Capitulo 42

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Por Isabelle

O parlamento voltou e aprovou a mudança da lei. Nós dias que seguiram, se preparou o maior casamento que esse país já teve. 

Meu desejo, seria apenas uma cerimônia simples, mas como meu pai disse, o meu casamento é um evento que atrai Lucro para o Brasil.

Tudo foi planejado o mais rápido possível, para isso se montou uma força tarefa com os melhores organizadores do Brasil.

A pedido do meu pai, defini Pedro como terceiro chefe das forças armadas brasileiras. Com isso, ele seguirá a tradição da família e se casará com trajes militares.

Meu pai fez questão de ir conversar com Pedro antes do casamento, mas minha mãe não saiu do meu lado em nenhum momento.

-— Estou muito nervosa, mamãe.

— Fique calma. Pense: é apenas um casamento! Repita comigo. É apenas um casamento!

— É apenas um casamento... Não, mamãe, não é. É um casamento transmitido para bilhões. E se ele desistir?

— Você acha que o Pedro irá desistir? Não viaja, Isabelle.

Me olho pela última vez antes de seguir para o encontro do meu pai.

— Você está linda, Filha. É a noiva mais linda da história desse país.— Ouço a voz do meu pai e me viro.

— Obrigada, meu pai.

— Vou evitar palavras, pois você está emotiva e isso irá te fazer chorar. — Disse Meu pai

— É melhor assim— Disse minha Mãe rindo. — Vou indo com a Paula, vejo vocês já igreja.

Minha mãe beijou minha testa e se retirou do meu quarto.

Meu pai está certo, estou emotiva e isso aumenta devido a gravidez.

Nos últimos dias tenho me emocionado assistindo desenho animado.

Tento não pensar em muitas coisas, para não derramar lágrimas e estragar o trabalho de horas.

— Filha, chegou a hora— Disse meu pai e estendeu a sua mão.

Descemos as escadas em direção a entrada principal, meu pai cumprimentou um dos guardas que abre a porta.

Vejo a Carruagem com o brasão do império.

Os guardas ajudam meu pai a subir primeiro e depois me ajudam a subir.

A imperial guarda de honra montada seguiu na frente e aos poucos a Carruagem começou andar.

Um helicóptero sobrevoa o palácio.

Ao se aproximar dos portões, consigo ouvir o público ao lado de fora.

Os portões são abertos, e passamos pelo público que respeita as grades instaladas.

Meu pai acena para o povo como se fosse a primeira vez. Por todo o trajeto de São Cristóvão até o centro, percebo as ruas lotadas com pessoas com bandeiras do Brasil.

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