29: De Luoyang a Pequim - Quarta Parte

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Ele pretende apenas esperar um minuto antes de regressar ao banco após Yibo já tê-lo feito, mas, ao invés disso, ele fica por mais tempo, parado contra a porta trancada, e decidindo terminar o serviço que ele não tinha permitido que Yibo fizesse. Ele deseja que seja apenas uma liberação rápida e dura, para que ele não seja mais tentado a pensar com o seu pau durante o resto desta viagem, mas , quando ele fecha os olhos, ele enxerga os lábios cheios de Yibo envoltos no seu dedo e os puxando tão sensualmente, que ele tem de esforçar-se muito para deter os gemidos, conforme o seu pênis se endurece como ferro. Quando ele finalmente derrama, a sua cabeça e sentidos recheados, quase explodindo com o cheiro e o gosto, e o rosto repleto de prazer de Yibo, ele tem que morder com força a parte carnuda da sua palma da mão, para não rosnar como um animal.

Quando ele abre os seus olhos de onde eles estavam apertados com força, há pontinhos e espinhos que cegam a sua visão antes que se clareie. Ele se limpa e lava as suas mãos, e as enxuga num lenço durante um minuto inteiro, antes de olhar no espelho. O seu lábio inferior está machucado, ele pode ver, os seus olhos ainda estão dilatados, e o seu cabelo está despenteado onde Yibo tinha passado os seus dedos por ele antes. Ele se fita por um longo tempo, pela primeira vez vendo o que talvez Yibo veja quando ele olha para ele. Então, ele perde o interesse nisso, quando, no lugar de ver o seu próprio reflexo, o espelho começa a se parecer cada mais com Yibo. Ele pisca, e a imagem superimposta desaparece, e então é só ele. Ele pode ver, já. Há uma espécie de vulnerabilidade nos seus olhos. Já não mais importava caso ele reconhecesse ou não, quando Yibo olha para ele, é isso o que ele vê. E esse olhar dizia a Yibo que, independentemente do que a sua boca dissesse, os seus olhos eram a única coisa em que se podia confiar.

Você sempre vai me amar assim, não vai?

Ele pisca novamente e agora quando ele abre os olhos, a fraqueza neles sumiu.

Ele deixa o banheiro e volta caminhando para o seu banco, mas é interceptado por Ah Qing, que lhe passa uma xícara de água quente com uma rodela de limão.

"Eu acho que a garganta dele ainda está o incomodando."

Ele pega a água dela, os seus olhos se aquecendo sem o intuito, embora ele agora pergunte, "Você sabe quem ele é?"

Ela balança a cabeça.

Ele tinha imaginado.

"Você gosta dele?" ele pergunta.

Ela parece surpresa por um momento, corando, e balança a cabeça.

Ele sorri. "Quando você descobrir quem ele é, não aquilo a ninguém que..."

Os olhos dela se arregalam. "Ele é famoso?" ela pergunta.

"É, de certa forma. Mas, ele será muito mais famoso em breve. E então, quando você se tornar fã dele de verdade..."

"Eu devo manter em segredo que ele é seu?" ela pergunta, o interrompendo, os seus olhos cintilando.

Você sempre vai me amar assim, não vai? Em segredo. É isso o que Yibo quis dizer.

"Você vai?" ele pergunta com um sorriso.

Ela assente entusiasticamente.

Ele toma a xícara dela, mas pergunta, "Você não acha que eu sou maldoso demais com ele?"

Ela ri agora, e ele nota que ela, na verdade, é muito bonita quando ri.

E ela lhe conta, como se ela estivesse compartilhando um segredo. "Ele gosta."

Uma das suas sobrancelhas se ergue com aquilo. "Como você sabe?"

Ela encolhe os ombros. "Ele está meio está brilhando de dentro pra fora, mesmo com a garganta doendo e tudo mais. Isso significa que ele deve gostar, não é?" ela pergunta.

Coisas Preciosas (Tradução)Onde histórias criam vida. Descubra agora