3. Linguagem do Amor

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Olá olá olá, como vocês estão??? Ainda estou surtando com o fato da história ter quase 700 views sendo que não tem nem cinco capítulos kkkkk obrigada mesmo por todo apoio que vocês estão dando para essa história, significa muito.

Gostaria de agradecer/dedicar a Thay, ela está revisando e irá revisar todos os capítulos daqui para frente para que eles sejam postados bonitinhos para vocês!

Para o capítulo de hoje sugiro as músicas: Thinking About You da Norah Jones, Ordinary People e Save Room do John Legend.

Boa leitura:


Por conta do tempo estranho e por me conhecer bem, optei por colocar um moletom branco com os dizeres "always cold", um short que mal aparecia por conta do moletom dois números maiores que o meu e calcei minhas botas de cano baixo. Sequei meu cabelo e passei uma maquiagem bem simples, apenas para a minha cara de exausta, após um longo dia de gravações, não ficar tão aparente.

Stefania iria chegar a qualquer momento, então fiz questão de conferir se todos os possíveis cômodos que ela veria naquela noite estavam perfeitamente arrumados e limpos, parando em último lugar na cozinha. Havia me empenhado bastante para descobrir o melhor restaurante italiano de toda Los Angeles já que eu não poderia cozinhar para ela naquela noite; por não saber exatamente qual era o prato favorito de Stefania, acabei comprando três diferentes e ela escolheria qual seria o seu favorito.

Andei rapidamente em direção a porta assim que ouvi a campainha, destranquei a mesma e abri um largo sorriso ao abrir a porta.

Antes mesmo que eu pudesse colocar meus olhos em seu rosto, o perfume forte e maravilhoso de Stefania me envolveu e antes que sequer pudesse falar algo, a mulher me abraçou, me pegando totalmente de surpresa.

- Oh, me desculpe, eu sempre esqueço que vocês americanos não gostam de tanto contato assim. - se afasta e eu dou risada.

- Eu gosto, eles só me pegam de surpresa! - dou um passo para o lado, dando espaço para ela entrar. - Por favor, entre e sinta-se à vontade.

Stefania vestia uma calça jeans clara de cintura alta e uma blusa preta justa de mangas compridas, notei que ela tinha uma jaqueta em uma das mãos e na outra a sua bolsa.

- Como passou o dia?

- Muito bem e você?

- Tudo certo, trabalhei bastante. - comentei, fazendo o caminho para a cozinha. - Caso queira deixar a sua bolsa e jaqueta sobre o sofá, pode deixar.

- Sua casa é incrível!

- Obrigada. - podia notar ela observando cuidadosamente tudo à sua volta. - Está com fome? Ou posso oferecer um vinho antes de comermos algo?

- Vinho soa perfeito.

Havia ajeitado a mesa do meu quintal, o lado externo da casa era onde eu estava acostumada a receber as pessoas, mas acabei mudando de ideia e achando que talvez fosse melhor se sentássemos na sala, já que da cozinha eu poderia ter uma visão melhor de Stefania caso precisasse fazer algo no outro cômodo.

Ela estava tímida em estar ali e eu me sentia nervosa, mas pude perceber que ela queria quebrar todo aquele contato estranho entre nós da melhor maneira possível, tanto que ela logo começou a falar sobre a minha atuação nas primeiras temporadas de Station 19. Stefania havia assistido tudo e por suas palavras, era notável que compreendia a personagem complexa que Maya era.

Maya era bem o oposto de mim, mas ainda assim eu amava essa personagem com tudo de mim, principalmente por ser tão complexa e ter tantas camadas a ser explorada pelos roteiristas. Alguns telespectadores apenas não compreendiam a personagem e decidiam apenas julgá-la ou enxergar todas as suas atitudes de maneira maldosa.

Damme Un BacioOnde histórias criam vida. Descubra agora