AMOR DEMONÍACO - Em revisão.

CAPÍTULO 11.

Acordei com uma respiração no meu ouvido esquerdo, estranhei um pouco por que Christtian estava do meu lado direito na cama.

Abri os olhos lentamente mas eu não via nada apenas a escuridão no quarto, mas eu ainda escutava a respiração.

"Meri?" Escutei a voz da minha mãe em meu ouvido."Meri, querida..."Me chamou novamente ao meu lado esquerdo.

Me levantei com cuidado para não acordar Christian, que dormia ao meu lado.Tentei ajustar minha vista à minha escuridão só que não consegui ver nada.

"Querida, vá a janela...a janela..." Curiosa para saber o que era, me levantei e fui andando na escuridão tentando não tropeçar em meus próprios pés.

Já na janela mesmo meio hesitante,eu pego a cortina e abro um parte dela.Fico boquiaberta com o que vejo, minha vestia uma camisola branca, seus cabelos antes brilhosos e grandes estavam curtos e quebradiços.

Estava cheia de feridas e suja de lama, seus olhos que antes eram de um verde intenso agora são nada, estão apagado como se tudo tivesse a cor.

Ela estende a mão para que eu a pegasse mas antes que eu o fizesse,cachorros começam a latir e uma enorme porta se abre revelando um grande crepitar de um fogo que nunca se apagava, um fogo intenso mas ao mesmo tempo velho e antigo.

Atrás de minha mãe uma coisa duas vezes maior do que ela, ele era uma grande sombra negra com chifres e grande asas de morcego, seus dentes eram iguais aos de um tubarão e seus olhos duas bolas de fogo.

Prestando mais  atenção atrás da coisa grande, percebia-se que havia várias pessoas com suas expressões de dor e terror, todas elas estão queimando lentamente,outras que tentavam fugir ficava cada vez pior.

Aquilo atrás dele era o próprio inferno se mostrando pra mim,não era apenas coisas da minha cabeça e sim a realidade.

Voltando o olhar pra minha mãe, eu vejo ela dar um grito de dor quando a coisa a pega pela cabeça e a prende em uma corrente e em seguida a puxa como se ela fosse um animal qualquepara dentro da porta.

Quando a porta se fecha, apenas uma pequena faísca fica rondando pelo quarto que agora está um pouco clareado com a luz que vem de fora da janela.

"Venha..."Sussurra a faísca indo em direção à porta do quarto.

Como se eu estivesse hipnotizada pela faísca, eu a sigo indo em direção a porta e a abrindo.

Começo a descer as escadacom cuidado pra não cair e não sair rolando escada abaixo.Quando saímos do prédio, contínuo andando para um certo lugar que eu não sabia pra onde mais tinha a mínima sensação de que eu já tinha passado por aquele lugar.

Depois de um tempo andando passando pela água e pela lama, chego em frente à um portão e me  dou conta que estou no cemitério.

Passando pelo portão, eu apresso os passos para o centro foi cemitério passando entre as lápides e mausoléus que me deixavam arrepiada até o último fio de cabelo.

Chegando no centro do lugar eu vejo um anjo e sua roupa é apenas uma calça e uma túnica curta,os seus cabelos um pouco cumpridos e segurando uma espada em uma mão e na outra um estrela.Suas grandes asas estão abertas e abraçando sua perna direita está uma garotinha, não dá pra definir sua idade mais ela tem longos cabelos e também usava uma calça e uma túnica.

Na mão esquerda ao qual ela agarrava a perna do anjo maior, ela segurava uma adaga e na mão direita ela segura uma estrela apontando-a pro céu.Suas pequenas asas estavam meias dobradas atrás de si e ambos estavam descalços.

Eles estavam em cima de uma grande pedra de mármore preto e entalhado no mármore havia uma grande placa de ferro puro,e nela estava escrito:

"A GRANDE ESTRELA DA MANHÃ E SUA PRECIOSA PEQUENA ESTRELA DA MEIA NOITE.

