Olá!
Presta atenção aqui, esse não é um romance comum nem um conto de fadas. Você vai entrar em uma história intensa sobre como um humano com um passado complicado e uma mente muito filosófica - Charlie - quase virou a janta de um vampiro rockstar...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
- Vamos irmãozinhos, temos que sair daqui rápido. – Lis disse com a voz fina carregada do inglês britânico polido. Charlie voltou a se assustar com a repentina aparição dela no palco, mas antes mesmo que pudesse perguntar sobre Yves, ela continuou a falar - Ele e Lucius vão conversar. Mas precisamos ir, não esquenta a cabeça Charlie! Já já você estará com ele de novo.
E ainda na mesma energia, ela avançou para Shilah, menor que ele e o olhando debaixo, cheia de curiosidade. Lhe estendeu a mão para cumprimentá-lo.
- Eu nunca vi ninguém como você antes! - e o olhava dos pés a cabeça, mas teria tempo para dizer sobre isso depois. Tomou a dianteira junto deles todos, pelo caminho com os seguranças após Monique ir pegar o pagamento com o produtor e finalmente poderem subir na van para partir. Monique entendeu o que havia acontecido assim que a viu, eles haviam cumprido o que falaram de ajudar.
- Wakan Takan kici um, que o grande espírito te abençoe, senhorita. – Respondeu Shilah em agradecimento, deu a mão a ela.
Lis tomou a mão de Shilah com as suas duas, parcialmente aquecidas, pois de fato teria bebido o suficiente antes daquele encontro. As balançou, sorridente ainda, ainda mais curiosa pela língua que o outro usara, até então desconhecida por ela.
- Grande espírito?! Oh, mas você pode me falar sobre ele? Não o conheço também. Tem haver com as lendas dos americanos? Acho que Lucius tem um grande livro sobre isto. Não sei, devo ter visto, mas não consigo saber agora, estou muito agitada! Eu o vi ontem, consegui ver que estava procurando o grande irmãozinho, mas Charlie é muito parecido mesmo, que terrível! Você quase o matou! - E seja por acessar a mente de Shilah ou por puxar em Charlie estas memórias todas, ela ia dizendo sem parar um segundo sequer.
- O que Lucius quer com o Yves? Ele não parecia muito feliz em ajudar, Lis. - Monique perguntou a Lis.
Charlie acendeu seu cigarro, a voz de Lisbeth atiçava uma pequena irritação dentro de si, achava aquela falação toda quase insuportável devido a todo o contexto em que estavam. Quando entrou na van, sentou-se ao lado de Monique, desejoso de se afastar de Lisbeth e seus poderes da mente e sua socialização com os demais vampiros. Monique não se irritava, pelo contrário, ouvir Lis falar e explicar lhe trazia certo alívio. Distração, talvez.
- Ah, eu não sei. Conversar sobre muitas coisas, não sei quais delas. Ele ajudou, foi muito louco, não foi? Eles pegando fogo. PUUUUUFFF! E viraram pó. É muito legal isso de explodir os outros, um dia vou fazer isso também. Mas acredite, ele vai levar o Yves pro hotel depois de acertarem os pontos, ele cuidará de Yves como cuidou de mim daqui em diante. É um verdadeiro patrício. Ele fez uma promessa.
- É um poder muito louco, Yves contou que já havia visto, mas não sabia fazer. Então foi Lucius... - Comentou Monique.
Isto fez Charlie a olhar através do retrovisor. Eram muitas informações ao mesmo tempo, mal podia acompanhar. Emendou em outro cigarro, tinha as pontas dos dedos muito geladas pelo nervosismo. Onde estava Yves? Estava bem? Poderiam confiar mesmo de que Lucius o devolveria? E aqueles monstros mascarados? Teriam de fato se acovardado?
