🔖Capítulo 5

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DIANA

  Acordo com a luz do sol entrando pela janela do quarto sentindo o meu rosto esquentar,  me espreguiço e resolvo ir correr pois era seis e quarenta e cinco da manhã ainda. Coloco um short e um top preto, pego meus fones e saio. Corro deixando meus sentidos relaxados, sentindo todos os acontecimentos que houveram na reserva, até que meu celular toca e vejo que é o Alan.

- Oi Diana, queria conversar com você urgente na clínica. - Alan fala me deixando preocupada. Será que aconteceu algo com os meninos?

- O que aconteceu, Alan?! - Pergunto preocupada, a responsável deles era eu agora, até eu continuar nessa cidade.

- Venha na clínica e nós conversamos. - Falou seco, que eu saiba não fiz nada para ele.

- OK, apareço daqui a pouco. - Desligo o celular e  ainda curiosa.

   Continuo correndo até que sinto vários cheiro desconhecidos com a mistura de cinzas, seguindo os cheiros chego em uma casa grande de madeira incendiada e entro na mesma. Tiro os fones os guardando no bolso do short, fecho os meus olhos e ligo meus sentido para descobrir o que aconteceu passando de cômodo em cômodo, quando faço isso meus olhos deixam o castanho  para um esbranquiçado e então começo a ver , sentir e ouvir todo o desespero, a dor , as peles queimarem, a agonia, vejo que a maioria eram lobos e outros eram humanos, tinham crianças. Minha visão era tão realista que começo a lacrimejar pelo cheiro de acônito , provavelmente foram expostos antes de morrerem. 

   Subo as escadas passando a mão no corrimão empoeirado e seguindo o corredor escuro e cinza, abro uma porta de madeira e o que parece o fogo quase não tinha danificado esse quarto que era de um bebê com menos de um ano. O quarto dá um ar de tristeza, dor e perda, chego perto da cômoda e pego um porta retrato com dois adolescentes felizes e sorridentes. Choro descontroladamente com tantas emoções e sentimentos no ar, que acaba me contagiando o mais forte possível. Encontro uma roupinha do bebê e me sento no chão chorando ainda mais. 

- Diana? - Levanto meu olhar em direção ao Derek surpresa e deligando meus sentidos. - O que aconteceu com os seus olhos? - Falou se aproximando e me olha nos  olhos. 

- Algumas habilidades machucam. - Me olha confuso com a testa franzida e meus olhos voltam ao meu castanho natural .

- Que habilidades é essas? E o que faz na minha casa? - Olho pra ele lembrando todo o que vi nessa casa e me levanto rápido e o mesmo segura meu braço. - Vai fugir de novo?

- Derek, me deixe ir, eu não deveria ter entrado aqui. Por favor. - Falo com a voz tremula  pelo choro.  

-  Por que você está chorando aqui, Diana? Fala logo. - Era a casa dele, eu tinha que falar alguma coisa.

- Uma das minhas habilidades é vê um acontecimento de acordo com o cheiro, quando isso acontece eu vejo ,ouso e sinto tudo o que aconteceu. - Ele me olha já imaginando o que eu vi e me solta. - Tenho que ir agora Derek, desculpa. - Saio correndo dali pra casa tomar um banho. Termino o banho ainda abalada com o que vi e vou para a clinica transformada na pantera.

- Alan, cheguei! - Falei entrando na clínica. - O que aconteceu?

- Você que vai me dizer, o que está escondendo de mim. - Infelizmente não posso mentir para meu irmão, isso acabaria com a confiança que temos um ao outro.

- Alan é complicado e perigoso pra você, caçadores podem vir atrás de todos aqui. - Ele faz uma cara como '' sério não vai me contar'' e reviro os olhos e vou contar. - Tá eu conto. - Mas antes de eu começar a contar ele me puxa para a sala revestida de carvalho branco que isola som para sobrenaturais. - Além de Protetora eu sou uma Mixer.

- O que ?! Tem um a cada século, eu pensei que tínhamos perdido a dessa.

- As cabeças dos animais que posso me transformar está valendo milhões ou até mais, desse jeito não vou poder proteger ninguém, Alan. - Falo desesperada, tenho que proteger a alcatéia daqui de qualquer jeito. 

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DIANA BLANC - LIVRO 1Onde histórias criam vida. Descubra agora