Capítulo 3

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Lucero repete o mesmo truque da primeira vez que beijou Manuel, antes de começar a namorar, deixando-o louco para depois ir embora e ignorar as ligações dele. Isso porque mais uma vez Lucero queria se sentir valorizada por Manuel. E mais uma vez, esperava que esse truque desse certo.

Manuel se apressa atrás dela, e a segura pelo braço, fazendo Lucero derrubar as coisas que estava carregando.

- Outro dia? Você não está pensando em ir embora e depois ignorar as minhas ligações não, né? – ele a gira, ficando de frente para ela.

Lucero fica com o rosto vermelho, e tenta se fazer de desentendida: - Eu? Do que você está falando? – diz surpresa por sua estratégia ter sido descoberta.

Manuel dá um sorriso malicioso...

- Já esqueceu de quando começamos a namorar? Levei meses esperando você admitir que sim gostava de mim, e que queria estar comigo. Conheço seus truques Lucerito, e dessa vez, não vou te deixar escapar. – Disse a última frase, bem baixinho ao ouvido dela. E depois beija a sua orelha, sua bochecha, o canto da sua boca...

Lucero tenta manter a pose de difícil, mas Manuel prega um beijo em seus lábios, antes que ela tivesse qualquer ação. Lucero corresponde o beijo, explorando cada centímetro da boca dele, travando ali uma guerra de línguas afoitas, saudosas de desejo. Se beijam por longos segundos... Manuel a puxa pela cintura, colando seus corpos, e ela passa seus braços no pescoço dele.

De repente, vão parando o beijo aos poucos, com selinhos, e antes de abrir os olhos, Manuel diz baixinho: - Você me enlouquece! Esse seu corpo – Desliza as mãos pelas costas dela, por dentro da jaqueta - não consigo tirar da cabeça desde a última vez que eu te vi nua.

Lucero estava vermelha só de lembrar da última vez que o ex-marido a viu nua..., mas também, estava confusa. Queria que acontecesse algo entre eles, mas tinha receio pela relação que eles levaram anos construindo. Depois do divórcio e do programa La voz, que eles fizeram juntos, se distanciaram um pouco. Precisavam desse tempo longe um do outro. E alguns meses depois, a relação cordial, foi voltando a ter intimidade, ao ponto que ela entrava na casa de Manuel para pegar alguma coisa que ela havia esquecido de comprar no mercado.

Manuel, podia ver nos olhos de Lucero que ela estava hesitante. Assim, Manuel volta a beijá-la e Lucero corresponde ao beijo. Então ele começa a guiá-la, e sem descolar os lábios, vão sentando no sofá. Ele ajuda a tirar a jaqueta de Lucero. E, assim, a medida que o beijo vai se tornando mais intenso, Manuel começa a deitar por cima de Lucero.

Ele, começa a deslizar sua mão habilidosa por debaixo da blusa dela, quanto sua outra mão apoiava a cabeça. Suas mãos passeavam pela barriga dela e quando começa a subir Lucero para o beijo.

- Manuel, eu não sei se isso é o certo a se fazer. – Diz Lucero um pouco sem fôlego.

- Você não quer? Se não quiser, paramos aqui.

- Não é isso... é que faz tempo, estou confusa e insegura – Ela responde já se sentando no sofá, e empurrando ele delicadamente para fazer o mesmo.

- Lucerito, não precisa se explicar – Diz constrangido – Eu entendi errado, preciso de um... um banho gelado. Bate a porta quando sair?

Manuel começa a levantar quando Lucero segura a sua mão, puxa para si fazendo sentar novamente no sofá. Ela então o beija, sinalizando que já havia decidido ir até o final. Lucero passa uma das pernas por cima de Manuel, sentando no seu colo de frente pra ele. Ele a segura firme pela cintura, enquanto ela faz um movimento estimulado-o.

Manuel volta a deslizar as mãos por baixo da blusa dela, nas costas. De repente, começa a puxar a blusa para cima. Ela levanta os braços, e ele tira a blusa, deixando-a só de sutiã. Abaixa as mãos até o bumbum dela, e o aperta. Ele começa a trilhar beijos, pela orelha, pescoço, colo, chegando entre os seios dela. Manuel queria deixá-la louca, queria amá-la como nunca. Então, ainda a beijando, ele com uma mão segura as costas dela e com a outra invade a sua calça pela frente, chegando a um ponto que latejava entre suas pernas e o seu toque, a leva aos céus... Manuel, com os dedos de guitarrista. Nesse momento, ela automaticamente, agarra os cabelos dele.

- Aiiii, como eu senti falta disso! – Pensou ela - Ele sabe exatamente do jeito que eu gosto. Ninguém sabe me satisfazer como ele!

