Capítulo 32

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Quem é vivo sempre aparece, não é mesmo? Mais uma vez desculpa a demora pra atualizar. Amanhã já vou começar a escrever o próximo cap e assim que terminar venho correndo postar pra vcs.

Irei dar uma revisada na fic, arrumar os erros. Irei fazer a mudança de um nome que foi falado no cap 17. Porém o personagem citado não é presente na fic. Eu só acabei fazendo uma confusão.

Enfim, boa leituras. Beijinhos de polis

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POV ECHO

Às vezes eu me pergunto como seria se Madi não tivesse o câncer, ela estaria em casa nesse momento, comigo e com Roan, estaríamos comendo panquecas com frutas, Madi já estaria pronta para ir á escola, mas ela não teria conhecido a sua mãe biológica, esse é o preço de tudo? Se ela estivesse longe daqui Bellamy nunca saberia que tem uma filha, mas nada disso mudaria o destino de Octavia, como alguém pode odiar tanto a própria irmã? Tantos dias esperando por qualquer sinal delas e até agora nada, pra mim as vezes é melhor estar dormindo do que acordada esperando por alguma ligação. Confesso que uma grande parte de mim perdeu a esperança, mas a pequena parte que restou acredita que vamos encontra-las.

Roan tinha me deixado no hospital, eu estava ali para mais uma consulta de rotina, estava tudo certo com o bebê e comigo também, digo fisicamente, porém eu não sabia o que eu ainda estava fazendo ali, quando a minha consulta acabou eu apenas sentei e continuei aqui. Talvez esperando algum milagre, não, milagres não acontecem assim, acho que eu estava procurando algum jeito de fugir da realidade, essa é a resposta mais óbvia, porem a coisa mais impossível de acontecer.

- Echo? - Ergui minha cabeça e olhei pra mulher. - Está tudo bem? É algo com o bebê?

- Oi Abby. Está tudo bem. Apenas... Bom...

- Eu entendo. - Ela disse assim que se sentou. - Estar aqui é a única coisa que me deixa pensar em outras coisas.

- Eu tento pensar em outras coisas, porém é difícil. Tantas coisas acabam aparecendo e ... Bem...

- Como os primeiros passos, as primeiras palavras, o primeiro dia na escola... - Meu olhar se mantia na medica.

- O jeito que ela me olhava, eu era tudo que ela tinha e eu sempre dava tudo de mim.

- Espero que elas voltem pra nós e que elas estejam bem. - Abby sussurrou.

- Octavia é como uma filha pra você, estou certa?

- Sim, Clarke e Octavia são amigas desde os oitos anos, ela era uma criança tão quieta e na dela. Eu percebia que ela ficava a vontade em casa e era tão linda a amizade que elas tem. Oc se tornou uma filha pra mim. - Ela respirou fundo. - Se eu soubesse de tudo eu teria feito mais pra proteger ela.

- Você deu um lugar seguro, você deu amor, você é a família dela, sei que ela é grata por isso.

- Porém eu poderia ter feito mais, não só pela Octavia, pela Clarke também. Depois que Jake morreu eu passei mais tempo no hospital, eu mal ficava em casa, por minha causa minha filha passou anos achando que amar alguém não valia a pena, pensava que o amor de fato era uma fraqueza... - A médica me olhava. - Tanto tempo não sendo uma mãe presente e hoje minha filha não está aqui.

- Não vamos deixar o medo ganhar, no momento a esperança tem que ser mais forte. - Sorri de canto e vi o sorriso ser retribuído.

- Você tem razão, Echo.

- Hum, desculpa atrapalhar. - Olhei pra loira. -Abby, estão precisando de você.

- Claro, o trabalho me chama. Obrigada, Josie. - A medica se levantou. - Se precisar de algo me ligue.

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