Ao acordar em seu quarto de hotel no Havaí, Logan descobre ter passado a noite com uma estranha mulher. Mas não "passado" à noite sexualmente. A estranha entrou em seu quarto, tirou as roupas, deitou em sua cama e dormiu.
E tudo começa a partir dai...
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Logan
Paro em frente ao espelho encarando meu reflexo. Ainda sinto meu coração batendo acelerado. O que foi isso? Quanto tempo não sinto essa sensação.. Pelo visto eu realmente sentia falta de toda a adrenalina e velocidade. Não acredito que mesmo após meu acidente eu ainda possa gostar de me arriscar e descobri isso tudo graças a mulher de cara amarrada que me espera lá fora.
Só consigo ficar mais curioso a seu respeito, por que todo seu medo em tirar os óculos escuros? O que Kayla esconde de tão ruim? Não tocarei mais no assunto por enquanto, por mais que ela tenha me pesquisado não quero que sinta o mesmo desconforto que senti. Me ocupo em trocar a meia elástica e verificar se realmente a prótese faz o prometido. O modelo X3 faz realmente jus ao nome. Parece que toda a água não a danificou e ainda funciona perfeitamente bem. Coloco calças limpas e uma camiseta branca. Deixo o tênis de lado por estar molhado.
Abro a porta do banheiro vendo o pequeno restaurante vazio e vou até a mesa sentando-me onde estão nossas coisas. Olhando em volta pego o cardápio dando uma espiada no que tem de opção para comer.
_ Deixe-me por seu calçado perto do fogo, vai ajudar a secar mais rápido. _ A senhorinha os tira de meu lado levando para dentro. _ Menina pode se trocar!
Entrando no restaurante Kayla passa sem me olhar e entra no banheiro trancando-se lá por um bom tempo. Queria ser capaz de ler seus pensamentos, é realmente difícil decifrar uma pessoa como ela. Em um momento cria toda uma história sobre passarmos o dia fora para levar o pato até um santuário, e do nada aqui estamos após pegar um avião de papel. Não acredito que segui uma completa estranha e ainda embarquei nessa coisa louca. A dona do restaurante vem até a mesa colocando um copo à minha frente. Bebo o que parece ser um chá morno esperando Kayla retornar para fazermos o pedido.
O som da porta sendo aberta me faz levantar, não sei porque faço isso, mas é quase que automático. Usando um vestido branco ao contrário de mim, noto que ela trouxe algo para calçar. Aproximando-se da mesa vê o mesmo copo e pega tomando em um só gole.
_ É um chá, ela cisma em dar isso para quem cai na água. Para não pegarmos um resfriado pela temperatura fria. _ Diz sentando-se na cadeira. _ Senhora duas saladas, arroz e apenas um deles leva peixe. O outro sem nenhum animal, e presunto também deixa de fora.
_ Tudo bem.
Sento-me de volta e a encaro sem dizer nada. Seus cabelos ainda estão molhados e algumas gotas de água escorrem por seu pescoço seguindo o caminha para dentro de sua roupa, as alças finas da peça me fazem notar a marca de sol presente em sua pele.
_ Quer escolher mais alguma coisa? _ Pergunta coçando a testa.
_ Não, o que pediu é suficiente. _ Respondo tirando minha atenção dela. Não quero que isso fique estranho, acho que fiquei tempo demais encarando seu rosto. A mulher pode realmente interpretar isso mal, ainda mais após cairmos do bote. Quero dizer, faz tempo que não toco em.. Deixa para lá. _ A quanto tempo você faz isso?