{-Se você não pode ser um sol, seja um anjo, mais nunca deixe de irradiar a pequena estrela que mora no seu coração.}¤L.L

Criado por:Irving Davison_ em 09/09/1799,Inglaterra."

Fico impressionada com a quantidade de tempo que a escultura tem, ela está bem preservada e branca.Não tem nenhum vestígio de lodos, musgos,ou até mesmo uma sujeira se quer.Ela é simplesmente linda.

Há alguns passos,tem uma outra escultura.Usando um vestido que batia no joelho e de mangas compridas, a mesma garota;A"estrela da meia noite", estava a ajoelhada segurando a mesma adaga na mão esquerda e na direita uma maçã, seus cabelos longos estavam soltos e dessa vez  ela não tinha suas asas.

Atrás dela havia um garoto com os cabelos meio longo que batiam em seus ombros, ele estava sem blusa e usava apenas uma calça.Suas asas grandes estavam abertas e suas mãos estão nos ombros da garota,assim como a garota ele usa um anel idêntico ao dela, e em seu peito em cima do coração há o desenho de um sol.

Na placa de ferro que está entalhada no mármore também preto, estava escrito:

"AZRAEL E A ESTRELA DA MEIA NOITE.

{-Você é a página mais linda que destino escreveu pra mim.Por isso eu prefiro acreditar que não nos dissemos adeus, mas que nos separamos para que ele nos dê um reencontro feliz.}¤ A.L

Criado por:Peter LLeyton_em 03/04/1799, Austrália."

Quando terminei de ler senti algo me observando e quando me viro eu fico paralisada.Há uns metros de distância de onde estou uma espécie de cachorro ou um rato gigante de olhos vermelhos ou a mistura dos dois juntos, estava parado me encarando como se eu fosse comida.

O cachorro e rato tinha praticamente o meu tamanho, no momento em que ele rosnou ou sei lá o que ele fez, de sua boca saiu baba vermela escura.

"Aquilo é sangue..."murmurou o meu subconsciente em total estado de pânico.

Lentamente ele começou a andar em minha direção e por mas que eu quisesse correr ou me mover eu não conseguia mexer nem um dedo.

Eu estava totalmente paralisada e sem voz, eu apenas olhava pra coisa à minha frente.Eu queria correr  estava começando a suar frio e a tremer mas não conseguia mover.

O grito estava entalado em minha garganta o que fez com que eu parasse de respirar, e meu coração acelerou mais que o normal.

No momento em que a coisaia saltar para cima de mim, uma outra coisa apareceu do nada e arrancou sua cabeça com uma foice.A coisas usava uma capa que o cobria por inteiro e a única coisa que se viam de seus corpo era o esqueleto de suas mãos.

A cabeça da coisa parecida com um rato com um cachorro veio parar em meus pés sujando com sangue arroxeado.

Mesmo voltando à respirar eu ainda estava paralisada, a coisa esquelética jogou um negócio que parecia líquido em cima do outros e ele se dissolveu virando cinzas.Depois daquilo evaporar ele veio em minha direção e parando de frente pra mim, jogou o mesmo líquido na cabeça e esperou evaporar.

Quando tudo acabou ele ficou me encarnando, e mesmo que eu não consiga ver seu rosto eu o encaro também.

Levantando a mão esquelética que não está segurando a foice, ele passa o polegar em minha bochecha e diz numa voz grave grave, rouca e alta:

-Bem vinda de volta, princesa!!!-e nunca piscar de olhos ele some, e tudo está normal como se não tivesse acontecido nada e tudo tivesse normal.

Sinto mãos em meus ombros e me viro atordoada, confusa, assustada e com medo.Meu corpo fica completamente dormente assim que me viro e encontro os olhos de Christian.

-May...você está bem?-Perguntou e vejo a sua expressão preocupado.

-Chris...-sussurro antes da escuridão cair sobre mim.