Capítulo 4

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Lucero está deitada nos braços de Manuel, feliz, com o sorriso frouxo nos lábios... ela não consegue parar de sorrir... e olha pra ele, o amor da vida dela... Ele a segura forte, e cochicha no seu ouvido.

- Você foi incrível! Os anos não passaram pra você? Como você está em forma!... Sentia falta disso, de você, do seu corpo, do seu toque, do seu cheiro e desse seu sorriso bobo depois de fazer amor.

Ainda, tentando assimilar tudo que aconteceu, ela não responde.

- DEUS! SIM!! Vi estrelas... – Pensa.

Ela então, desliza o dedo indicador, no peito de Manuel, brincando com os pelos que ele tem ali, e pensando...

- Ei mi reina! Está tudo bem? Você nunca ficou quieta, sem falar por mais de 30 segundos. – Pergunta Manuel.

- Nada mi Rey... é só que estou com um pouco de medo.

- Medo de que? – Ele volta a questioná-la.

- Das coisas não funcionarem de novo – disse sentando - A nossa separação foi o maior fracasso da minha vida. – Ela confessou.

- Isso não vai acontecer, reina – ele disse sentando-se ao lado dela – naquela época éramos mais jovens, menos experientes, as crianças muito pequenas e o nosso excesso de trabalho nos afastou. Não vou deixar isso acontecer de novo, porque eu não posso ser feliz sem você. E só eu sei o que eu senti, todas as vezes que te via com o....

Lucero o beija. Ela não iria permitir que nada estragasse aquele momento.

Voltam a se beijar e dessa vez, sem muita pressa. Lucero começa a saborear a boca dele, a língua dele, o momento... Ele foi deitando-a novamente no tapete, e ela sente seu membro ereto, pronto para mais um round, e de repente, escutam a porta, alguém entrando...

- Pá, esqueci... – Disse Lucerito entrando.

Manuel e Lucero, se assustam. Levantam correndo, pegando suas roupas e saindo correndo nus pela casa, até o quarto de Manuel, antes que a filha deles os flagrasse. Lucero olha para aquele homem, que não era tão ágil quando o assunto era correr, e dispara a rir.

- Lucero, para - disse Manuel vestindo sua calça.

- Ela quase nos viu! Hahahahhahahahahah.... Desculpa estou nervosa. Shaushaushuaushau... Estou tentando, mas não consigo rir baixo. AHAHAHHAHAHAHAHAH

- Pá! – a menina volta a chamar

- OI!! ESPERAÍ! JÁ VOU -Gritou Manuel – Lucero, entra no banheiro e veste sua roupa – disse baixo para ela.

- Pá! – Lucerito estava atrás da porta. - Tem alguém aí com você?

- Não, claro que não.... quem estaria? – Disse vestindo a camisa. E saindo do quarto para encontrar a filha.

- Não sei. Mas é que eu achei isso aqui jogado na sala. – Disse a menina.

Foi então que Lucero se dá conta....

Ela pegou as suas roupas e saiu correndo, mas deixou cair aquele pequeno pedaço de renda vermelha, que acabou ficando para trás.

- Meu Deus! Minha calcinha ficou lá! – Lucero começou a dizer devagar para si mesma - E o pior de tudo, a minha filha está com ela na mão e mostrando para o seu pai. – Pensou, colocando a mão na testa.

Manuel não sabe a como reagir e começa a gaguejar. E Lucero, que ficou dentro do quarto dele, começou a respirar tão rápido de nervosismo que passa a hiperventilar...

Calma Lucero... – dizia para si mesma, ainda tentando ouvi a conversa.

-Ahhh, é.. é.. – Manuel tenta dizer algo tirando a calcinha da mão da filha.

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