29. Luto

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Oi pessoal, como vocês estão???

Vim trazer mais um capítulo para vocês, por conta de preguiça e ressaca eu não corrigi e peço desculpas por isso KKKKKKK

Não esqueçam de deixar aquele voto maroto e alguns comentários para ajudar com o engajamento da história e consequentemente eu também descobrir mais sobre a opinião de vocês em relação a história ♥

Boa leitura:


- Onde você está?

- No meu trailer. - respondo ajeitando a gola da camisa do figurino.

- Achei que você não ia gravar hoje. - minha irmã franze o cenho, confusa.

- E eu não ia, mas mudaram os horários e então minha assistente foi resolver os problemas da mudança da casa. - mexo as mãos, levemente nervosa - Tem tanta coisa para empacotar e boa sorte sorte pra ela porque eu não tenho ideia por onde eu iria começar... - nego com a cabeça.

- Então ela disse que não queria filhos?

- Sim e eu fiquei totalmente chocada porque eu jurava que Danielle era do tipo que queria uns três ou quatro filhos. - dou de ombros, ajeitando o celular que parecia que ia cair da onde estava apoiado.

- Bem, eu achava que você era assim e né...

- Nós não falamos tanto sobre o assunto, mas o pouco que conversamos ela deu a entender que não queria filhos, mas que estaria disposta a se casar comigo em algum momento. - suspiro sorrindo.

- O que você faria se ela dissesse que queria filhos?

- Por mais que isso fosse me machucar muito, eu iria dizer que eu não quero e que não tenho perspectiva nenhuma de mudar. Que já é uma certeza e algo que eu decidi há muito tempo atrás. - coço minha testa - Nós teríamos que terminar porque né... mas ela... ela é perfeita. Sério, Daniela, você precisa conhecê-la o quanto antes e eu mal posso esperar para ver todos vocês juntos.

Minha irmã me encara por longos instantes e então sorri de canto, assentindo.

- Você está brilhando. Sério, faziam anos que eu não te via tão feliz assim, Stef e se ela é um dos motivos para isso, nada me fará mais feliz do que apoiar vocês. - sorrio tão largo que acho que minhas bochechas irão rasgar. - Estou esperando as fronteiras abrirem e as crianças entrarem de férias, então podemos combinar de...

- Nós também estamos esperando a fronteira abrir, Danielle disse que fará questão de abrir sua agenda, nem que seja por duas semanas para conseguirmos viajar para a Itália passar um tempo com vocês. - assente e eu checo o horário.

- Mamãe iria amá-la. - fico em silêncio e comprimo meus lábios - E iria amar o quanto ela te faz feliz. - mordo meu lábio inferior - Você sabe, não sabe? - concordo com a cabeça e respiro fundo para não chorar.

- Eu não tenho dúvidas e... - alguém bate na minha porta - Eu preciso ir, nos falamos mais tarde? - concorda com a cabeça - Eu te amo, mande um beijo para todo mundo. - jogo beijos e ela faz o mesmo, desligando em seguida.

Falar da minha mãe era um tópico bem sensível, doloroso e sufocante em muitas das vezes. Era surreal pensar que já faziam anos que ela não estava mais presente e ainda mais estranho pensar que ela não faria parte dos próximos grandes momentos da minha vida.

Minha mãe sempre foi uma das maiores fãs do meu trabalho, além de ser a pessoa que mais me apoiou e incentivou, mesmo sabendo que a carreira no mundo das artes não era algo que poderia vingar facilmente. Ela nunca conseguiu me ver nas telas como Carina DeLuca, ou ganhando todo o reconhecimento que eu estava conquistando nos últimos tempos e isso conseguia ser muito frustrante.

Damme Un BacioOnde histórias criam vida. Descubra agora