🔖Capítulo 21

1K 70 7
                                    

AUTORA 

     O garoto sarcástico, Stiles, seguiu a ideia de Diana para recorrer à ajuda de Alan. Saiu da escola em seu Jeep azul, seguindo para a clinica veterinária. Estacionou seu carro na frente da clínica e logo entrou pela porta com um barulhinho de sino.

- Saiu cedo da escola? - Alan pergunta saindo de dentro do consultório com a testa franzida.

- Sim, na verdade, horário livre. - Stiles falo um pouco ansioso. - Encontrei com a Diana, ela também acha que os assassinatos pode ser algo sobrenatural e meu pai está investigando esse caso.

- Imagino como seja ser o xerife. - Comentou esperando o mais novo chegar ao ponto.

- Pois é, mas fica difícil fazer o trabalho quando não se tem toda a informação. E todos nós sabemos que ele está perdendo, basicamente a metade da história, né? Aí, Diana me falou que tem alguém que sabe muito, alguém que sempre sabe mais que todo mundo por aqui. - Falou o olhando. - Você.

- Vem, vamos entrar no consultório. - Stiles o acompanha pela clínica enquanto fala.

- Todas essas coisas, símbolos, o triscou, a logo do banco, freixo, tudo isso vem Druidas celtas. - O mais diz chegando perto da maca e se apoiando na mesma. - Qualquer um que já estudou os sacrifícios humanos sabe que os Druidas adoravam dar alguém para os deuses. Já ouviu falar do homem, corpo de 2000 anos encontrado na Inglaterra estrangulado, com a cabeça esmagada e garganta cortada. Tríplice morte também, tinha grão de pólen no estômago, adivinha com a planta favorita dos Druidas? - Dizia gesticulando os braços andando de um lado para o outro e se pousou apoiando novamente na mesa e encarando o veterinário. 

- Visco. - O mais velho falou depois de pegar um recipiente com uma erva e levantou o mesmo o mostrando, como se fosse óbvio.

- Tudo que eu estou falando você já sabe, não é? Porque não fala para a gente? - Pergunta irritado.

- Talvez porque, quando se tenta passar cada minuto dos últimos 10 anos tentando afastar uma coisa, negando, mentindo sobre ela, se torna um hábito poderoso. - Alan fala pensando em seu passado, em seus descobrimentos antigos, históricos.  

- Então esse cara é um Druida? - O mais novo pergunta desviando o olhar para a mesa de metal que apoiara.

- Não, é alguém copiando uma prática milenar de um povo que deveria conhecer melhor. Sabe o que a palavra Druida significa em gaélico? - Perguntou olhando o garato.

- Não. - Respondeu retomando o olhar ao mais velho.

- Sábio carvalho. Druidas celtas eram próximos da natureza, acreditavam que elas mantinham equilíbrio eram filósofos e intelectuais, com certeza não eram assassinos. - Diz concluindo. 

- Tá, mas esse é. - O celular do mais novo começa a tocar e o mesmo atende. - Oi, eu não posso falar agora...., espera aí, o quê? Tem certeza que ele desapareceu ? - Ele desliga ao encerrar a conversa. - Lydia falou que um professor desapareceu ou ao menos, vai desaparecer. Temos que ir lá.

      Os dois saíram da clínica e entraram no Jeep, indo onde se encontrara a escola. O caminho foi em total silêncio, os dois pensavam em diversas possibilidades de todos os acontecimentos a suas voltas. Eles chegaram e foram direto para a sala de música, onde Lydia minutos atrás teve um ato de Banshee ao escutar uma gravação. 

- Dá pra fazer cópia disso? - Perguntou o médico olhando a gravação e entregando para Lydia.

- Ai doutor, qualquer ajuda seria muito bem-vinda. - Stiles falou já cansado de procurar pistas pela sala com instrumentos musicais. 

- Cada grupo de três deve ter um propósito, seu próprio tipo de poder, virgens, curandeiros, filósofos, guerreiros... 

- Espera aí, guerreiro pode ser tipo... um soldado? - Stiles o interrompe o perguntando.

- Com certeza. - Alan confirma e o garoto mostra uma foto que acabara de achar em uma das gavetas. 

-  Kyler estava  na força aérea com o Boyd. - Fala sobre o último assassinato, do aluno do terceiro ano, encontrado na reserva por alunos em aula de educação física. 

 - Deve ser isso, esse é o padrão! - O médico conirma. - Cadê o Boyd?

- Deve estar em casa, eu vou tentar ligar para ele. - O garoto falou pegando o celular e saindo logo em seguida começando uma ligação.

- Lydia, alguma coisa errada? - Perguntou ao ver a ruiva alheada.

- A não... eu estava aqui... eu pensei em outra pessoa com vínculo militar. - Diz desviando o olhar do ''nada'' para o médico. 

 - Quem...?

   Os três seguiram para a sala do do professor de química, que era o principal suspeito para ser o próximo levado para o sacrifício humano. Enquanto isso, Diana queimava com maçarico o buraco que foi feito no peito de seu companheiro.

- Não devia ter vindo, ele podia te matar se quisesse, amor. - Derek disse teimando novamente enquanto a encarava na medida que ela limpava seu machucado, ele queria deixa-la em segurança.

- Eu acabo com ele antes. Eu senti que tinha algo errado com você, eu não podia deixa-lo sozinho nessa. - Ela fala olhando os olhos verdes que se apaixonou. - Descansa, que irei para casa, depois eu volto para ficar com você. - Fala sorrindo fazendo um carinho no rosto dele.

- Tá bom. - Pegou a mão da namorada e beijando seu dorso. - Te amo. - Derek realmente a amava, sempre se sentiu sozinho e agora já não é mais.

- Eu também te amo. - A namorada deu um beijo de tirar o fôlego, principalmente de Derek e logo saiu indo para casa. 

      Minutos depois da namorada sair,  Isaac chegou no loft, o mesmo já morava lá, há um mês. Derek já tinha pensado sobre a ameaça de Deucalion, por isso tomou a decisão de expulsar Isaac do loft. O mesmo tentou relutar para não ir embora, pois ele tinha 17 anos e não podia ficar solo, já tinha a polícia na sua cola depois da morte de seu pai. 

      Debaixo da chuva, Isaac seguia pela reserva com sua mochila nas costas e a bolsa na mão, já tinha em mente quem pediria ajuda e sabe que o ajudaria. Parou na frente da casa da alfa no fim de tarde, quando estava pronto para bater na porta de vidro ela a viu descer as escadas.

     Ele a viu descendo a escada como se tivesse em câmera lenta, agora que ele tinha parado para ver todos os seus perfeitos detalhes, suas tatuagens pelo corpo, seus cabelos negros presos em um coque desarrumado com suas mechas brancas soltas pelo rosto. Nessa altura do campeonato, os olhos azuis de Isaac estavam dilatados, e então se lembrou quando perguntou à Peter sobre Mates, arregalou os olhos ao notar o que acabara de acontecer.  

 CONTINUA...

VOTEM E COMENTEM PARA MAIS, OBRIGADA!





DIANA BLANC - LIVRO 1Onde histórias criam vida. Descubra agora