Irresistível Atração (DISPONÍVEL COMPLETO)

Capítulo sete - Dançando com um estranho

OBS: AMORES, LEIAM O CAPÍTULO OUVINDO DANCING WITH A STRANGER DO SAM SMITH, TEM, LITERALMENTE, TUDO EM COMUM COM O CAPÍTULO. (A MÚSICA ESTÁ NA MULTIMÍDIA)

Capítulo sete
(Sem revisão)

Eu adormeci durante praticamente o resto do dia. Ótimo, agora não conseguirei dormir tão cedo. Levanto-me da cama, sonolenta. Já estava escuro lá fora. Vejo no relógio da escrivaninha e já passam das oito horas.

Argh!

Será que estou louca? Será que tudo o que aconteceu foi um pesadelo, e eu só acordei agora? Por que diabos o pai de Tyler teria um caso com a minha mãe, como isso aconteceu? Eu nem sabia que se conheciam. Agora entendo a razão daquela conversa estranha no café da manhã sobre ela apoiar Tyler e eu juntos.

Tomo um banho e escolho uma roupa para ir ao bar do Bob, estou com fome, mas não conseguia ver minha mãe. Ainda não ser como reagir.

Devo chegar e dizer: "Oi mãe, descobri que está tendo um caso, quer me falar sobre?", ou "Isso tem algo em comum com a morte do papai?"

Deus me livre!

Mamãe não faria uma coisa dessas.

Visto uma saia, e uma camiseta preta. Deixo meus cabelos soltos e calço uma botinha que havia ganhado de Ari antes dela ir para Nova York, estou surpresa que ainda sirva.

Apesar de querer muito dirigir o carro do papai, chamarei um táxi esta noite. Eu sempre bebo quando vou ao Bob não quero me meter em encrenca.

Procuro pela chave reserva do meu quarto na gaveta da escrivaninha, considerando que a outra está no lado de fora, escondida.

Encontro-a e abro a porta.

Eu implorava para não esbarrar com a minha mãe no caminho, e por sorte, não a encontrei.
Saio sorrateiramente de casa e aguardo o táxi chegar. Não levou muito tempo e eu já estava dentro do carro, a caminho do bar.

Meu celular vibra na minha mão.

"Oi, passando para saber se está bem, estou aqui se precisar (:"

A mensagem de Tyler fez com que eu lembrasse da cena que vi mais cedo. Será que ele sabe o que o pai dele faz?

Eu poderia falar para ele, alertá-lo de alguma forma, mas infelizmente, terei que concordar com o detetive Ryle. Não posso confiar em ninguém.

O táxi para em frente ao bar, que parece estar com um bom movimento considerando a quantidade de carros no estacionamento.

Pago o motorista e saio do carro.

É incrível como sempre que venho aqui, parece ser o mesmo lugar de dois anos atrás. Bob não mudou nada no lado de fora também. As paredes de madeira escura, algumas lâmpadas amareladas indicando a entrada, uma placa gigante com um desenho do rosto dele, e o mato tomando conta na parte de trás do terreno. Ao mesmo tempo que parece um cenário de filme de terror, eu me sinto em casa também.

Entro no bar e me aproximo do balcão. Bob estava atrás dele, de costas para mim, secando alguns copos.

- Oi, Bob! - digo, e ele imediatamente olha para trás.

- Summer! - ele parecia feliz em primeiro instante, mas logo desfaz o sorriso para uma expressão triste. - Achei que não fosse vê-la tão cedo, querida, sinto muito pelo seu pai.

- A vida tem que continuar... - sento no banco.

- O que vai querer hoje?

- Que tal um hambúrguer e uma cerveja?