Purplish Vampire

17 | As mais Novas Mitologias II

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Tudo bem, para todos aqueles que já se esqueceram do que ocorreu no capítulo anterior: Nós chegamos no local dessa tal reunião de mitologias muito doidas, eu me encontrei com o Tamaki e o Mirio, deu um leve B.O e agora o Shinsou está falando com um tal de Shigaraki.

— Deveria considerar isso um elogio? — Shigaraki toma um gole de alguma coisa, e só ai eu noto que ele está sentado em um balcão de bebidas e que atrás desse balcão tem... um cara com cabeça de fumaça? Gente do céu...

— Pense o que quiser. — o arroxeado abana com a mão, passando por Dabi e se esbarrando propositalmente em seu ombro. Eles trocam uns olhares e não fazem mais nada.

Eu me volto para os dois, que observavam tudo em silêncio.

— Então... o que o Shinsou disse é verdade? — Amajiki me olha meio acanhado, junto de Mirio. — Sobre... você ser servo dele?

— É verdade sim. — coço minha nuca, um pouco sem graça. — Mas ai, eu fiquei surpreso quando descobri que vocês também não são humanos. O que vocês são?

Eles se olham por alguns segundos, até que o Togata me encara novamente, com um sorriso e parecendo mais à vontade comigo.

— Eu sou um fantasma, e o Amajiki é um elfo! — ele sorri. Mirio se vira e vai atrás do Tamaki, tirando de lá um passarinho. Um passarinho? — Tem mais aqui atrás. Como o Tamaki é um elfo, ele tem grandes laços com a natureza e com os animais.

— Ok? — me afasto deles, procurando por Shinsou e vendo melhor as pessoas que estão aqui.

Além do cara dos piercings, a dupla aqui, o homem com cabeça de fumaça e o garoto que faltou manteiga de cacau na criação, tem a Toga, um cara com uma máscara cinza e preta, um homem loiro de óculos e muito alto, um homem um pouco menor que esse loiro e de cabelos esverdeados e um outro homem com cabelos pretos mais isolado. Olho mais um pouco para ver se tem mais gente, e eu me deparo com...

— Então o seu apelido novo é bolsinha de sangue?

— Hawks? — vou em sua direção. Ele estava encostado na parede e com os braços cruzados, me olhando com a cabeça baixa e um sorriso malandro. — Não sabia que estava nessa também.

— Posso ser só metade disso tudo, mas ainda sou eu. E eu vou lutar por eu mesmo. — ele abre ainda mais o sorriso, apertando minha mão. — Ai, não sei se você notou, mas 'cê 'tá metido numa fria hein!

— É, eu acho que sim. — fico ainda mais sem graça do que já estava, um pouco desconfortável também pois eu notei que está todo mundo me olhando estranho. Não sei se Hawks notou algo, mas ele passou seu braço por meus ombros.

— Seguinte, 'pra você não ficar excluído, eu vou te apresentar a galerinha do bem. — o loiro de olhos dourados vai me arrastando pelo local, sorrindo besta.

Ele me leva ao balcão, onde estão aquele loiro altão, o de cabelo verde e o de cabelo preto e cara emburrada que estava um pouco afastado deles. Quando a gente chega perto, consigo analisá-los melhor.

O de cabelo verde estava sentado no banco, completamente despojado, segurando em mãos um copão de algo que se parecia vinho — Segundo os filmes chiques que vi, não é nesse tipo de copo que se toma vinho, mas ok né. Ele usava um blusão verde musgo, uma calça jeans toda rasgada e um tênis qualquer. Seu rosto é cheio de sardas, o que lhe dá um ar um pouco fofo.