Capítulo- 19

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O corpo de meu irmão agora era pesado, já que suas asas brancas, que agora estavam sujas por seu sangue, estavam aparentes em suas costas

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O corpo de meu irmão agora era pesado, já que suas asas brancas, que agora estavam sujas por seu sangue, estavam aparentes em suas costas. O coloco em meus braços eu vou voando em busca de ajuda, gritava por socorro de qualquer um dos deuses que estivessem disposta a lhe devolver a vida. As asas de Anteros me cortavam, mas naquele momento, não consegui sentir a dor, mesmo que meu sangue já pingasse na terra abaixo de nós.

- ZÉFIRO, SOCORRO! ZÉFIRO, ONDE VOCÊ ESTÁ.- Meus gritos desesperados em busca do meu amigo de infância.

- ZÉFIRO, EU IMPLORO! ME AJUDE.

Estava começando a ficar sem força, não sabia se pela perca de sangue a cada contato de minha pele com suas asas, seu corpo pesado nos puxando para baixo ou se pelo sentimento de mágoa ao estar com seu corpo quase sem vida em meus braços.

- Chamou?.- Zéfiro, me olhou com um sorriso que logo se desfez ao ver o corpo de Anteros em meus braços.- Consegue carrega-lo até chegar em minha casa?.

- Consegui até agora, vamos.- Zéfiro não diz nada, apenas nos conduz até seu castelo.

Coloco o corpo já frio de Anteros em cima de um sofá, analiso seu rosto, Anteros parece notar e pela primeira vez em alguns minutos que pareciam eternos! Anteros tentou sorrir em minha direção, mas falhou e acabou desistindo no processo.

- Café?.- Zéfiro vem em minha direção e eu o olho com a cara fechada.- Não? Ok.

Ele se aproxima do corpo de Anteros com cuidado.

- Vamos lá então, loirinho.- O homem alto de olhos pretos e cabelos da mesma cor, se abaixou na altura do meu irmão.

Pensei que ele faria algum feitiço, mas ele apenas socou com muita força o peito de meu irmão mais novo. Olho para ele incrédulo, mas ele logo repete o ato mais duas vezes. Na última, Anteros saltou do sofá vomitando algo preto.

- Filha da puta!.- Meu irmão gritou enquanto ajeitava a postura.- Eu já tinha aceitado minha morte, irmãozinho! Mas agradeço por me trazer de volta.

Sorrio em resposta, ainda não sei muito bem o que falar para o homem que a alguns momentos estava quase morto em meus braços.

- Aceitam o café agora?.- Zéfiro é um filho da puta, deve estar com veneno.

- Obrigado, Zéfiro! Por salvar a vida do meu irmão, mas eu tenho assuntos a tratar.- Minha camisa que antes era preta, agora estava com varias manchas vermelhas.

- Você não pode mata-lá, Eros! Deixe isso para lá. Prometo tomar mais cuidado da próxima vez.- Mal sabia ele que a culpa disso é minha, ela nunca mais vai tocar em quem eu amo. Ou teremos uma guerra.

- Vou para casa, consegue voar?.

- Perfeitamente!.- Não parei para me despedir, precisaria escrever uma carta. Então sem demora, saí logo daquela casa e fui embora.

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