Mantenha em segredo - Livro 15 (Série Família Cavallero) [Concluído]

15. Tesoura

Que tipo de multiverso é esse em que a Júlia está a fim de mim e eu não fiz nada além de falar a verdade para conquistar uma mulher?

Normalmente eu sou a que dá em cima e, com muita sorte, consigo ficar com a pessoa, isso é novo para mim:

– Posso te contar um segredo?
– Mais um?
– Mais um.

Bebi o resto do vinho.

– Conte.
– Você também faz o meu tipo.

Nessa hora Júlia sorriu para mim de um jeito safado e perguntou:

– Faço, é?

Fiz um carinho no rosto dela, olhei diretamente nos seus olhos e a puxei para um beijo.

Quando os nossos lábios se tocaram e a sua língua invadiu a minha boca eu senti o tesão queimando dentro de mim.

Rapidamente as suas mãos se cruzaram nas minhas costas e eu desci as minhas mãos para os seus quadris.

Puxei a sua camiseta para cima e ela desgrudou de mim por um segundo para tirarmos a peça, logo em seguida voltamos a nos beijar e eu já coloquei uma das minhas mãos no seu seio.

Ela me pegou pela cintura e começou a me apertar, como se quisesse mais de mim, a minha boca largou a sua e eu desci dando beijinhos pelo seu queixo, pelo seu maxilar e, quando finalmente cheguei no pescoço, eu dei um chupão que, com certeza, deixaria marcas no dia seguinte.

Continuei descendo pelo seu ombro, puxei a alça do sutiã para baixo e dei uma mordidinha de leve, então desci rumo a aqueles peitos que quase me fizeram gozar dentro do provador semanas atrás.

Abri o fecho do sutiã dela e puxei a peça para longe de nós e finalmente pude tocar naqueles peitos que tomaram conta da minha imaginação.

Olhei nos olhos dela e desci a minha língua até tocar no seu mamilo, comecei a chupar e ela arfou, me apertando pelos ombros.

Continuei chupando o seu mamilo e, com a outra mão, comecei a apertar o seu outro seio, senti as suas mãos descendo até a minha camiseta, então ela puxou a peça para cima e eu me afastei para permitir que ela a jogasse para longe.

Nos encaramos por um breve segundo, então eu senti suas mãos correndo até o fecho do meu sutiã, ela o abriu e então eu estava exposta na frente dela.

– Se você soubesse o quanto eu imaginei isso – sua voz estava mais rouca do que o normal.
– Você não é a única que pensou nisso.

Voltamos a nos beijar e eu senti as suas mãos agarrando os meus seios e torcendo os mamilos de leve.

Comecei a arfar e sentir o tesão querendo me tomar, então ela puxou o meu cabelo fazendo as nossas bocas se desgrudarem.

Olhei para ela e percebi que ela estava embebida de tesão, ela fez uma trilha de beijos até chegar no meio dos meus peitos.

Acariciei o seu rosto e ela, finalmente, capturou um dos meus mamilos com a língua. Senti a minha fenda umidecer e comecei a rebolar no sofá.

Abri bem as pernas e desci as minhas mãos para a minha calça, abri o zíper e ela pegou a calça junto da calcinha e empurrou as duas peças para baixo.

Me levantei e fiquei nua na frente dela pela primeira vez, então eu puxei também abri o zíper da calça dela e ela mesmo se preocupou em retirar a peça e os sapatos.

Sentei de novo do lado dela e voltamos a nos beijar com o tesão ardendo dentro de mim. Não demorou muito para eu sentir a sua mão, que antes puxou o meu cabelo me tocando onde eu mais precisava.

Comecei a rebolar de leve mal contendo os gemidos por ter a Júlia na minha buceta e no meu seios. Sua boca desceu novamente pelo meu corpo e ela me olhou cheia de prazer antes da sua língua ir para o meu mamilo.

Enquanto os seus dedos começaram a me penetrar e ela começou a brincar com o meu ponto G me deixando louca de tesão.

Comecei a acariciar os peitos dela enquanto joguei a minha cabeça para trás só curtindo cada segundo daquilo.

Sabia que não iria durar muito se continuássemos daquele jeito, então eu olhei para ela e pedi:

– Faz a tesoura comigo.

Nessa hora ela se deitou no sofá abrindo bem as pernas e eu me apoiei no braço do móvel e desci devagar torcendo para que desse certo.

Assim que a minha buceta tocou na dela eu logo consegui encaixar e comecei a rebolar, olhei para o seu rosto, ela estava levemente vermelha, não sei dizer se por conta da bebida ou por conta do tesão.

Comecei a rebolar mais rápido ainda e nenhuma de nós duas conseguíamos mais conter os gemidos, com sorte a Ullie estava capotada sem ouvir nada.

Rebolei mais um pouco e senti que ela estava perto de gozar, então olhei para ela uma última vez e sussurrei:

– Goza pra mim.

Nessa hora ela teve o orgasmo dela e o poder que ela exerce sobre mim é tanto que eu tive o meu orgasmo só de ver que eu fiz a Júlia gozar.