capítulo-4

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Por Isabelle

Eu não acredito que estou fugindo. Certeza irei ouvir muito quando voltar para o Palácio, mas eu não posso viver uma vida sendo controlada e me sentir presa atrás de muros.

— Vamos para praia— Falou Ana Beatriz assim que corremos para dentro de um carro em que o amigo de Giulia está dirigindo.

— Isso vai dar ruim— Respondeu o amigo de Giulia.

— Isabelle, esse aqui Victor e esse é

— Pedro— falei cortando Giulia— nos esbarramos mais cedo.

— No caso ele derrubou a princesa do Brasil no chão— Disse Victor.

— Eu serei cancelada pelo seu pai— Falou Ana Beatriz rindo.

— Amiga, ele já te acha uma influência ruim.

👸👑

Victor parou o carro na orla da praia

— Que lugar é esse aqui? — perguntou Pedro. 

— a princesinha do mar— Respondi.

— É Copacabana, Pedro— Completou Giulia.

— Gente, a gente vai para areia assim?— Me referi as roupas.

— Eu vou de cueca e tô nem ai— Falou Pedro.

— Amiga, já estamos fazendo merda, então se solte— Falou Ana Beatriz.

Os meninos saíram do carro apenas de bermuda

Ah, dane-se.

Segui minhas amigas e retirei minha roupa.

Corremos para areia da praia.

A praia não está cheia, mas há algumas pessoas andando na orla.

— Isso vai dar merda— Falou Victor

— Victor, não vai dar merda— falou Giulia.

Eu quero sentir a água do mar. Esse direito me é tirado por meu pai não achar apropriado.

Deixei eles na areia e fui para o mar.

Senti água em contato com o meu corpo, olhar para imensidão do mar e se sentir finalmente livre.

Observo Pedro e o acho muito bonito. O vejo se levantando e vindo na direção do mar.

Alguns segundos depois ele já está ao meu lado.

— É a primeira vez que você vem na praia?— Me pergunta

— Sim. Eu estou me sentido tão livre. Eu não vejo muros, eu vejo o mundo e ele é tao grande.

— Ficar presa deve ser uma coisa muito ruim, né?

— Pedro, eu odeio ser uma princesa. Eu não escolhi isso e acredito que ninguém escolheria. Eu não sou exemplo de nada e muito menos quer ser. Eu quero ser apenas uma pessoa vivendo a vida e curtindo cada momento dela.

— A vida passa muito rápida e eu posso te dizer isso.

Encho minha mão de agua e jogo na cara de Pedro.

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