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Menor 🃏

Lívia tava gostosa pra caralho. Tava puto já com esses cara olhando pra ela. Foda-se que a gente não tem nada. Sinto ciúmes dela mesmo e não nego pra ninguém.

Entramos na quadra e logo peguei na mão dela.

Menor: Pra gente não se perder pô. - ela assentiu com a cabeça e me seguiu.

Porra nenhuma, queria mostrar pra todo mundo que essa mulher era minha. Sempre foi. Não tem caô. Era só questão dela perceber que sente o mesmo por mim.

Fomos em direção o camarote e logo o segurança que fica no pé da escada deu passagem para a gente subir. Subimos e fomos em direção os moleques que já estavam ali. Daqui de cima dava pra ver o quanto o baile tava lotado. Hoje tinha encostado até os mano dos outros complexos. Sapinho do Rodo, Juninho da Maré, HL do Vidigal, 2L do Alemão, Vovô da Penha e GB do Chapadão. Hoje as favelas estavam unidas.

Olhei pra Lívia que olhava pra baixo encostada no corrimão. Abracei ela por trás e a mesma tomou um susto. Dei um cheiro no seu pescoço e porra irmão a nega é cheirosa demais.

Menor: Quero você como minha mulher. - falei beijando seu pescoço. - Casa comigo? - virei ela colocando de frente pra mim.

Lívia: Você sabe que não posso. - disse olhando pra mim e abaixando a cabeça na mesma hora.

Menor: E porque não Lívia? - falei levantando sua cabeça. - Me dá pelo menos um motivo.

Lívia: Você sabe muito bem que o que eu sinto por você é somente amizade. Eu não quero estragar essa relação que nós temos. É especial pra caralho pra mim! - disse no meu ouvindo por causa da música que estava bem alta tocando funk carioca.

Menor: Eu te amo, Lívia. Porra, é difícil pra mim. - disse me afastando dela.

Lívia: Desculpa. Eu sinto muito. Queria que tudo fosse diferente. - disse fazendo carinho no meu rosto. - Queria poder te amar na mesma intensidade, não quero te magoar.

Menor: Você gosta de outro, é isso? - olhei pra ela que ria. - Fala a verdade pô. É o Vitinho?

Lívia: Claro que não Henrique. Não tem nada acontecendo entre mim e o Vitinho. - ri.

Menor: Então tá rindo porque, porra? - disse nervoso.

Ela só podia tá me tirando, tô me dizendo como me sinto pra ela e a louca rindo da minha cara.

Lívia: Porque isso só pode ser piada. De onde você tirou que eu tenho alguma coisa com esse cara? - disse apontando pro Vitinho que já tava com duas mulheres loiras gostosas pra caralho no colo dele.

Menor: Não entendo você. Não entendo como não consegue me amar mesmo eu fazendo tudo por você! - disse dando um gole na bebida e saindo do camarote.

Precisava relaxar. Era muita idéia na minha cabeça. Vários problemas. Várias fita rodava o tempo todo minha cabeça.

Sai do baile e encostei no carro enquanto bolava um baseado. Acendi o mesmo, fiquei fumando vendo a visão daqui de cima e ouvindo o funk tocar alto.

- Oi. - disse uma mina se aproximando. Olhei de cima em baixo na cara dura mesmo. E papo reto, a mina era gostosa pra porra. Morena do cabelo cacheado até os ombros, o corpo então nem e fala irmão, namoral mermo!

Menor: Coe. - disse apagando o baseado e botando no bolso da calça. - Bora dar um rolê, entra aí.

Destravei o carro e dei a volta pra entrar no banco do motorista. Sai dali indo em direção a minha casa.

Cheguei em casa, abri a garagem automática e entrei com o carro. Sai e fui entrando pra dentro de casa enquanto a morena me seguia.

Menor: Qual seu nome? - perguntei tirando meus tênis e jogando a chave em cima da mesa.

- Meu nome é Jéssica. E o seu é Henrique né? - disse sorrindo.

Menor: Pra tu é Menor. - me aproximei dela puxando a mesma para um beijo. Ela deu espaço pra minha língua.

Sentei no sofá abaixando minha calça junto com a cueca e a safada não perdeu tempo caindo de boca chupando tudo.

Nos braços de uma bandidaOnde histórias criam vida. Descubra agora