10

511 34 5
                                    

Lívia

Levantei da cama bem cedinho hoje.

Tinha muita coisa pra resolver na boca. Já que nos últimos dias eu não tinha aparecido por lá.

Ainda tava tentando digerir tudo o que tinha acontecido.

Enquanto eu fiquei fora o Henrique tomou conta de tudo.

Peguei minha toalha e fui pro banheiro.

Peguei meu shampoo e condicionador e meu barbeador.

Lavei meu cabelo e deixei na hidratação com máscara de babosa. Enquanto isso ia depilando minhas pernas, axilas e virilha.

Terminei de me depilar e lavei meu cabelo. Finalizei meu banho me enxaguando.

Sai do banheiro enrolada na toalha e resolvi ligar pra Isadora.

Ela não sabia, mais o presente dela seria um baile com direito a TZ da Coronel, já que ela gostava de trap.

Então chamei ela pra cá para irmos ao shopping.

Encerrei a chamada e fui em direção ao meu guarda-roupas.

Peguei uma lingerie branca, um short de lavagem escura cintura alta e um body vermelho.

Me vesti, penteie meu cabelo passando somente óleo de côco e deixei secar naturalmente.

Passei uma base e um corretivo pra tampar a cara de morta e um gloss.

Passei meu perfume da Egeo Dolce Colors e coloquei meus brincos, uma pulseira e a correntinha de ouro que meu pai usava.

Eu sentia tanta falta deles. A única coisa que eu podia fazer era cheirar as roupas deles e olhar as fotos antigas.

Senti meus olhos se encherem de lágrimas.

Sai desses pensamentos quando ouço a a Isa me chamar lá fora.

Lívia: Já tô descendo. - gritei da janela do meu quarto que dava pra rua.

Peguei minha bolsa preta Louis Vuitton, coloquei dentro minha glock, radinho e minha carteira.

Desci as escadas correndo, calcei minha melissa e sai trancando a porta.

Depois do acontecimento de alguns dias atrás eu não saía mais sem minha arma.

Lívia: Atividade em. - disse olhando para os dois vapores que ficavam vigiando minha casa. Eles assentiram e eu comecei a descer o morro com a Isa.

Isa: Aonde vamos?

Lívia: Pra boca. - disse olhando pra ela e rindo.

Isadora odiava ir lá. Ela tinha pavor.

Mesmo que morava no morro parecia que tinha crescido no asfalto.

Continuamos a descer, cortei por alguns becos fazendo chegar mais rápido na boca.

Nos braços de uma bandidaOnde histórias criam vida. Descubra agora