.

Depois de uns minutos observando o canteiro, eu aumento a minha percepção de audição e escuto um barulho estranho e vou ver o que era e logo percebo que é um garotinho tentando fazer magia.

-Sabe_Falo para chamar atenção do garoto_ Se você quiser fazer um bom feitiço você tem que focar e imaginar que está dando certo até dar-Falo o encarando e ele olha para a rosa murcha.

-Eu não consigo-_Fala e eu insisto para que ele tente de novo e o ajudo para que tenha sucesso_Eu consegui. Eu consegui, mãe_Fala e sai correndo para ir falar com a mãe .

Desde pequena eu sempre fui muito familiarizada com a magia, mesmo que ela seja algo um pouco problemático para mim, a falta de controle às vezes é bem insuportável.Mas mesmo assim, eu não me vejo vivendo sem ela, pois ela é algo que faz parte da minha alma e até que o meu autocontrole melhorou um pouco ao ponto de que eu fui crescendo.Porém é sempre bom você ter como aliviar a carga de magia do seu corpo quando as coisas ficarem dificeís.Eu por exemplo, faço arvores crescerem o que fez eu criar uma floresta ao redor da minha casa.

Após ajudar o garotinho eu percebo que estou atrasada para participar da palestra.Então, eu me teletransporto para a porta do salão de reuniões e respiro fundo antes de abrir as portas com a minha magia e fazer a minha entrada triunfal, sendo somente audível os sons do meus saltos batendo no chão.Assim, eu ando até a parte da frente na qual tinha um espaço vago e a todo instante da minha caminhada  ninguém desgruda os olhos de mim.É o charme dos Mikaelsons, Salvatores, Parkers e Lincasters.