🔖Capítulo 27

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AUTORA

    Isaac levava Lydia e Diana para o hospital, a ruiva tinha apenas o hematoma do fio térmico na garganta e sua namorada, pelo menos a futura, ainda estava com o pulso fraco e sem consciência. A noite estava uma correria, médicos indo para lá e para cá, os jornais da TV diziam que estava evacuando o hospital pois a noite seria de tempestade e poderia ter a possibilidade de interferir em tratamento de algum paciente por falta luz.

    Com Stiles e Scott, os morenos foram contar ao Derek sobre Jeniffer, contaram tudo até a possível morte de Diana, que o fez quase desabar. Se esconderam ao escutar a porta de ferro ser aberta e entrar a professora. 

- Derek?! - A professora gritou o chamando, entrando pelo hall do loft. - Cadê você, Derek? 

- Aqui! - Falou indo ao encontro dela que corre para abraça-lo.

- Graças a Deus. Aconteceu um negócio no concerto, lá na escola. - Falou saindo do abraço dele. - Preciso ser a primeira a contar, antes que dê ouvidos a eles. - Falou nervosa, ansiosa.

- Eles quem? - Diz fazendo de desentendido, como se não soubesse.

-  Scott, Stiles. Eles vão te contar coisas. Em que não deve acreditar. - Ela continua tentando o instigar. - Acredite em mim. - Diz trazendo um falso desespero em sua voz.

- O que foi? - O moreno diz tentando tirar alguma verdade dela mas é em vão.

- Prometa que irá me escutar. - O moreno concorda e a mulher o beija mas o beijo não era mais o mesmo, não era como antes. E ela notou isso. - Eles já estão aqui, né? - Diz logo depois de sair do beijo já com a fronte diferente, só não tinha mais a cara de inocente de segundos atrás. Derek desviou o olhar para os meninos que se aproximavam dos dois. - Então, eles contaram que foi eu? Que estou pegando as pessoas? 

- Nós falamos que você é a assassina. - Scott diz sem desviar os olhos dela.  

- Isso mesmo. - Disse sorrindo ironicamente. - Cometendo sacrifícios humanos? Como? Degolando? Devo fazer isso na hora do almoço. - Disse voltando o olhar para Derek. - Assim, posso voltar e terminar de dar aula de inglês. - Soltou um riso nasal. - Faz todo sentido.

-  Cadê o meu pai? - Stiles pergunta com os olhos marejados.

- Como vou saber? - Voltou o olhar para Derek novamente. - Derek, acredita em mim. - Pergunta com a voz serena.

- Sabe o que aconteceu ao pai de Stiles? - Derek pergunta esperando sua resposta.

- Não, claro que não. - Diz nervosa olhando para eles. - Esses meninos ficam inventando histórias, aliás, não podem provar. 

- E se pudermos? - Scott a calou mostrando pó de visco em um potinho de vidro.

- O que é isso? - Perguntou deixando sua voz vacilar por milésimos de segundos.

- Meu chefe falou que é tanto um veneno quanto a cura, ou seja, dá para usá-lo e ele pode ser usado contra você. - Terminou de falar vendo confusão nos olhos da Druida.

- Visco?! - Scott rapidamente abriu o recipiente e jogando o conteúdo em Jeniffer, que revelou sua verdadeira face por segundos. Seu rosto desfigurado, cortado, algo que não parecia nem ser humano e logo volta ao normal, recebendo olharem assustados dos demais.

- O que você é?! - Gritou Derek pegando-a pelo pescoço.

- A única pessoa que pode salvar sua irmã e se quiser, a Diana. - Respondeu rapidamente. - Liga para o Peter, Liga para ele! - Derek fez a ligação mesmo sem tirar a mão do pescoço de Jeniffer. 

- Como Cora está? - Perguntou. No hospital...

- Não está boa. Fica acordando e apagando. - Disse Peter preocupado olhando Melissa ajudar sua sobrinha na maca. - Ela está vomitando sangue negro com alguma substância alarmante. 

- Visco. - Afirmou para o seu tio. 

- Como sabia? - Perguntou com cenho franzido. Derek ignorou a ligação ao começar enforca-la no ar, pronto para mata-la.

- Posso trazer... Cora de volta....

- Derek, solta! - Scott gritou, ele sabia que só ela podia trazer o xerife de volta.

- Ele está certo, você precisa de mim. Todos vocês. - Falou ao ser soltada e cair no chão sentada os olhando.

      Seguiram para o hospital, onde estava quase todo evacuado. Isaac estava sentado na maca ao lado de sua companheira, que estava desacordada ainda mas mesmo assim ela escutava suas declarações.

- [...]Acorda por favor! Depois que resolvermos tudo vamos para longe, vamos viver nossas vidas juntos. Eu quero ter filhotes com você, eu te amo. - Dizia embargado com o resto enterrado no pescoço da mulher, que sentia seus sentidos voltarem, sentia a lágrima do seu amante escorrer pelo seu pescoço. Apenas isso serviu para se conectarem, sentindo os sentimentos um do outro, sensações, tudo. A mesma recuperou o fôlego se sentando na maca abraçada junto de seu amado. As marcas do acônito, como raios em um céu escuro em uma noite de tempestades, sumiram nos segundos que se recuperavam.

- Amo você. - Disse depois de se recuperar totalmente com a cura rápida e o mesmo sorriu lhe dando um beijo mas pararam  ao sentirem os cheiros dos alfas no hospital. - Eles estão aqui. Temos que ir. - Se levantou da maca e pegou sua jaqueta pronta para sair do quarto.

- Diana, toma cuidado. Você acabou de levantar. - Disse preocupado segurando o rosto dela com as duas mãos.

- Eu sei. - Deu um selinho demorado nele. - Você segue o cheiro da Kalie e eu dos gêmeos, se cuida. - Falou dando o último beijo antes de se separarem pelos corredores do hospital.

      Ela corria seguindo o cheiro de um dos gêmeos e parou quando os viu segurando Peter pelo pescoço e o jogando para longe e escutou o mesmo murmurar para Derek do outro corredor. Os gêmeos já estavam fundido um no outro os dando mais força.

- Nós temos um problema. - Disse ainda deitado e levantou a cabeça para olhar para os gêmeos no fim do corredor, junto dos quatro. - Dos grandes. - Concluiu. Os cinco pularam de susto ao verem um vulto pular por trás dos alfas e com um pé acertar seu membro, o fazendo se inclinar para frente e a morena dar uma cambalhota no chão para fazer seu pouso de costas para o pessoal.

- Você não estava morta? - Stiles quebrou a silêncio após escutar o suspiro de alívio vindo de Derek ao saber que sua amada estava bem.

- Meu companheiro me acordou. - Diana diz se levantando tomando fôlego e sem ligar para o rosnado de Derek. 

- Eu não te matei? - A professora perguntou indignada. 

- Seu acônito não é de boa qualidade. - Falou debochada. - Se puderem me ajudar com o grandão, eu agradeço. - Gritou correndo em direção ao grandão seguida de Derek e Scott prontos para lutar.

CONTINUA...

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DIANA BLANC - LIVRO 1Onde histórias criam vida. Descubra agora