Capítulo doze - Tempestades

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*Gente, não darei mais desculpas pois a razão pela demora é a mesma que nos outros capítulos, trabalho, esse mês trabalhei 12 horas por dia, foi cansativo para mim. Outra coisa, pretendo interagir mais com vocês no Instagram, criando vídeozinhos, e outras coisinhas mais, então me sigam para ficar por dentro: @biapsouzaa, podem me chamar no direct também sz
Beijinhos e boa leitura!

Capítulo doze
(Sem revisão)

Deito-me e olho para o teto da barraca

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Deito-me e olho para o teto da barraca. A noite estava fria, e eu me encolhia por baixo da coberta. Podia ouvir o barulho das árvores balançando lá fora, eu sou uma pessoa corajosa, mas esqueci do fato de nunca ter dormido sozinha no acampamento. Ari sempre esteve comigo, e muitas vezes nem dormimos pois passávamos a madrugada inteira conversando e contando histórias.
Encolho-me mais ainda ao lembrar desse detalhe.

Aperto meus lábios e me agarro no cobertor, espiando por ele a fina camada de pano que me protegia do que tinha lá fora, seja lá o que for.

Eu poderia simplesmente ir até a barraca de Ari, mas certamente não irei querer ver o que está acontecendo lá nesse exato momento.

Esse cenário parece muito apropriado para um filme de terror. Um grupo de amigos, um casal com os sentimentos a flor da pele, provavelmente pelados, esses com certeza seriam os primeiros a morrer. Um triângulo amoroso maluco, certamente morreria primeiro o bonitão que se acha a última bolacha do pacote, depois, os dois que restaram, um tentaria se sacrificar pelo outro, mas no fim das contas, todos acabariam mortos.

Balanço a cabeça com a esperança que esses pensamentos bestas saíssem da minha cabeça.
Quando meus olhos finalmente estavam se fechando, e minha mente cansada de tanto pensar, ouço um barulho ainda mais alto.

Desta vez, eu tinha certeza, havia alguém ali fora.
Sento-me e penso no que poderia acontecer se, ao invés de alguma pessoa, na verdade eu encontrasse a figura de um urso, ou coisa pior.

Olho em volta e procuro por qualquer coisa que pudesse me proteger. Pois bem, eu deveria ter pensado melhor antes de vir ao acampamento.

Abro minha necessaire e pego uma tesoura. Eu não conseguiria lutar com um urso usando ela, mas com uma pessoa talvez.

Seguro-a com forma e me ajoelho, desço o zíper da barraca de forma discreta, calma, e silenciosa.
Após aberta por completo, ponho apenas a parte de cima do meu corpo para fora. Observo em volta e tento procurar da onde o barulho estava vindo. Ouço novamente o barulho, mas dessa vez era algo mais alto, e então o motor da caminhonete de Tyler é ligado.
Levanto-me tão depressa que quase tropeço na própria barraca.

Corro em sua direção e aceno para que ele parasse.
Tyler parece lamentar, batendo com as mãos no volante.

Paro ao lado de sua janela e ele abre o vidro.

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