Jimin é um jovem de 23 anos que vive a vida de maneira desregrada, buscando conforto, felicidade e esquecimento nas bebidas alcoólicas, festas e sexo casual.
Além disso, Jimin também sofre com problemas familiares, o que o torna ainda mais vulneráv...
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JIMIN
O braço do garoto escondia algo. Será esse o motivo de todo seu apavoro? O motivo de nunca me deixar ver além de suas pernas e cintura desnudas?
— O que é isso, Jeon? — decidi questioná-lo, me colocando de pé — São tatuagens? Você tem tatuagens também? Desde quando?
Lembrava-me bem da nossa primeira vez juntos no shopping, ele me disse que se tatuar estava fora de cogitação. Então, quando foi que decidiu fazer isso?
— J-Jimin isso não é o que você pensa! — segurou o braço com a mão esquerda, ficando o mais longe possível de mim.
— É definitivamente tudo o que eu penso. Deixe-me ver, agora. — tentei uma aproximação, para talvez no mínimo acalmá-lo outra vez para conseguir o que queria
— N-não, hyung. Por favor, não queira ver! Eu... eu me arrependo do que fiz, essas coisas são feias. Não, não... São repugnantes! — os olhinhos de jabuticabas antes tão brilhantes, perderam sua luz agora.
Seu olhar era fundo, parecia estar sofrendo agoniadamente com coisas passadas. Memórias as quais talvez eu nunca soubesse do que se tratavam.
— Você me acha repugnante, então? — suspirei, dando dois passos para trás — você pensa que essas coisas no meu corpo são feias?
Eu estava apenas provocando, já que ele disse coisas desse tipo sobre os desenhos de seu corpo. Se não gostava de tatuagens, então não deveria gostar das minhas também. Porém, de alguma, forma, eu fiquei realmente abalado e chateado por isso.
— Estava apenas brincando comigo esse tempo todo quando acariciou e beijou cada uma delas?
Ele dizia amar isso em meu corpo mais que tudo, mas ele mentiu. Era claro que mentiu. Homens mentem Jimin, assim como você. Quando vai aprender sobre isso?
— O que? Não, é claro que não. Isso é legal em você, Jimin... — diferente de mim, ele deu dois passos à frente. Estava disposto a finalmente nos reaproximar. — Tudo em você fica bem, tudo em você é legal. Não tem uma coisa que faça que seja ridícula ou repugnante. Eu não sei... Talvez seja só seu estilo mesmo. Algo que eu não tenho.
Os ombros decaíram, era óbvio que a mente de Jeon estava em qualquer lugar, menos ali, presente em nossa conversa. Do nada, parece que ele surtou e, se culpava internamente por coisas erradas.
Porém, o que seria? Pelas tatuagens? Isso não tem nada demais.
Dava para ver em seu rosto a confusão, por isso o puxei para mais perto e colei nossos corpos. Jungkook me abraçou apertadamente, enfiando os dígitos largos na derme de minha espalda.
