Um Sonho Popstar (Juke - JATP)

Capítulo 27 - Off (+18)

𝙻𝚞𝚔𝚎

Em uma dessas minhas visitas ao estúdio para ajudar Julie com alguma música, lembrei de algo que falei para ela no dia que saiu da antiga gravadora. A cacheada estava estressada sem conseguir achar a melodia certa e só faltava explodir o local, assim como as pessoas que ali estavam. Sabia que ela precisava relaxar um pouco, não ia conseguir criar nada se continuasse daquele jeito, mas eu tinha um plano. Puxei minha namorada para o canto da sala e ela ficou irritada por ter a atrapalhado.

- Ei, tenho uma surpresa - falei animado com um sorriso malicioso e ela não deu muita atenção - vou inventar uma desculpa para sair daqui e depois te mando uma mensagem, mas tem que prometer que vai me encontrar.

- Luke, não é hora para brincadeiras. Preciso terminar essa música ou vou surtar - disse se distanciando e segurei seu braço. Se fosse possível, tinha me matado apenas com o olhar - eu não vou sair desse estúdio até finalizar isso, entendeu? - respondeu grosseiramente, mas não me importei. Já passei por momentos como esse e sei como são irritantes e desgastantes.

- Cacheada, você precisa se desligar um pouco e posso te ajudar com isso. Lembra do que falei naquela tarde? - ela me olhou confusa tentando compreender o contexto da conversa - a tarde que você saiu da gravadora, que a gente se divertiu pela casa - Julie arregalou os olhos e conferiu se alguém tinha escutado, mas todos estavam muito ocupados.

- O que você está tramando? - ela perguntou tentando esconder o sorriso - nós estamos em local de trabalho.

- Com nossas agendas diferentes, sei que talvez precise esperar muito para esbarrar por aqui e eu quero cumprir logo tudo aquilo que falei, você quer também - nos encaramos por um longo tempo e percebi o desejo no seu olhar - só fica de olho no celular, ok? - ela assentiu e dei um beijo rápido.

Avisei para todos que meu pai havia saído com o carro e minha mãe precisava da minha ajuda para resolver algumas coisas na rua. Me despedi e falei para Julie que podia mandar mensagens se precisasse da minha opinião, ela revirou os olhos e mandou eu sair logo, pois sua "sogra" estava esperando. Fui até o banheiro feminino mais distante e parecia um foragido olhando para todos os lados conferindo se ninguém estava me seguindo, abri a porta e perguntei se havia alguém ali dentro. O local estava vazio e me tranquei em um box para mandar a mensagem para a cacheada, parecia que meu coração ia sair pela boca por causa da adrenalina. Se alguém nos encontrasse, a coisa ia ficar séria. O combinado era ela entrar no banheiro e me chamar só quando checasse se o box do meio era o único trancado.

- Patterson? - escutei Molina sussurrando meu nome e senti o calor tomando conta do meu corpo. Abri a porta e a puxei rapidamente para dentro, dando vários beijos pelo seu rosto e pescoço - você é louco? O que está fazendo? Podem nos encontrar aqui - perguntou sem me distanciar e levando suas mãos até meu cabelo.

- Eu sei, mas lembro que se arrepiou quando falei sobre te fuder no trabalho - a encostei na divisória de plástico entre um box e outro e colei nossos corpos, percebi sua respiração ficar mais acelerada - você precisa se distrair, cacheada. Tá estressada demais hoje. E fontes afirmam que o melhor jeito de fazer isso é transando com o namorado - falei com um sorriso no rosto enquanto abria os botões da sua camisa e deixava uma trilha de beijos pelos seus seios.

- Fontes da sua cabeça, né? - perguntou me puxando pelo cabelo e uniu nossos lábios. O beijo era urgente, ela queria mais do que eu. Aquilo me deixou excitado e encostei meu pau para ela sentir o volume, é isso que Molina causa em mim. Julie gemeu baixo e aprofundei o beijo, minha camisa estava colada no meu corpo, havia um fogo dentro de mim e eu precisava tentar apagá-lo sentindo o gosto da minha namorada. Me pegando de surpresa, a cacheada nos separou balançando a cabeça - essa é uma péssima ideia, vão nos escutar. Podemos terminar o que começamos aqui mais tarde em casa.