Mantenha em segredo - Livro 15 (Série Família Cavallero) [Concluído]

11. O sobrenome Cavallero abre portas

Graças a Deus o segundo look combinava com o meu coturno, então eu me dei essa colher de chá e fiz a segunda ida na passarela e o agradecimento com um sapato decente no pé e não com uma arma que poderia me matar.

Coloquei a minha roupa e, quando estava prestes a ir para casa, Júlia e Ullie se aproximaram de mim toda animadas:

– Quer ir comemorar o sucesso do desfile com a gente?
– Onde vocês vão?
– Naquela balada que a gente se encontrou aquele dia – Júlia respondeu.

Com sorte eu encontro a Raquel tocando lá, eu sei que estou exausta, mas amanhã não vou ter que trabalhar mesmo, então que mal tem ir curtir um pouquinho?

– Vamos comemorar!

Me despedi das outras meninas e nós três entramos num Uber direto para a balada.

Assim que sentei no banco de couro a Júlia logo perguntou:

– Como se sentiu desfilando pela primeira vez?
– Com medo de cair do salto – confessei.
– Você é engraçada – Ullie falou.
– É sério gente, eu só uso tênis e coturno, no máximo uma sapatilha pra ficar mais chique em algumas reuniões.

As duas deram risada, então o motorista estacionou e nós saímos do carro rapidamente.

Ser uma Cavallero te abre portas mesmo que você não esteja na lista da balada.

Assim que falei que o meu nome era Meg Cavallero ele perguntou:

– Qual o seu grau de parentesco com a Yasmin e com a Giovanna?
– São minhas primas.
– E com o Daniel?
– Bom, ele é meu pai...
– Então seja bem vinda a casa noturna.
– Minhas amigas podem entrar também? – perguntei.
– Tudo para a senhorita Cavallero.

Agradeci e nós três entramos na boate que já estava bombando, a pista de dança estava cheia e o barista tinha muitos drinks para fazer.

– Gente, vou dançar um pouco – Ullie logo anunciou.
– E eu vou pegar uma bebida – Júlia disse.
– Acho que também vou beber antes de dançar...