Jimin é um jovem de 23 anos que vive a vida de maneira desregrada, buscando conforto, felicidade e esquecimento nas bebidas alcoólicas, festas e sexo casual.
Além disso, Jimin também sofre com problemas familiares, o que o torna ainda mais vulneráv...
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JIMIN
Aquela tarde fora meio tediosa, mas no fim, não é como se eu pudesse dizer que detestava tudo. Aquele pirralho maldito me aliviou muito bem e apesar de termos quase discutido, não fora ao todo ruim.
Ao fim, quando cheguei em casa, ainda era muito cedo, já que eu estava um pouco enjoado pelas bobagens que comi naquela tarde e também enjoando outra vez da rotina parada.
Estava cansado, ultimamente eu não perdia mais tantos dias na faculdade e até mesmo assistia às aulas corretamente, mas ainda era desinteressante até mesmo pensar sobre aquilo.
— Voltou cedo hoje, filho. — ao passar pela porta da sala e ir à direção da cozinha para pegar um copo de água, ouvi a voz da minha mãe atrás de mim.
— Sim, mãe... voltei cedo. — suspirei e abri a porta da geladeira, logo buscando por um copo no armário bonito e embutido da casa.
— Onde estava? Por que tem passado tanto tempo fora? — indagou quando finalmente depositei meu olhar sobre ela, vendo-a encostar-se ao limiar da porta.
— Preferi passar alguns dias na casa de meus amigos. — sinceramente, respondi, bebericando do líquido incolor.
— O que tem comido ultimamente além de bobagens por aí? — caminhou até meu corpo, tocando minha jaqueta como se a arrumasse — você está ganhando peso, Jimin, deveria deixar de se alimentar pelas ruas e vir comer em casa. A comida de sua mãe é realmente tão ruim a ponto de não conseguir comer? — se afastou, cruzando os braços acima do peito.
— Bem, acho que você mesma já me deu um motivo a menos para comer aqui. — depositei o copo em cima do balcão, com força.
— Você precisa manter a forma, filho. As garotas hoje em dia estão cada vez mais exigentes. Uma boa namorada é difícil de se conquistar. — ri baixo com sua fala, mordendo o lábio inferior ironizando a tudo que dizia, sem que ela percebesse.
— Namorada? Ora, mamãe, a senhora já deveria saber muito bem que eu nem mesmo tenho a intenção de me casar! — debochado, eu ditava a cada palavrinha.
Embora no fundo, quisesse gritar para ela que, no máximo, ela conheceria alguns rapazes com quem eu transo.
Nada de mulheres para mim!
— Estou avisando, Jimin. Ninguém fica sozinho para sempre! — Ironizou também, me imitando e segurou-me quando tentei dar-lhe as costas. A mulher segurou minhas duas mãos, olhando no fundo de meus olhos — eu só quero seu bem, Jimin.
