44. Pedido de namoro

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Assim que eu vi a fachada da mansão Cavallero eu senti o meu coração bater rápido demais, respirei fundo e coloquei a mão na cintura dela.

– Não deveríamos fazer isso aqui – ela falou preocupada.
– Fica tranquila. Nessa casa mora a tia Ali e o tio Leo, nessa outra mora a tia Nanda e o tio Lucas, nessa daqui mora a Lia e o Levy, nessa outra mora a Val, ex do Zyon e mãe do João e do Kaíque, aqui os meus pais vão morar em breve, eles pretendem se aposentar daqui alguns meses e virão para cá, antigamente a minha prima Gabriela morava aqui.
– Então o bairro é da família?
– Exatamente.
– Quem sabe nós duas não possamos vir morar aqui um dia?

Sorri para ela. É incrível ver que a Júlia também planeja o nosso futuro, sinal que estamos na mesma página.

Então entramos na mansão e eu logo vejo na sala balões de coração, pétalas de rosas vermelhas espalhadas pelo chão e um buquê lindíssimo de rosas azuis com um cartão.

Júlia olha em volta curiosa e eu sinto o meu coração bater mais forte ainda no peito. Agora é a hora que eu tanto imaginei e ansiei.

Caminho até o buquê e entrego as rosas para a minha futura namorada. Ela pega as flores e me olha emocionada.

Ela abre o envelope e puxa o cartão, deixo que ela leia o conteúdo que eu pedi para o florista escrever com tanto amor e carinho:

"Júlia Christensen, você é uma em um milhão, sou grata a Deus e ao universo pelos nossos caminhos terem se cruzado um dia e hoje estarmos aqui.

Lembro até hoje de como te vi naquele primeiro dia e meu coração bateu mais forte e as borboletas abriram as asas no meu estômago.

Você é a mulher mais linda do mundo e eu te amo de tantas maneiras possíveis que jamais conseguirei descrever todas.

Espero que goste das rosas e da surpresa, eu planejei cada detalhe desde o momento em que você correspondeu os meus sentimentos.

Com amor,
Meg Cavallero"

Júlia olhou para mim com os olhos lacrimejando, então eu me aproximei dela e disse:

– Júlia Christensen, você me dá a honra de ser a sua namorada?

Puxei a caixinha de veludo bordô do meu bolso e abri exibindo as alianças de prata.

Ela estava chorando muito e ficou encarando as alianças, cada segundo entre o pedido e a resposta pareceu um dia:

– É claro que eu ficarei honrada em ser sua namorada.

Nos aproximamos o bastante para nos beijarmos, então quando as nossas bocas desgrudaram ela largou o buquê em cima da mesa e eu peguei a aliança dela e peguei a sua mão.

Assim que coloquei a aliança nela foi a vez dela pegar a minha mão e colocar a aliança na minha mão.

– Minha namorada – eu falei toda orgulhosa.
– Você é minha namorada – ela falou toda babada.

E só aí eu percebi que todos estavam nos observando na escada e tinha uma pessoa ali que não sabia do meu segredo ainda.

E só aí eu percebi que todos estavam nos observando na escada e tinha uma pessoa ali que não sabia do meu segredo ainda

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Mantenha em segredo - Livro 15 (Série Família Cavallero) [Concluído]Onde histórias criam vida. Descubra agora