Irresistível Atração (DISPONÍVEL COMPLETO)

Capítulo vinte e nove - Duas faces

ATENÇÃO: Eu havia dito para vocês que Irresistível Atração só teria mais um capítulo, porém escrevendo ele agora, vi que ficaria muuuito longo, então para fechar 30 capítulos certinho, dividi ele em dois. Além do capítulo 30, depois ainda haverá um epílogo.

A outra parte (Capítulo 30) ainda está sendo escrita, peço para que tentam paciência, ultimamente estou tendo alguns bloqueios, e os últimos capítulos são sempre difíceis de escrever. É o desfecho de toda a história, então é preciso pensar em todos os detalhes para não deixar nada em aberto.
Boa leitura para vocês! ❤

*Na multimídia tem o Teaser do último capítulo para quem ainda não viu lá no Instagram*

Capítulo vinte e nove
(Sem revisão)

— Summer... — ouço a voz de Ari, do outro lado da porta, seguido de duas batidas. — Summer, o que você tem? Abre a porta para mim.

Eu não havia contato á ninguém sobre o detetive Ryle, obviamente. Portanto, ninguém entendia a razão para eu ter acordado tão triste esta manhã.

Já é quase noite e eu passei o dia inteiro no meu quarto.

Levanto da cama e quase que rastejo até a porta.

— Oi... — meu “oi" desanimado e meu rosto inchado de tanto chorar de madrugada entregavam que eu estava no fundo do poço. Ou até mesmo no fundo abaixo do poço.

— O que você tem? Achei que estivesse feliz com a liberdade de Ethan, e que o verdadeiro assassino do seu pai está preso.

— É... — quase que resmungo.

Eu sinto uma coisa estranha em mim. Achei que estaria aliviada com tudo isso, mas não consigo me sentir dessa forma.

Não sei se é mais por tristeza com o fato de Ryle estar indo embora. Eu queria contar para alguém, me abrir, desabafar, chorar tudo o que eu quero chorar.

Ok, exagerei, não faz o meu estilo chorar igual doida por causa de um homem, apesar de ter feito isso durante a noite.
Ryle tem despertado coisas estranhas.

Mas eu estou triste.

— Ari... — começo, agindo por impulso, enquanto me sento na cama.

— Sim? — agora ela está olhando para mim esperando que eu continuasse.

— Hum... Nada não! — desisto da ideia de contar tudo para ela.

— Summer, você está muito esquisita, não estou gostando disso. — ela se senta também. — Talvez devêssemos fazer algo para distrair você. Hoje haverá uma festa no clube, vamos?

— Não sei se estou bem o suficiente para isso. Você sabe que as pessoas são chatas, vão perguntar um milhão de coisas.

— Uma hora você vai ter que sair... — retruca ela. — Olha, eu entendo que você esteja passando por uma situação muito ruim. Mas vai por mim, ficar trancada dentro do quarto igual uma pessoa doente não vai te ajudar.

Os problemas de Ari são sempre resolvidos com bebida e festas, e ela acha que com todos são assim também. Tenho uma leve inveja dela por conseguir esquecer as coisas tão facilmente.

— Vai você, se eu mudar de ideia apareço por lá. — respondo. Eu sabia que se dissesse apenas “não vou", Ari tentaria me convencer do contrário.