22. | Inimigos da Noite | ATENÇÃO

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ATENÇÃO
O capítulo a seguir pode apresentar gatilhos de abuso sexual, assédio e bebidas.
Leia com cuidado, se necessário, devagar ou até mesmo pular o capítulo.
O meu objetivo como autora é entreter vocês, evitando a todo custo o seu mal.
Dito isso, boa leitura!

Após os seguranças liberarem a passagem, eu acho que entrei em um portal que me levou ao céu maia louco da minha vida.

Deus... parabéns, viu. Arrasou.

Entramos em um enorme salão todo escuro, que tinha luzes piscando em diversas cores, música altíssima, empregados vestidos de uma maneira muito chique servindo bebidas e, claro, uma multidão enorme e louca demais pulando, dançando e bebendo. Abro um sorrisão, olhando para Mina que sorria tanto quanto eu.

— É hora de festejar! — Ela grita, puxando Sero pelo braço e mergulhando de cara naquele povo doido.

— Eiji, vamos beber! — Inesperadamente, Katsuki é o primeiro a pensar em bebidas, mesmo sendo o mais fraco para elas. Ele puxa Kirishima fervorosamente, entrando naquela bagunça e provavelmente, em busca do barzinho ou do primeiro empregado com bebidas disponível.

Acho que ele levou muito a sério a ideia de relaxar. Uma pena que Katsuki só relaxa quando está desmaiado e mijado no chão.

Olho para o lado, e reparo que Shinsou encarava tudo aquilo um pouco desconfortável. Eu me lembro dele falando que não queria vir se socializar, ou ficar perto de muitos humanos. O cutuco, atraindo sua atenção. Faço um sinal para ele se aproximar devido ao som alto, e mesmo hesitante, ele se aproxima de mim.

— Nervoso? — Digo em sua orelha. Shinsou se afasta, ficando próximo da minha orelha também.

— Talvez. — Sua resposta me faz rir, e eu aperto seus ombros, sorrindo em sua direção.

— Então procure se divertir! — Dou risada, pegando em seu pulso e o guiando para o meio daquela festança.

Enquanto eu tentava penetrar naquele emaranhado de gente bêbada, eu vejo um garçom passando com uma bandeja cheia de shots de alguma coisa transparente — provavelmente vodka, pinga, sei lá —, e eu não tardo em pegar dois copinhos, ficando na frente de Shinsou e lhe entregando um deles. Ele logicamente me olha confuso, intercalando o olhar entre eu e a bebida.

— Tenta se divertir! Se soltar! — ergo um pouco a bebida, e faço o mesmo com a mão dele, forçando um brinde. — Mesmo que você seja imortal, os momentos ainda são únicos e muito curtos! Tenta aproveitar o máximo que conseguir deles, para prosseguir pensando que ainda teve alguma felicidade para se lembrar!

Dou risada, o incentivando com a mão a beber junto comigo. Ele ainda me olha por alguns segundos, depois encara a bebida, e quando volta aos meus olhos, abre um sorriso tão bonito que irei guardar para sempre em minha mente. Ele acena e, contando até três, bebemos tudo de uma vez juntos. Quando terminamos, fazemos uma careta pela queimação na garganta e logo damos risada.

— Oi gente! — Saímos do nosso momento quando escutamos alguém gritando ao nosso lado. Quando olhamos, percebemos ser Midoriya. Ele estava dançando e com o rosto corado, então já devia estar meio noiado já.

— Izuku! Que bom ver você! — Eu e o abraço, e ele literalmente joga o seu peso em mim.

— Shinsou! Uau, você por aqui? Oie! — Logo Izuku o percebe, e como já está um pouco fora de si, ele também se joga em Shinsou, que o segura por breves momentos e depois o afasta. — Bom, bom, aproveitem a festa. Eu vou voltar lá com a Ochako porque ela já está ficando muito louca e é capaz de fazer alguma gracinha. Tchauzinho!

Purplish VampireOnde histórias criam vida. Descubra agora