Então Manuel diz ao seu ouvido, com aquela voz rouca e cheia de desejo...

- Tira a calça...

- Eu esssstou trêmula.... Quanto tempo não me sentia, assim Manelito... – Lucero diz quase sussurrando.

- Eu sabia que você estava sentindo falta e querendo isso... agora não fala mais nada e vamos deixar rolar, eu preciso te sentir Lucero. – E dizendo isso, volta a beijá-la. Com cuidado, ele a deita no sofá, e depois começa ajuda-la a tirar a calça.

Manuel a encara, de lingerie, sedento de tesão. Ela, fica tímida, e vermelha. Ele percebe e pergunta:

- Você está bem? – Pergunta ele.

- Eu espero por isso há 10 anos! Mas... estou com um pouco de vergonha.... não sou mais igual, as coisas são... diferentes.... Meu corpo está diferente desde a última vez...

Ele a interrompe beijando-a.

- Você está perfeita. Você é perfeita! E eu te desejo tanto...

Voltando a trilhar beijos da boca até o ombro dela, ele começa a tirar o sutiã de Lucero com os dentes enquanto suas mãos ajudam puxando-o para baixo. Ele encara os seios dela nus, por um momento e depois, lambe um dos seios, enquanto trabalha com as mãos em outro.

Lucero, por sua vez, passa as pernas envolta da cintura do Manuel, e começa passar as unhas nas costas dele, por baixo da camisa. Delicadamente, vai desabotoando a cada um dos botões da camisa dele, até abrir, e depois a desliza pelos ombros dele.

O corpo dele também estava diferente. Mas Lucero não se importava com isso, porque apesar de estar um pouco diferente, sua pele reconhecia o seu toque, o seu perfume, a aspereza da sua barba roçando nela, e correspondia aos comandos da sua voz. Ele sempre mantinha a barba aparada quanto eles estavam casados, porque era como ela gostava. Mas Lucero, ainda se lembrava de quando a barda dele estava por fazer, e o roçar na sua pele, causava arrepios. Esses mesmos arrepios que ela estava sentindo hoje, porque parecia que o tempo parou, porque aquele era o homem que mexia com todos os seus sentimentos. Aquele era o homem que virava seu mundo de cabeça para baixo.

Enquanto Manuel explorava o corpo de Lucero, ela começou a desafivelar o cinto dele, abrindo a calça, e tocando o seu membro, por cima da cueca mesmo. Um pouco tímida. Era como a primeira vez de novo. Então, Manuel se levanta alguns segundos do sofá, abaixa a calça juntamente com a cueca. Lucero encara aquele membro que tanto a fez feliz.

De repente, Lucero perde a timidez, pega no membro dele e começa a massagear. Nesse momento, Manuel respira fundo e urra de prazer.

Manuel está sentado no sofá, e Lucero está entre as pernas dele, ajoelhada e ao ouvi-lo vibrar de prazer só com o seu toque, ela decide ir mais fundo... Lucero o encara, observando cada uma de suas reações, enquanto ele está com os olhos fechados. Determinado momento ele gruda o olhar dele no dela a ajudando no movimento da cabeça...

- Luceritooooooooo! - Manuel grita o nome dela.

Ela para depois de alguns segundos antes que ele exploda de prazer. Ela o encara e dá uma mordida no lábio inferior. E ele entende o sinal. A deita no tapete da sala, retira a sua peça íntima e começa a introduzi-la com a língua. Depois, passeia com os dedos por todo o corpo dela.

- Manuelito, AAAAAAhhh.... – Ela suspira quando ele a introduz com os dedos, beijando o seu ponto de prazer.

- Manuelitssssssssssssssss – Lucero tenta dizer meio ofegante.

- Você me deixa louca Manuelits, não para!!! – Ela continuava a dizer.

- A ideia é essa Lucero, te dar muito prazer, até você pedir para que eu pare. – Disse continuando e trilhando beijos - E mesmo assim eu não vou parar. – Sussurrou. - Agora relaxa e aproveita o momento, você fica ainda mais linda sentindo prazer.

Depois de alguns minutos, Manuel a penetra.

- A melhor sensação do mundo é sentir você reina! Aaaaaaah como eu queria isso, te amar de novo, sem receio. – Continuou ele.

- Não paraaaa por favor!

Ela finca as unhas nas costas de Manuel enquanto se movimenta... começa devagar e vai mais rápido, se amando desesperadamente.

Chegam ao ápice do prazer juntos. Ele a olha, nofundo dos meus olhos, e ainda dentro dela, a beija com paixão. 

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